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Como é o tratamento de Transtorno Bipolar na Infância?

O transtorno bipolar é comumente associado àquelas pessoas que costumam mudar de humor de forma repentina. No entanto, a situação é muito mais séria e requer uma atenção redobrada quanto à sua ocorrência e ao tratamento aplicado. No artigo de hoje, vocês verão o que a ciência tem a dizer sobre isso.
Importante salientar que a bipolaridade enquanto um transtorno é algo complexo e crônico, cujas principais características são compostas de episódios de depressão, manias e até hipomanias (que podem se manifestar de forma isolada ou mista).

Os tratamentos utilizados: uma estratégia para amenizar os sintomas

Um detalhe muito disseminado na classe científica é o fato de as intervenções adotarem três fases (aguda, continuação e manutenção) que visam à melhora da qualidade de vida dos pacientes infantis e adolescentes. A finalidade de todas as estratégias adotadas pelos especialistas é fazer com que os sintomas diminuam consideravelmente.
Segundo o artigo do pesquisador Fábio Gomes de Matos e Souza, a intenção do tratamento da fase aguda consiste em “tratar mania sem causar depressão e/ou consistentemente melhorar depressão sem causar mania”.
O estudioso afirma ainda que a “fase de continuação tem como meta: estabilizar os benefícios, reduzir os efeitos colaterais, tratar até a remissão, reduzir a possibilidade de recaída e aumentar o funcionamento global”. Souza salienta que “os objetivos do tratamento de manutenção são: prevenir mania e/ou depressão e maximizar recuperação funcional”.

O poder da psicoterapia/educação para tratar crianças e adolescentes com transtorno bipolar

Um paciente com bipolaridade pode encontrar meios eficazes de amenizar a ocorrência dos sintomas por meio da psicoterapia. Pesquisas feitas revelam que intervenções proporcionam o desenvolvimento de habilidades que, sem nenhuma intervenção, não possibilitam os pequenos e os jovens a uma vida com mais bem-estar.
De acordo com Perry et al (apud Souza, 1999), os procedimentos psicoterápicos proporcionam os seguintes itens:

  • adesão – é fundamental aumentar a adesão do paciente ao tratamento;
  • funcionamento social e ocupacional – melhorar o desempenho dos pacientes em atividades sociais e laborativas;
  • melhorar a detecção de sinais precoces de recorrências;
  • educar o paciente acerca de sua doença e suas medicações (explicar os vários sintomas, esclarecer sobre prognóstico, instalar esperança, envolver familiares);
  • promover um estilo de vida saudável, por exemplo, regularizar o ciclo sono–vigília;
  • criar de forma colaborativa estratégias de lidar com estresses, que, se não administrados apropriadamente, podem provocar um episódio depressivo.

Qual a eficácia dos medicamentos?

Embora não haja muito consenso acerca dos fármacos utilizados para tratar o transtorno bipolar, é evidente que muitos casos devem ser acompanhados de perto por um especialista. Somente este profissional pode orientar e indicar as intervenções necessárias para as demandas dos pacientes.

Transtorno bipolar na escola

O ambiente escolar também pode ser um local em que o pequeno pode encontrar soluções para a bipolaridade. Para isso, no entanto, o corpo pedagógico deve estar empenhado em um único objetivo: adaptar o espaço para receber o aluno. É importante que haja essa consciência com a finalidade de abraçar a criança e fazê-la sentir parte integrante do lugar.

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