Como funciona o tratamento para o autismo com remédios?
Quando se fala em tratamento para autismo, as possibilidades podem direcionar tanto para terapias como no uso de medicamentos. É importante salientar que um não isenta o outro de sua eficácia. Ambos se complementam e isso deve ser levado com total seriedade pelos pais. O assunto de hoje, porém, será o uso de medicamentos para amenizar e tratar o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
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Qual o primeiro passo deve ser tomado?
Antes de tudo, a iniciativa que deve ser tomada no começo é a procura por um profissional da área médica, sobretudo um neuropediatra. Embora o autismo seja tratado sob o auxílio de uma equipe multidisciplinar, no qual a composição conta com terapeutas ocupacionais, psicólogos, analistas comportamentais, psiquiatras, fonoaudiólogos, psicopedagogos, entre outros; o médico conhece o remédio mais indicado para ser adicionado às intervenções propostas.
Logo após esses contatos iniciais, o profissional da saúde saberá indicar qual o medicamento mais apropriado para o uso regular da criança, do jovem e do adulto que convive com o TEA. O tratamento para autista é fundamental para diminuir muitas características que só tendem a provocar prejuízos na vida funcional do paciente.
O tratamento para autismo com remédios
Quando um neuropediatra indica um medicamento para seu filho com autismo, por exemplo, o uso da substância visa a uma maneira de tratar os sintomas que estão ligados ao transtorno, tais quais: a irritabilidade, a hipersensibilidade, os comportamentos repetitivos, a impulsividade, entre outros diversos que afetam as pessoas. No entanto, vale lembrar que o medicamento não acaba com as características citadas acima, mas ameniza de forma considerável.
Os remédios também são excelentes na estimulação de fatores que são imprescindíveis para o desenvolvimento pessoal e social das crianças, como a concentração e a comunicação. Por meio deles, os pacientes conseguem unir o progresso que as terapias que lhes proporcionam ao efeito tranquilizante estimulador dos produtos prescritos pelos médicos.
Existe algum receio por parte dos pais?
Sim. Importante salientar como muitos pais vivem cheios de dúvidas. Portanto, é absolutamente normal que eles também sintam medo acerca dos medicamentos que a criança com autismo deve usar. Isso acontece porque os responsáveis pelo paciente têm suas resistências aos remédios pelos motivos abaixo:
– modificações negativas;
– efeitos colaterais a curto ou em longo prazo;
– estímulo de vícios;
– mudança de personalidade;
– risco de dopar quem se submete às substâncias.
Por isso é fundamental que se estabeleça uma relação de periodicidade com o médico responsável pelo tratamento de seu filho. As visitas aos consultórios devem ser feitas regularmente a fim de que haja uma troca de informações constantes em prol da criança, do jovem ou do adulto.
O resultado é o mesmo para todos os casos?
Não. É importante ressaltar que em se tratando de autismo, as generalizações não devem ser consideradas, pois cada paciente apresenta uma demanda. Isso significa que os remédios usados no tratamento para autismo têm resultados diversos, mas com a vantagem em comum de diminuir traços prejudiciais e desenvolver aspectos benéficos. Converse com um especialista.
3 Comments
Muito bom, obrigada
E comum um autista “regredir” após a adolescência?
Meu filho , autista , hj com 27 anos.
Até os 15 anos era super funcional, até se comunicava verbalmente.
Apesar de ter dificuldade em ler , sua socialização era boa, não tinha problemas de comportamento.
Mas a partir dos 16 anos , parou de falar, desde então nunca mais pronunciou uma palavra.
Deprimido. Em 2015 tivemos q entrar com.remedios (olanzapina e quetiapina) pois ficou muito bravo…..
Agora está mais calmo, mas não voltou a falar.
Ah , coincidência ou não ele parou de falar e se fechou aos 16 anos na época q seu irmão mais velho se casou…
Mas e comum isso acontecer não voltou a falar e essa mudança grande de comportamento além.do.isolamento?
SINTO FALTA DA PRESENÇA DO FARMACÊUTICO NESSA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.