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Autismo: 5 passos para o Diagnóstico

Quando uma criança apresenta comportamentos que fogem da normalidade, pais e responsáveis tendem a ficar apreensivos, tendo em vista a série de preocupações que envolvem o momento do pequeno.

Primeiros sinais: o que reparar?

No caso do Autismo, o melhor a se fazer é reparar em pequenos gestos que podem revelar a necessidade de uma atenção maior às atitudes de seu filho. Quando você o chama, ele não atende? O contato visual é inexistente? A criança gosta de brincar sozinha o tempo todo? Isso tudo pode ser sinal de Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Autismo, como é conhecido popularmente.

O que fazer quando perceber que algo não está bem?

Embora a situação seja embaraçosa à primeira vista, a melhor dica é não se desesperar e procurar auxílio médico. Os profissionais dispõem de técnicas que facilitam os esclarecimentos e a diagnosticar a síndrome.

Quais são os passos fundamentais?

É sempre válido lembrar que quanto mais precoce for a descoberta do TEA na criança, mais eficazes podem ser as intervenções que visam ao tratamento do pequeno. Mas antes disso, veja quais os cinco passos para o diagnóstico do Autismo. Eles são essenciais para a vida da criança.

1 – Consulta ou entrevista

Agendar uma consulta com o especialista a fim de relatar todo o percurso que a criança teve até ali, desde os primeiros meses à idade atual. Além disso, é importante que os pais digam ao médico se o filho tem comportamentos que revelem estereotipias e repetições.

2 – Fotos ou vídeos para complemento

Como os responsáveis pelo pequeno podem ficar inseguros com algumas informações, o aconselhável é levar algumas fotografias ou vídeos em que a criança está em uma ocasião que a ‘obrigaria’ a estabelecer contato interpessoal. Essa análise é crucial para que o médico possa identificar algumas características que tendem a clarear alguns pontos determinantes para se chegar ao diagnóstico de Autismo.

3 – Colhendo depoimentos de pessoas que convivem com a criança

Esta etapa é interessante porque ela conta com profissionais da escola em que a criança estuda. Esses funcionários podem relatar alguma atitude irregular que tenham reparado no pequeno. Isso pode contribuir imensamente na análise feita pelo médico.

4 – Uso de escalas de avaliação

Os especialistas têm em mãos escalas de avaliação que podem facilitar o período de investigação sobre os aspectos comportamentais da criança. Há que ressaltar a seriedade dessas escalas, pois elas resultam de muitas pesquisas e sistematizações, ou seja, essas ferramentas são essenciais para o caminho que leva ao diagnóstico. Algumas das principais escalas de triagem são o ATA (Escala de Traços Autísticos) e o M-CHAT (Modified-Checklist Autism in Toddlers).

5 – Antecedentes familiares

Por último, mas não menos importante, a busca por casos de Autismo dentro da família da criança podem esclarecer consideravelmente sobre a existência de TEA na vida do pequeno. Outros detalhes que chamam a atenção para a incidência da síndrome são os seguintes: idades paternas acima dos 40 anos, condições do parto, prematuridade, baixo peso, etc.
 

20 Comments

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    Juliana Pena Morgado
    Posted 10/03/2018 at 11:30 am

    Tenho um filho que vai completar 4 anos. Estamos investigando a mais de um ano seus comportamentos. Que por sinais são parecidos com os que são relatados. Ele já está fazendo acompanhamento psicológico, fonoaudiólogo, neuro. Nesta quarta passada dia 07/03 iniciou com terapia ocupacional e no dia 28/03 ele passará pela primeira vez no psiquiatria infantil. Começamos a investigar devido ao atraso na fala e por apresentar alguns comportamentos mencionados anteriormente. Estamos esperando por uma resposta que ainda não nos deram. Por isso estou acompanhando as publicações.

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      NeuroSaber Responde
      Posted 13/03/2018 at 4:27 pm

      Juliana, somente apos uma avaliação, pode ser confirmada ou não o diagnostico. Aguarde os resultados dos acompanhamentos médicos.

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    GEIZA
    Posted 10/03/2018 at 8:54 pm

    Boa noite.
    Me chamo GEIZA tenho uma filha tem três anos.Que desde os 1 anos e 8 meses começamos a perceber algo diferente no comportamento dela.
    Procurarmos a escola para saber se a escola tina notado algo de diferente no desenvolvimento dela.Fomos orientados a procurar um otorrino para saber se não era audição foi descartado, hoje passamos com a fono , a neoro e a psicóloga.
    Estamos apreensivos pois tudo ainda é uma incógnita para nós.
    Gostaria de saber como funciona as orientações e atendimento de vocês?

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      NeuroSaber Responde
      Posted 13/03/2018 at 4:23 pm

      Ola Geiza, para informações e agendamento por favor entre em contato com o consultório através dos fones: 43-99113-3637 /3055-2324

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    Ana Lucia Gomes
    Posted 10/03/2018 at 9:49 pm

    Preciso de ajuda com criança de baixa visao.Atividades para aplicar em sala de aula.Temos três crianças que precisam de ajuda.Uma trouxe lupa e regua de aumento.A outra a professora comprou uma lente de aumento.Preciso de ajuda.

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    Edna Bana
    Posted 12/03/2018 at 11:04 am

    Olá!! Meu neto tem algumas características descritas, não sei o que fazer, pois filha e genro não conseguem entender a necessidade de uma avaliação. O que fazer?

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      NeuroSaber Responde
      Posted 13/03/2018 at 4:38 pm

      Sem uma avaliação médica, fica dificil…

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    Marly maia
    Posted 13/03/2018 at 2:07 pm

    Estou muito feliz em conhecer esta fonte de informação tão rica para ajudar no meu trabalho cmo professora AEE,estou iniciando na SMF e necessito de muitas informações e dicas para trabar com dislexia e autismo moderado,estou com alunos adolescentes,mas com estes diagnósticos>Quais as melhores atividades para cada caso??Obrigado!

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    Laiane Costa de oliveira
    Posted 16/03/2018 at 3:55 pm

    Olá gostei bastante do site. Vou levar minha filha mês que vem ao neuropediatra. Ela tem 4 anos e não fala nada. Mas entende perfeita o que falamos, assisti a vários vídeos sobre autismo. Ela não fala, só emite sons, nos leva pela casa para dar o que ela quer, não brinca com os brinquedos dela, faz objetos de brinquedos, adora pegar algo rígido e fica batendo no chão por vários minutos, tem rompantes de alegria e raiva . Só gosta de alguns alimentos, só presta atenção no que ela quer, adora tomar vários banhos por dia. Prefiro acreditar que ela seja autista para conseguir o tratamento adequado do que não ter uma explicação sobre o comportamento dela e esse atraso na fala.

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    Patrícia
    Posted 22/03/2018 at 12:44 pm

    Estou acompanhando vocês, e amando ler cada informação ao qual tem contribuído muito para minha formação pessoal no AEE.

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    Sonia Alves
    Posted 27/03/2018 at 6:47 pm

    Oi meu nome é Sonia eu tb estou passando por um momento muito difícil, pois estou achando que meu filho tem autismo.
    Pois alguns comportamentos estralhos.
    Quando eu chama ele responde mas não vem até onde estou.
    Tb brinca só .fala várias vezes as mesmas palavras.

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      NeuroSaber Responde
      Posted 29/03/2018 at 11:41 am

      Primeiramente procure um médico para fechamento de Diagnóstico.

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    Juliana
    Posted 06/04/2018 at 11:53 am

    Gostei mt do artigo.Meu filho tem 4 anos fala nitidamente é carinho e inteligente porém não interage bem com outras crianças é metódico n gosta de lugares cheios,e detesta barulho n gosta de nada novo ,quer sempre o mesmo sapato as roupas sempre as mesmas.Atualmente n quer ir pra escola pq diz ter mt barulho esses podem ser sintomas de uma criança com autismo leve ;desde já agradeço.

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      NeuroSaber Responde
      Posted 12/04/2018 at 4:31 pm

      Procure um médico para fechamento de Diagnóstico

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    Altamir Cláudio Ribeiro
    Posted 08/04/2018 at 12:23 pm

    Sou psicólogo e achei de muito interesse informativo os artigos publicados, razão pela qual gostaria de me filiar.

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    Gabriela Malanowski Faria
    Posted 28/04/2018 at 12:14 pm

    Bom dia Doutor…Sou professora e acabo de descobrir que provavelmente minha filha tenha o TEA…Ela tem 2 anos e 6 meses,eu levo ela na escola já,estou levando na psicóloga e agora marcarei uma consulta com o Sr…Ela tem vários sintomas.Gostaria que deixassem mais claro sobre os 5 principais diagnósticos.Obrigada Gabriela Uraí-PR.

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