Agressividade no TEA: saiba o que fazer
O Transtorno do Espectro Autista não é algo que deve ser colocado em uma fôrma. A síndrome é caracterizada por diferentes aspectos, sobretudo em pacientes que convivem com ela. No entanto, mesmo como toda a diversidade encontrada no TEA, podemos afirmar que existem alguns pontos que tendem a ser notáveis, pelo menos em uma parte considerável das pessoas com autismo: a dificuldade de se expressar.
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Existe alguma peça-chave para a agressividade no TEA?
O problema da comunicação pode ser o detalhe para os casos que revelam a agressividade no TEA. A maioria dos episódios que envolvem algum surto é causada pelo estresse da criança ou jovem, principalmente aqueles que não encontram facilidade para falar o que quer, o que não quer, o que incomoda, o que irrita, etc.
As pessoas neurotípicas costumam se queixar diante de alguma situação. Todos nós usamos as palavras, os gestos e até mesmo o olhar para reprovar aquilo que não nos deixa bem. Com os autistas isso nem sempre é possível. Muitos deles não têm esse domínio, o que ocasiona em uma chateação extrema. O resultado final é a agressividade, como o ponto máximo de estresse.
Agressividade e TEA não são sinônimos
Jamais devemos pensar que a agressão é uma peculiaridade do autista. O detalhe está em alguns fatores que podem ser completamente trabalhados a fim de que essa irritação seja diminuída.
O que pode levar a esse quadro de agressividade?
Cada paciente com autismo tem uma diferença. Existem aqueles que convivem com muita ou baixa capacidade sensorial (olfato, visão, paladar, audição, entre outros); junto dessa característica, a criança pode evitar qualquer coisa que cause sensação de aperto, literalmente falando (roupa colada e abraços).
Outro detalhe é quando ela deseja fazer algo, mas não consegue passar a mensagem ao seu interlocutor. Por conta desses estímulos irritantes, o autista não sabe como se comportar diante de tal incômodo.
O que fazer quando a criança ou adolescente ficar agressivo?
– Identifique algum sinal que possa significar o estresse, entre eles estão incluídos: cara fechada, tensão muscular, cabeça baixa, isolamento;
– Afaste-o de ambientes tumultuados (com muitas pessoas ou ruídos);
– Mantenha sempre a calma;
– Não grite e não sacuda seu filho para repreendê-lo;
– Tente criar um código de comunicação entre vocês para que a criança consiga se expressar, mesmo que por meio de gestos e expressões;
– Não tente impor nada;
– Em caso de birras ocasionadas por alguma negativa, ofereça alternativa ao pequeno;
– Apresente algo que a criança goste: uma brincadeira, uma imagem, um joguinho, um desenho animado;
– Ofereça um ambiente que seja confortável ao pequeno.
A importância do acompanhamento médico
Qualquer dúvida sobre o TEA, intervenções e medicamentos voltados para pacientes autistas; o especialista deve ser consultado. Somente com ajuda profissional, pais e responsáveis têm a orientação necessária para amenizar determinados efeitos causados pelo estresse. Através do contato com o médico, seu filho pode conviver com a síndrome sem abrir mão da qualidade de vida.
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3 Comments
Sinto muita dificuldade quando meu filho se mostra agressivo. Ele tem TOD e é autista . Tem 6 anos e foi diaguinosticado aos 5 anos. Ele vive me desafiando e é agressivo quando falo sério ele se joga no chão e faz birra
Amei esse tópico ,me foi MT útil, não só para mim como mãe , como tbm para passar para as pessoas que convivem com minha filha. Para mim o comportamento e o problema . Ela é inteligente, esperta, mas quando falamos que não pode algo, ela se estressa e não consegue se controlar. Isso nos traz MT desgaste ao ponto de ainda evitarmos sair com ela , mesmo sabendo o quanto isso iria ajuda lá . MT difícil, mas não desistimos
Gostaria de obter mais informações