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Apraxia e Autismo: compreenda a relação entre as condições e o impacto na fala

Vocês por acaso já ouviram falar em apraxia da fala? Muitos pensam que essa condição está diretamente ligada à existência do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Porém, antes vamos explicar a todos vocês sobre o que isso se trata e quais os sintomas e desafios encontrados por pais, profissionais e as próprias crianças no que diz respeito à comunicação verbal.

O que praxia?

É a habilidade de cumprir corretamente uma sequência motora, sendo que a criança ou adulto não pode ter uma lesão, um visível déficit ou fraqueza na área motora estudada.
Nesses casos, as pessoas sabem o que querem falar; elas têm em mente o que desejam falar, mas encontram obstáculos quanto ao exercício motor da fala, por exemplo.

O que é a apraxia?

Nesse caso, a apraxia pode ser definida como a inabilidade de cumprir uma sequência motora em algum lugar do nosso corpo. A apraxia da fala é a dificuldade absoluta de se comunicar pela comunicação verbal. A apraxia está geralmente ligada a algum caso de paciente que sofreu um derrame cerebral; foi diagnosticado com algum tumor, um trauma craniano ou uma hemorragia cerebral.
No entanto, muitas pessoas confundem a apraxia com a dispraxia. No caso do autismo, por exemplo, é preciso ter muita atenção quando referimos a real situação enfrentada pelo pequeno. Mas é importante sabermos o que é a dispraxia.

O que é dispraxia?

A dispraxia é quando o indivíduo já nasce ou demonstra, nos primeiros anos de vida, alguma dificuldade que pode afetar o seu desenvolvimento infantil, sobretudo no que diz respeito ao cumprimento de uma sequência motora de fala. Na dispraxia não há uma ruptura. Ao longo do crescimento da criança, os pais vão percebendo esse déficit na fala.

Onde ocorre a confusão entre a apraxia e a dispraxia?

Muitas pessoas confundem a apraxia e a dispraxia em função de ambos afetarem a articulação sequencial de fonemas durante a fala. A diferença é que apraxia é adquirida e a dispraxia é inata, ou seja, a pessoa nasce com ela.

Uma criança com autismo pode apresentar essas condições?

Na verdade, tendo em vista que a dispraxia está inteiramente ligada ao desenvolvimento, a criança com autismo pode ser dispráxica. Mas é preciso ficar atento quanto a alguns equívocos, como o fato de o pequeno usar ecolalias (e que nem sempre significa que a criança conviva com o transtorno).
A dispraxia de fala pode ser um sinal de um transtorno neurológico. É necessário identificar, pois pode estar ligado às síndromes genéticas, deficiência intelectual, TDAH, TEA, quadros epiléticos. Isso leva a problemas não só de expressão, mas é muito comum a criança ter problemas de desenvolvimento da aprendizagem da leitura e da escrita.

Por que isso acontece?

A associação entre ambos (a dispraxia e o autismo) pode acontecer. Essa criança tem a possibilidade de manifestar um distúrbio de comportamento interligado à dispraxia. As mesmas áreas do cérebro responsáveis pela praxia de fala são áreas que também têm responsabilidades sobre a linguagem como um todo, sobre a estruturação da linguagem e a formação do processo de leitura e escrita. A partir do diagnóstico, então, é preciso fazer a terapia fonoarticulatória.

Quais são os profissionais ideais?

Especialistas das áreas médicas e não médicas são capazes de lidar com esses casos, mas é necessário que eles conheçam os caminhos que devem ser tomados para oferecer aos pequenos as alternativas satisfatórias. Pediatras, neuropediatras e fonoaudiólogos são os principais.
 
Blog_neurosaber_-_Dr_Clay_Brites Apraxia e Autismo: compreenda a relação entre as condições e o impacto na fala

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14 respostas em “Apraxia e Autismo: compreenda a relação entre as condições e o impacto na fala”

Boa noite. Meu filho de 3 anos tem TEA e está em tratamento desde o início do ano. Ele tem ecolalia, imita principalmente os sons que escuta nos desenhos que assisti. Fala uma ou outra palavra. Será que um dia ele vai falar?

Olá Fabiana, por motivo de lei não fazemos nenhuma orientação online , procure sempre profissional pessoalmente que irá avaliar o caso
e te dar uma resposta assertiva e responsável .

olá!! gostaria de saber melhor sobre, autismo, tenho neto 2 anos 3 meses, e percebo algumas citações sobre autismo que me deixa na duvida. Tenho lido muito sobre ,mas gostarias de mais informações.

Minha filha tem 4a 1m. Ela entendi tudo que gnt fala.. mas quer responder nossa conversa.
não sai. po que tem dificuldade de expressar as palavras. mas fala algumas palavras fáceis. tipo papai , mamãe, q é ixu? etc….Será q ela vai falar?

olá Eriberto, tudo bem ? Sem avaliação não podemos dar uma orientação
precisa sobre caso .
É importante buscar um especialista para lhe dar melhores informações e orientação para uma
intervenção.De qualquer forma , temos conteúdos no youtube.com/neurosabervideos e também em nosso
blog que podem te ajudar em muitas questões.

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Quero comprar um presente/brinquedo para uma criança autista, ela tem 5 anos. Gostaria que fosse algo que a estimulasse , principalmente a fala.
O que posso comprar e onde.

Meu filho esta em fase de analise ainda, suspeita de TEA e agora de dispraxia da fala….. o único site que encontrei sobre a relacao entre essas duas condições foi o de vocês, então vim aqui apneas agradecer.

Dispraxia motora e da fala (apenas corrigindo)….. só tenho duvidas se o TEA pode vem assiciado da dispraxia, ou se é um ou o outro

Boa tarde!
Ainda persiste a dúvida da diferença entre Apraxia e dispraxia.
Outro aspecto, minha filha tem treze anos foi muito estimulada, desde pequena, com fonoaudióloga, também no centro de autismo, na escola regular, no teatro e agora na escola especial. Continua com distúrbio na fala, portanto não é apenas uma questão de ser estimulada. É muito mais complexo que isso!

Olá Angélica,
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Atenciosamente,
Equipe NeuroSaber

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