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Amizade como ferramenta no desenvolvimento da criança no TEA

Vocês já pararam para pensar no impacto que uma amizade pode ter na vida de uma criança? Todos nós temos ótimas recordações de nossos amigos de infância, não é verdade? O ser humano precisa relacionar-se e essa situação não olha a condição do indivíduo, ou seja, se ele tem transtorno ou não.
Com os pequenos que convivem com o autismo, por exemplo, a presença de um parceiro(a) para brincar é essencial para o desenvolvimento infantil. Saibam os motivos neste artigo.

O poder da interação social no autismo

É sempre bom ressaltar que o estímulo à interação funciona como uma das alternativas mais eficazes para amenizar alguns sinais característicos do Transtorno do Espectro Autista (TEA), mas como isso pode ser feito?
Vale relembrar o valor que a interação social tem no desenvolvimento infantil, pois muitas habilidades cognitivas e adaptativas se completam durante a infância; sobretudo quando tais práticas acontecem durante o convívio e o compartilhamento de experiências com outras crianças.
Os pequenos que convivem com TEA podem ter algumas habilidades treinadas para possibilitar sua relação com os demais coleguinhas de sala. Aliás, nada mais proveitoso que o ambiente escolar para apresentar ao pequeno uma série de possibilidades.

Conscientização da escola

No entanto, é preciso que haja uma conscientização do corpo pedagógico. Isso porque os educadores e orientadores devem trabalhar não só com o aluno em questão, mas com o restante da turma para que todos tenham a plena ideia de que a criança tem algumas peculiaridades. É importante frisar esses detalhes, uma vez que a hipersensibilidade do pequeno precisa ser respeitada.
A partir dessa etapa, o próximo passo é apresentar gradualmente as atividades que podem ser realizadas pelo estudante com autismo. O desenvolvimento infantil está intimamente ligado a esses estímulos. Atividades lúdicas, momentos de recreação, compartilhamento de tarefas, alimentação variada e direcionamento para regras e rotinas são essenciais para incutir na criança o senso de pequenas responsabilidades que serão atribuídas a ele.

O auxílio da professora e as tarefas com amigos

A sala de aula é fundamental para que o baixinho estabeleça suas relações de amizade. A professora exerce um papel importante nesse processo de desenvolvimento infantil, uma vez que ela pode induzir a criança com autismo em atividades realizadas em grupo.
A melhor maneira de conduzir os alunos é com a aplicação de tarefas em que todos terão aproveitamento, principalmente o aluno com TEA. Parlendas, jogos, brincadeiras de montar e desmontar são apenas algumas das atividades que tendem a promover uma inserção do pequeno ao convívio com os demais. Para crianças maiores, por exemplo, os jogos eletrônicos compartilhados significam uma boa alternativa para promover o desenvolvimento infantil no TEA.

O auxílio através de terapias

Não existe progresso sem intervenções. Isso significa que as terapias ajudam no desenvolvimento das crianças e esses tratamentos são aquelas que trabalhem com a fala, a psicomotricidade, o aspecto pedagógico, entre outros. A equipe deve ser multidisciplinar por contar com demandas distintas. Sendo assim, a presença de fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, analistas comportamentais, psicopedagogos é fundamental.
Essas terapias não oferecem apenas condições de aprimorar a interação social, mas elas também despertam a criatividade através de brincadeiras e outras atividades lúdicas, impulsionando a capacidade da criança com autismo no estabelecimento de relações saudáveis com seus pares. Há que se ressaltar também a influência que os pais exercem nesse processo.

Auxílio com especialistas

Não deixe de procurar especialistas médicos e não médicos para proporcionar ao seu filho as condições necessárias para uma boa interação social e uma amizade saudável com as demais crianças.
 
Dr Clay Brites

7 Comments

  • Avatar
    Ubiraneide
    Posted 13/12/2018 at 10:38 am

    Estou encantada com tanto aprendizado. Quanto mais leio sobre o assunto mais tenho vontade de conhecer a respeito dos transtornos de uma forma geral. Gratidão por tudo!

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    Beatriz Regina Souza Baroni
    Posted 14/12/2018 at 6:53 pm

    Boa tarde!
    Muita gratidao por todos os conhecimentos transmitidos a nos. Atraves dessa forma de aprendizagem, no nosso ritmo, nosso tempo e onde estivermos, cada vez aumenta nossa sede por saber cada vez mais. Voces sao iluminados! Meu muito obrigada e desejo de muito sucesso a ambos!
    Abraços fraternos.

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    Ana Paula de Lima Silva
    Posted 14/12/2018 at 10:48 pm

    Agradeço a vocês por compartilhar conosco conhecimentos.

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    Antonia Costa
    Posted 17/12/2018 at 8:46 pm

    Sempre muito didático suas explicações

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      Adriana Matias
      Posted 09/01/2019 at 11:05 am

      Olá Antonio ,agradecemos o contato continue nos acompanhando.

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    Julia Grasiela Radatz
    Posted 08/08/2019 at 8:15 pm

    Olá boa noite!Tenho um menino de 4anos ele vai pra creche dês dos 3 meses…de um mês pra cá as professoras vem observando que ele mudou.Quando tem muito barulho em sala de outras crianças sai correndo da sala de aula,qdo vão fazer as refeições se tiver barulho entre as crianças ele sai da mesa com as mãos nos ouvidos,não está mais querendo fazer atividades em grupo,de preferência quer brincar com uma só criança, se o professor contrariar ele fica muito nervoso,tbem percebemos que no chamar ele pelo nome tem horas que ele nem liga como se não fosse nada com ele,em casa na hora das alimentacoes senta na mesa come um pouco e sai daí volta come mais um pouco e sai percebemos tbem que fica impaciente com o barulho,mas na fala no diálogo com ele não tem dificuldade com as palavras…se poder me ajudar agradeço muito obrigado

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      Suporte Neurosaber
      Posted 09/08/2019 at 3:12 pm

      Olá Julia , procure um neurologista ou psicólogo para avaliar ele pessoalmente agradecemos pelo contato e confiança .

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