Características mais comuns no autismo
Falar sobre autismo pode ser confuso para muitas pessoas. Não faz tanto tempo que a mídia passou a dar um espaço para esse tema. De qualquer forma, nunca é tarde para estar por dentro de um assunto tão sério.
Se você convive com um filho, sobrinho, irmão ou algum outro parente que tenha sido diagnosticado como autista, veja que o seu caso não é o único. Há um grande número de gente que enfrenta os desafios que o transtorno causa.
Conteúdo
Explicando alguns conceitos
– O que é autismo? Antes de explicar o significado de autismo, é imprescindível atualizar o conceito e fazer uma breve explicação. A partir do mais recente Manual de Saúde Mental – DSM – 5, cuja a finalidade é servir como um guia de classificação diagnóstica para profissionais da área de saúde mental, tanto o autismo como outros distúrbios, passaram a integrar um mesmo conjunto chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Vale lembrar que os distúrbios incluídos no TEA são: Transtorno Desintegrativo da Infância, Transtorno Generalizado do Desenvolvimento não-especificado, Transtorno Autista e Síndrome de Asperger. O TEA, então, pode ser considerado como uma condição geral para um grupo de desordens, na maioria das vezes complexas, do desenvolvimento do cérebro.
Importante salientar que muitos sinais tendem a aparecer antes do 3 anos de idade, embora bebês já consigam demonstrar alguns traços de que algo deve ser olhado com mais atenção pelos pais. Por exemplo: quando chamados, os pequenos não costumam atender/corresponder com o olhar. Entretanto, há muito mais.
As características mais comuns no autismo
Existe sempre a preocupação de reiterar o caráter único que o TEA pode vir em uma pessoa, ou seja, cada paciente tem uma peculiaridade. Nunca o autismo do José será o igual o do João; e assim sucessivamente. Há, na verdade, casos de autismo mais graves e outros mais leves.
As características consideradas mais comuns são aquelas que, independente do ‘grau’ de autismo, aparecem com mais frequência nos pacientes. O caso do bebê que não corresponde aos estímulos dos pais é apenas um deles. Vejam quais são os outros:
– Interesses restritos:
A criança ou o adolescente desperta predileção por apenas um objeto ou assunto. A pessoa pode passar horas dedicando seu tempo, por exemplo, a assuntos relacionados a aviões; levando-o à apatia por outros temas.
– Estereotipia:
Quando o paciente manifesta mania de enfileirar seus brinquedos ou contar milimetricamente todos os azulejos da cozinha; outros.
– Hipersensibilidade
Irritabilidade com sons altos, determinadas texturas e cheiros; sensações de aperto ou algo pegajoso; paladar extremamente apurado e visão pouco resistente a alguns tons de cores. O autista convive com essas características. No entanto, é válido lembrar que ele provavelmente manifestará uma ou duas delas, mas não todas necessariamente.
– Atraso na fala
Umas das características mais presentes em pacientes diagnosticados com autismo. A criança pode desenvolver tardiamente ou nem mesmo conseguir desenvolver tal habilidade (por isso a importância dos fonoaudiólogos).
– Apego à rotina
O autista gosta de fazer tudo que esteja ligado ao seu dia a dia, respeitando a ordem das coisas e os horários. Tudo de maneira rigorosa.
– Comorbidades
Algum distúrbio pode vir acompanhando o autismo do paciente: TDAH, Transtorno Bipolar, Transtorno Opositivo Desafiador, etc.
Diante da exposição das características mais comuns, a melhor dica é procurar auxílio médico para oferecer aos pequenos e aos jovens o tratamento ideal para uma melhor qualidade de vida.
7 Comments
tenho um filho 4anos comecou.falar tarde quase 3 andar c 2 e um medico disse q tem algum transtorno outro disse q falta de correcso meu obsevando me disse convivendo ccas c autista ele podeter e eu nao conhecia eu preciso de orientacao to perdida nao dorme direito agitado repeti.o q falamos grita nervosocomecou a falar ingles 1
Meu filho tem três anos e meio, ele tem traços de autismo, ele terá q ser acompanhado para sempre????
Bom Dia!
Sou pedagoga e amo ler o material de vocês.
Gostaria de saber sobre o Transtorno Bipolar.
Excelente explanação do assunto, Foi claro e objetivo.
Eu sou assim….
Obrigado pela informação , pois tenho um filho de 4 anos que ainda não foi diagnosticado. Os custos para as análises é os exames são astronômicos e para nós um desafio. Abraços