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Autismo e medicamentos: quando é necessário?

A sociedade está se debruçando sobre as pautas que abordam o transtorno do espectro autista. O efeito de tudo isso é o surgimento de dúvidas e mais dúvidas acerca do autismo. Há quem pense que essas discussões fazem parte de uma conscientização por parte das famílias e dos profissionais que necessitam de mais esclarecimentos sobre o tema.

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De qualquer maneira, quanto maior for a exposição de ideias e casos relacionados, mais aguçado fica o conhecimento das pessoas em relação ao autismo. Com todo o enfoque dado ao assunto, é comum que pais e responsáveis fiquem em dúvida em determinados pontos, como o momento certo para ministrar medicamentos e até quais devem ser usados.

Antes do remédio, o acompanhamento médico

É importante ressaltar aos pais que antes de se preocuparem com os medicamentos, o acompanhamento de um profissional é a melhor saída. Somente um especialista pode indicar quais serão os passos a serem dados.

Por que é importante respeitar cada caso apresentado?

Os médicos partem da premissa de que cada caso deve ser analisado de forma minuciosa e única. A generalização, no diagnóstico de autismo, é algo que nunca deve ser feito. Embora haja algumas características comumente apresentadas por uma parcela considerável dos autistas, é inegável que cada um tenha algo peculiar associado ao transtorno.

Quais são os receios demonstrados pelos pais?

Como muitos pais vivem cheios de dúvidas, é absolutamente normal que eles também sintam medo acerca dos medicamentos que a pessoa autista deve usar. Os responsáveis pelo paciente podem ter alguma resistência com os remédios pelos seguintes motivos: modificações negativas, efeitos colaterais a curto ou em longo prazo, estímulo de vícios, mudança de personalidade e até o risco de dopar quem se submete às substâncias.

O autismo e a interdisciplinaridade

Um detalhe que jamais deve passar despercebido é o fato de o tratamento do autismo ser interdisciplinar, sendo que a medicação é parte integrante. Isso significa que o paciente deverá passar por algumas etapas imprescindíveis para os resultados esperados. Os eixos que fazem parte do processo são:

– Intervenções psicossociais;

– Intervenções no desenvolvimento;

– Medicação;

– Suporte educacional.

É importante que se saiba como pode ser eficaz o fato de seguir todos os trâmites citados acima, contando sempre com o acompanhamento e o aval dos profissionais. Outro detalhe que vale a pena pontuar é o papel de especialistas das mais variadas áreas: terapia ocupacional, fonoaudiologia, fisioterapia, etc.

Quando e por que o medicamento é necessário?

Vale ressaltar que o uso de medicamento pode ser próprio para reduzir o excesso comportamental, sobretudo aqueles que são prejudiciais ao tratamento: hiperatividade, estereótipos, psicose, distúrbios que influenciam o sono, fobia, entre outros. A intensidade também deve ser acompanhada com total cuidado por parte dos profissionais e responsáveis pelo paciente.

Há indícios bastante relevantes de que os remédios trazem progressos consideráveis para a qualidade de vida da criança, como por exemplo: maior estímulo visual por parte da criança ou adolescente; e socialização.

 Medicamentos mais utilizados

– Risperidona;

– Aripiprazona;

27 Comments

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    Renata Pereira
    Posted 01/06/2017 at 6:05 pm

    Minha filha tomava neopetil, mas foi trocado para risperidona, mas ela não quer sair de casa, não quer brincar não quer nada não sei nem o que fazer , tem mães que dizem que é faze!

    • Avatar
      Junior
      Posted 11/05/2018 at 7:21 pm

      Olá,tudo bem ? como vai sua filha ? foi mesmo uma fase dela ?
      Estou fazendo um trabalho sobre autistas,e fiquei interessado em saber como sua filha esta.Poderia me falar qual nivel de autismo que ela tem ? Desde já um obrigado 🙂

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      Rosângela Ramos
      Posted 07/06/2018 at 8:31 pm

      Oi Renata eu sou mãe de um rapaz autista , e confesso que não sei lidar com essa situação. Ele tomou remédios e até hoje não sei o que ele se adpitaria. Eu fico aflita com medo de alguma coisa acontecer com ele pois eu nunca sei o que esta pensando. Ele não sai sozinho não gosta de sair de casa . Hoje ele não toma remédio. Eu gostaria de respostas pois ja peguei ele batendo nele mesmo chorei muito fiquei muito triste .

    • Avatar
      Jessica
      Posted 04/02/2021 at 7:40 pm

      Ola renata!
      Poderia entrar em contato comigo? Gostaria de conversar e matar dúvidas em relação a sua filha. Minha irmã também é e ja passou pela mesma situação!

      e-mail: [email protected]

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      Rita de Cássia
      Posted 25/07/2022 at 4:08 pm

      Procure tratamento com Nutricionista para iniciar dieta sem glúten, leite animal e soja e verificar se existem outras intolerâncias alimentares, Ozônio, se puder procure algum profissional que te ensine a aplicar na sua criança para ser menos invasivo, um bom Homeopata Detox e clássica e na medicina convencional um médico de especialidade Biomédico para fazer acompanhamento e suplementos. Tratamento com Biomagnetismo tem ajudado muito . Um abraço e não fique ou deixe sua criança nas mãos de médicos que passam Risperidona.

      • Avatar
        Ricardo
        Posted 27/12/2022 at 3:37 pm

        Boa tarde…gostaria de ajuda…pois meu filho não consegui se concentrar , não olha nos olhos e não fala ainda…sobre o risperidona ele não ajuda na concentração?

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    Rosangela Bolonia
    Posted 18/12/2017 at 7:44 am

    Bom dia
    Meu filho tem 10 anos já usa Dispersão a 5 anos tem 35 o Estamos tentando só o Dispersão aumentando a dose de 2.5ml aos poucos até 3.5 ml de for nescesssrio caso continue o mesmo comportamento estereotipado gritos excitação sexual hiperatividade
    Teremos que trocar a medição
    Qual seria a sugestão mais adequada
    Obrigada

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    José Roberto da Silva
    Posted 12/02/2018 at 12:34 am

    Meu filho toma respiridona Eli está mais calmo e tá menos agitado

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    Jardel Luis Zalotini
    Posted 13/04/2018 at 9:21 am

    Sou TEA , 43 anos . Meu diagnóstico foi fechado quando eu tinha treze anos, fui para a
    escola normal com 8 anos. Até então, médicos diagnosticaram que eu teve encefalite.
    Passaram murical, guardenal etc.. Faço tratamento até hoje com Neuro e Psicoterapia.
    Já fiz equoterapia.Sono leve e tics estereotipias. Sei que autismo não tem cura. Sou
    letrado. Nunca tomei remédio para a síndrome,mas tenho meus pais que sempre me
    apoiaram (Não é fácil ser autista,pois não temos respaldo do governo)

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    Antonia Aurilene A. Lopes
    Posted 28/05/2018 at 7:20 pm

    Gostei muito do assunto autismo, pois me interessa bastante, tenho um filho Autista.

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    Lorena Mayara
    Posted 11/07/2018 at 10:08 am

    Minha filha tomar nelepitil e canemazepina estar muito .diferente não que fazer nada.

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    Lorena Mayara
    Posted 11/07/2018 at 10:13 am

    Minha filha é autistas e tomar dois tipo de remédio nelepitil.,carbemazepina.e tá muito diferente não que fazer nada.

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    Flavia.
    Posted 18/07/2018 at 2:03 pm

    Meu filho tem 5 anos e toma neulptil a 1 ano ele melhorou bastante o seu comportamento mais de um dia pra ca está agresivo.

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    leo
    Posted 30/07/2018 at 10:26 pm

    e a idade que pode usar esse medicamentos

  • Avatar
    Jessica
    Posted 04/02/2021 at 7:40 pm

    Ola renata!
    Poderia entrar em contato comigo? Gostaria de conversar e matar dúvidas em relação a sua filha. Minha irmã também é e ja passou pela mesma situação!

    e-mail: [email protected]

  • Avatar
    Jane
    Posted 30/08/2021 at 10:10 pm

    Sinceramente… Os remédios me assustam. Sou autista leve e mãe de uma garotinha de 8 anos tbm autista leve. Tenho minhas dificuldades, tive depressão mas nunca tive crises de raiva como minha filha, as minhas crises eram de ausência….ainda são.
    Entendi que a intervenção dela deveria ser diferente. Com o primeiro médico testamos a olanzapina. Menor dose. O resultado não foi legal…em 20 dias a menina engordou 5 kg, ficou sem energia e ofegante. Fizemos o desmame. Ela trata as crises de raiva com terapia semanalmente. Já fazia terapia antes, desde os seis anos. Mas mudamos a abordagem. O TCC deixava ela mais estressada. Melatonina para dormir… Dose baixa tbm.
    Tentamos a ritalina para o tdah …mas a criança falava sem parar, e pediu para não tomar mais o remédio. Falou com o próprio médico. E ele achou por bem voltar com o ritalina caso ela apresente dificuldades na escola. Embora ela tenha altas habilidades, o tdah atrapalha um pouco. Mas ainda assim, a nota mais baixa foi um 9… Por falta de atenção e impulsividade, obviamente.
    A personalidade da minha filha é difícil. Ela tem ansiedade, euforia, insegurança, mudanças de humor.
    Mas acho que ainda não é o momento de usar medicação.
    Ela é um serzinho que pensa demais, e já acha que o mundo está todo errado. Parece uma adulta com suas reflexões que, às vezes, me deixa angustiada. Uma fala que mostra uma certa tendência a depressão.

    • Avatar
      Rosicleia
      Posted 21/12/2022 at 12:15 pm

      Bom dia,querida Tenho um filho autista de 14 anos. Ele estuda violino desde os 8 anos .A música o ajuda muito a interagir , a se acalmar. Antes dele começar a estudar violino, dei vários brinquedos como flauta,pianinho,guitarra,etc. Até ele por si mesmo identificar o som que mais lhe agradava.
      A música ajudou muito a trabalhar a memória,o que fez com as regressões que aconteciam na alfabetização diminuíssem consideravelmente e a intervalo com o mundo, com as pessoas acontecesse. Eh um processo demorado, mas enriquecedor.hoje , meu filho participa de turma de altas habilidades, eh integrante de uma orquestra, tem amigos, tem vontade de aprender por si só informática, mecânica, elétrica, eletrônica e consegue tocar novas músicas mesmo sem o auxílio dos professores.
      Com sua ajuda ele vai consegui se superar.
      Meu filho um dia se virou e disse assim… mamãe,obrigado por você ter me levado a música.A música me faz me sentir livre, me faz voar a lugares muito distantes.

    • Avatar
      Sandra
      Posted 17/04/2023 at 11:38 pm

      Como está sua filha?
      A minha tinha tudo isso que vc citou, porém o diagnóstico de TEA demorou e aí a depressão já estava instalada. Hj o maior problema é a depressão. A medicação foi e continua sendo muito necessária e com terapia contínua.

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    Ana Paula da costa Martins
    Posted 16/09/2021 at 12:35 pm

    Olá!
    Tenho um filho de 4 anos que é autista e tem transtorno no desenvolvimento cortical…ele toma risperidona/ e depakene pra epilepsia…
    Ele e muito agressivo bate morde joga tudo de cima pra baixo grita o dia inteiro se joga no chão se machuca ele mesmo e não consegui ficar quieto bate num bate no outro puxa cabelo morde…nem falar podemos que incomoda ele…ele quer ficar com a casa trancada… chega alguma criança de fora ele manda em bora… sinceramente não sei mais o que fazer…92 991743041..por favor pode entrar em contato comigo pra me dar uma luz do que posso fazer pra amenizar esse sofrimento

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    Viviane Cristina Damaceno
    Posted 31/10/2021 at 1:52 am

    Minha filha é autista moderado ela tem 11 anos ,descobri q era autista quando tinha 18 meses e sempre tomou remédios antes tomava risperidona em gotas ,hj ela toma risperidona 3 comprimidos por dia 1 comprimido aristab e 1 comprimido concerta por dia e hj ela tá bem mas ainda tem muitas crises… E faz vários acompanhamentos e ela não gosta nenhum pouco de escola ela não consegui se socializar ….

    • Avatar
      Webster
      Posted 01/11/2021 at 7:03 pm

      Olá, Viviane.

      Temos conteúdos no youtube.com/neurosabervideos e também em nosso blog que podem te ajudar em muitas questões.
      Para nós é um prazer poder contribuir para auxiliar você nessa questão! 😊

      Agradecemos pelo carinho! Continue sempre acompanhando! 💙

      Webster,
      Equipe NeuroSaber.

  • Avatar
    Daiana
    Posted 26/01/2022 at 7:25 am

    Boa noite
    Minha filha foi diagnóstico pelo psicológo com TEA
    E receitou respirodona meio comprimido

    Mais. Minha filha e calma até demais
    Como eu pergunto sempre ao médico par q serve o tal remédio ele me responde q e calmante como pode se minha filha já e calma até demais

    Obrigada fico no aguardo 🙂

    • Avatar
      Webster
      Posted 28/01/2022 at 12:22 pm

      Olá, Daiana, tudo bem?

      Sem avaliação não podemos dar uma orientação precisa sobre o caso. É importante buscar um especialista para lhe dar melhores informações e orientação para uma intervenção. De qualquer forma, temos conteúdos no youtube.com/neurosabervideos e também em nosso blog que podem te ajudar em muitas questões.

      Webster,
      Equipe NeuroSaber 💙

  • Avatar
    Maria Márcia Ramos Machado
    Posted 24/05/2023 at 5:28 pm

    Eu tenho um filho especial autista de 18 anos desde 5 anos tomava rispiridona 1ml. depois começou a fica muito nervoso e agitado a neurologista colocou quetiapina 25 mg .E agora a pouco tempo tá tendo muitas crises de agressão aí colocou aripiprazol 10mg a noite com rispiridona 2 mg.E de manhã só rispiridona 2 mg e ele continua agressivo gritando chorando muito não sei o que faço.

    • Avatar
      Jhulli
      Posted 25/05/2023 at 5:55 pm

      Sinto muito ouvir que seu filho esteja passando por essas dificuldades. É importante consultar o médico especialista responsável pelo tratamento dele para discutir essas preocupações e ajustar a medicação, se necessário.

      Espero que você encontre a ajuda que precisa!

      Jhulli, Equipe NeuroSaber 💙

  • Avatar
    Angela
    Posted 02/07/2023 at 8:06 pm

    Li relatos de muitas mães !!!!
    Meu coração também sangra como de vcs!!!!
    Sei que é difícil não percamos a fé em Deus pois é ela que nos mantém de pé!!!!
    O amor que sentimos é mais forte que tudo isso!!!
    Eles precisam de nós!!!!!

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