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Como começam os sintomas do autismo?

Sintomas Autismo

Muitos pais vivem cercados de dúvidas quando o assunto se refere aos sintomas do autismo em seus filhos. Para eles, o importante é identificá-los para que se possa fazer algo pelos pequenos. No entanto, a percepção de que a criança apresenta uma diferença só pode ser feita através do convívio diário e, consequentemente, na concepção de algumas características peculiares. Há que se ressaltar o fato de muitos diagnósticos do autismo serem tardios, em torno dos seis anos de idade.

O que possibilita a demora de pais descobrirem a condição de seus filhos é que o autismo não se manifesta em exames periódicos e muito menos em aspectos físicos, como ocorre no caso de pessoas com Síndrome de Down, por exemplo. Somente o acompanhamento diário pode acender a luz amarela dos responsáveis para o que não está dentro das normalidades ao comportamento da criança.

Pequenas atitudes já podem ser sinais de autismo

Mesmo que não seja uma tarefa fácil, é importante notar algumas atitudes que não tenham a ver com crianças. Alguns sinais se apresentam desde a fase mais dependente do pequeno, como na fase da amamentação. Veja abaixo algumas delas:

– Pouca troca de olhares quando o bebê recebe o leite da mãe. É comum que o filho estabeleça essa comunicação com sua progenitora durante o ato. Com o autista pode haver pouco contato visual ou nenhum.

– O atraso na linguagem é o sinal mais evidente. Além disso, profissionais ressaltam a importância de se procurar um especialista quando isso ocorrer. Quando a criança demora mais tempo que o habitual para desenvolver sua habilidade verbal, o sinal pode precisa ser levado a sério.

– Alguma sensibilidade evidente. Os autistas apresentam hipersensibilidades. Se você perceber que a criança tem alguma resistência à luz, a algum barulho ou a determinadas sensações, como aperto (proveniente de abraços) o sinal de um possível autismo pode ser considerado. Há que ressaltar, no entanto, que antes de a criança completar um ano de idade não é tão fácil perceber as características citadas agora; sendo muito comum que esse comportamento se manifeste entre os dois e os quatro anos, podendo se acentuar até os seis ou sete anos.

Qual o momento certo para o diagnóstico?

Como dito anteriormente, o diagnóstico é, muitas vezes, realizado de maneira tardia. No entanto, muitos profissionais alertam que o mesmo deve ser feito entre os 18 e 36 meses de vida.  Essa fase é ideal para que as intervenções possam surtir todos os efeitos positivos.

Na fase escolar

Muitos pais só descobrem o autismo da criança na fase escolar, quando ela apresenta dificuldades cognitivas. Vale ressaltar por outro lado que o autista pode desenvolver de forma genial a habilidade em uma determinada área, o que também precisa ser levado a sério por pais e educadores.

Na hora do recreio, o aluno pode gostar de ficar mais distante, estabelecer brincadeiras que não façam tanto sentido para outros coleguinhas e se ‘fechar’ na própria atividade.

Tratamento

É sabido que o autismo não tem cura, mas pode ser trabalhado de forma muito positiva quando profissionais promovem uma qualidade de vida excelente à pessoa. Os efeitos são diminuídos ou gerenciados através de uma equipe multidisciplinar, que vai de neuropediatra a fonoaudióloga e terapeuta ocupacional, para citar apenas alguns. O acompanhamento precisa ser feito de forma constante para que se possa garantir um futuro muito bom às crianças autistas.

15 Comments

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    ANA AQUINO
    Posted 03/12/2016 at 8:19 pm

    MUITO BOMMM! OBRIGADA… BJS

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    Sandra Teresinha da Silva Dias
    Posted 03/12/2016 at 8:55 pm

    Boa noite! Gosto muita das aulas de Neuro,estou concluído o meu Pos-Graduação de Neuropsicopedagogia Clinica e Hospitalar está servindo de ferramenta para meus estudos, fico muito grata, parabéns a família Neurosaber!!! Abraços!!!

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    Vanécia de Jesus dos Reis Campos
    Posted 03/12/2016 at 9:58 pm

    Os estudos são esclarecedores

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    Aparecida Felix da Silva Oliveira
    Posted 04/12/2016 at 4:41 pm

    Muito importante tudo isso. Trabalho na APAE da minha cidade, e tudo isso só veio enriquecer mais ainda para compartilhar com meus colegas de trabalho. ABRAÇOS!

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    Maria de Lourdes do Nascimento Silva
    Posted 05/12/2016 at 1:00 am

    Maravilhosas informações. Estou encantada com tantos esclarecimentos.

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    Mariangela
    Posted 05/12/2016 at 9:19 am

    Fico muito satisfeita com cada esclarecimento que leio. Pois minhas duvidas são muitas quanto ao diagnostico de uma criança que atendo.
    Ainda estarei lendo mais sobre autismo e também estar atenta a cada publicação de vocês.

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    marcia valeria serafim
    Posted 05/12/2016 at 9:50 am

    Achei bastante interessante pois não imaginava que o autista teria a capacidade de aprender eu como futura professora acho de extrema importância conhecer a capacidade dessas crianças autista.

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    ROSELI MARTINS SARGON
    Posted 05/12/2016 at 9:50 pm

    Muito boa essas informações, estou muito satisfeita.

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    Lucilia Francisco de Lima
    Posted 06/12/2016 at 5:49 pm

    Entendi que o autismo é percebido pelo comportamento da criança. E que a melhor fase para essa descobeta está entre 12 e 36 meses. Sendo que na maioria das vezes a descoberta acontece tardiamente quando há sinais de dificuldades cognitivas, em torno de seis anos. Os sinais do autismo surgem desde a amamentação, pois não há troca de olhares com a mãe; atraso na linguagem e hipersensibilidade a sons, claridades e ao toque. Tais sinais intensificam-se a partir dos dois anos. Pode ocorrer da criança apresentar alguma habilidade peculiar. Tende a isolar-se das demais crianças e suas brincadeiras são incomuns ou não atrativas para os colegas. Há atraso na habilidade verbal afetando sua interação social. O autismo não tem cura, mas pode ser tratado melhorando significativamente a qualidade de vida da pessoa.

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    maria aparecida rodrigues correa turiani
    Posted 10/12/2016 at 12:39 am

    maravilha de esclarecimento sempre me interessei por esse assunto gostaria de me aprofundar me mais sou professora e percebo que cada vez mais o comportamento de algumas crianças são diferentes são crianças que não gostam de fazer trabalho em grupo algumas ficam tão distraídos parece viver num mundo fechado.

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    Maria Edivandi Dias da Silva Borges
    Posted 11/12/2016 at 11:49 pm

    Eu só tenho a agradecer a equipe do TEA que organizaram esse curso, pois enriqueceram o nosso conhecimento que podemos amplia-lo na aplicação do nosso dia a dia, sou fã e sempre acreditei na educação e aprendizado, que pode transformar pessoas tanto os que se dizem normais como os portadores de algum transtorno, como prova sou professora de aluno altista que hoje graças o acreditar ele escreve tudo como também lê tudo, obrigada e gostaria que quando houver outros cursos que fosse comunicada.

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    Cauan Reis (psicólogo)
    Posted 20/12/2016 at 10:51 am

    Muito importante esses dados informativos. A SA é um acometimento que têm crescido muito nos últimos anos e carece de um acolhimento e intervenção cuidadoso no que tange à disponibilidade de uma equipe multiprofissional capacitada e implicada nos estudos e trabalho com esta Síndrome. Outro fatos importantíssimo para o cuidado com os sujeitos autistas é a popularização das informação; as conversas e discussões em espaços acadêmicos e não acadêmicos são muito necessários, pois a maior parte da angústia dos pais e cuidadores advém de informações erradas e informações rasas. O autista é um sujeito diferenciado (como cada um de nós somos), que possui uma singularidade e uma capacidade gigantesca de se desenvolver positivamente. Muito bom o artigo!

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    Josineide Martins
    Posted 18/04/2018 at 9:04 pm

    Parabéns, foram informações muito esclarecedoras amei .

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    Ana
    Posted 09/05/2018 at 3:42 pm

    Sempre desconfiei que meu filho tinha algum problema, mas os médicos não me ajudaram. Levei no Neuro e ele passou um calmante extremamente forte (meu filho ficou irreconhecível) e então desisti achando que eu era o problema. Só agora com 16 anos que descobri que meu filho tem Sindrome de Asperger.
    Meu filho sofreu na escola com colegas e até com professores.
    Infelizmente os médicos não estão preparados para esse assunto.

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