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4 dicas de Neuroalfabetização, na prática

4 dicas de Neuroalfabetização, na prática

O surgimento da Neuroalfabetização vem como uma ferramenta poderosa no contexto educacional, já que oferece informações valiosas para o aprendizado eficaz das nossas crianças.

Neste texto, exploraremos a compreensão e aplicação prática desses conceitos, por meio de quatro dicas essenciais para tornar a neurociência acessível e útil no dia a dia da sala de aula.

O que é Neuroalfabetização?

A Neuroalfabetização refere-se à compreensão dos princípios fundamentais de como o cérebro funciona, aprende, processa informações e se desenvolve ao longo da vida.

Além disso, esta compreensão é crucial para os professores, pois lhes permite adaptar as suas práticas de ensino conforme as necessidades individuais dos alunos, otimizando assim o processo de ensino e aprendizagem.

4 dicas de Neuroalfabetização, na prática

Para que você tenha sucesso em sala de aula, separamos algumas dicas importantes que vão te ajudar.

1. Estimule a exploração sensorial:

A exploração sensorial é fundamental para o desenvolvimento cognitivo das crianças, pois ativa múltiplas áreas do cérebro. Além disso, ao estimular a exploração de diferentes texturas, estamos promovendo a conexão neural e a capacidade de processamento sensorial.

Exemplo: Monte uma estação de exploração sensorial com recipientes de diferentes texturas, como arroz, algodão, areia e massinha. Além disso, incentive as crianças a mexer, sentir e descrever as sensações táteis de cada material.

2. Brinque com sons e ritmos:

A exploração de sons e ritmos é uma forma poderosa de estimular o desenvolvimento auditivo e linguístico das crianças. Além disso, ao experimentar diferentes sons e ritmos, estamos fortalecendo as conexões neurais envolvidas na percepção auditiva e na consciência fonológica.

Exemplo: Organize uma sessão de música e movimento, onde as crianças possam experimentar diferentes instrumentos musicais e criar ritmos corporais. 

3. Use jogos de encaixe e classificação:

Os jogos de encaixe e classificação são excelentes para desenvolver habilidades de resolução de problemas e pensamento lógico. Portanto, ao desafiar as crianças a organizar e categorizar objetos, estamos promovendo a organização mental e o desenvolvimento de habilidades de discriminação visual e cognitiva.

Exemplo: Proporcione blocos de construção coloridos e desafie as crianças a organizá-los por cor, forma ou tamanho. Ou monte quebra-cabeças com imagens simples e incentive os pequenos a completarem as figuras.

4. Conte histórias interativas:

As histórias interativas não apenas estimulam a imaginação e a criatividade, mas também fortalecem as conexões neurais associadas à linguagem e à compreensão. 

Exemplo: Após ler uma história, faça perguntas que estimulem o pensamento crítico, como “O que você faria se estivesse no lugar do personagem?” ou “Como você acha que a história terminará?”. Portanto, encoraje as crianças a expressarem suas ideias livremente.

Em resumo, implementando essas dicas simples no dia a dia da sala de aula, os educadores podem promover uma experiência de aprendizado mais rica e eficaz para as crianças. Ao estimular diferentes áreas do cérebro por meio de atividades sensoriais, narrativas interativas, jogos e movimentos, estamos preparando os alunos não apenas para a alfabetização, mas também para desenvolver habilidades cognitivas essenciais.

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Referências:

MARANHAO, Samantha Santos de Albuquerque; PIRES, Izabel Augusta Hazin. Funções executivas e habilidades sociais no espectro autista: um estudo multicasos. Cad. Pós-Grad. Distúrb. Desenvolv.,  São Paulo ,  v. 17, n. 1, p. 100-113, jun.  2017 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-03072017000100011&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  29 abr.  2024.  http://dx.doi.org/10.5935/cadernosdisturbios.v17n1p100-113.

SILVA, Daiane Marques; VAL BARRETO, Gustavo de. Contribuições da neurociência na aprendizagem da leitura na fase da alfabetização. Rev. psicopedag.,  São Paulo ,  v. 38, n. 115, p. 79-90, abr.  2021 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862021000100008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  29 abr.  2024.  http://dx.doi.org/10.51207/2179-4057.20210007.

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