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Como integrar o trabalho do professor ao do especialista?

Nada mais importante que associar o conhecimento de um professor com a de um especialista. O educador precisa lidar com o cotidiano de alunos que trazem para a sala de aula suas dúvidas, desafios, superações e limitações. O especialista lida com a aplicação da prática e têm um acompanhamento mais aprofundado sobre determinado assunto que envolve a saúde ou a atitude de uma pessoa.

Como isso pode ser feito?

Bom, vale dizer que é preciso que se estabeleça uma comunicação efetiva, que seja responsável pelo encontro dos professores com o especialista. A escola precisa estabelecer o contato que possibilite essa aproximação.
Essa troca de saberes pode acontecer através da disponibilização do tempo e espaço para que os profissionais se encontrem e compartilhem informações. Essa integração é fundamental para o processo de inclusão. Vale dizer que cabe ao diretor e ao coordenador pedagógico garantir que ela ocorra nos horários de trabalho pedagógico coletivo.
A direção da escola deve, então, providenciar condições para que haja essa proximidade. As palestras e as oficinas são excelentes ocasiões, pois os professores terão a chance de tirar todas as dúvidas trazidas do próprio contexto escolar. Além disso, os educadores podem dar exemplos de alguns de seus alunos como forma de esclarecimento acerca de algum problema mais sério e que precise de um acompanhamento mais aprofundado.

A integração que dá resultados

Quando profissionais de áreas relativamente distintas se reúnem, o resultado tende a ser muito proveitoso, uma vez que eles ou elas utilizarão seus conhecimentos para chegarem a uma opinião que atenda a seus anseios.
Através desse intercâmbio de conhecimentos, os professores podem até mesmo convidar pais e mães para uma conversa em particular e que trate sobre alguma característica da criança, sobretudo que demonstre os cuidados de um especialista.

Por que o especialista?

A presença do especialista é primordial para o ambiente escolar, tendo em vista que ele pode desmistificar muitas informações e fortalecer outros dados que servirão para os professores. Quando a escola convida uma pessoa tão esclarecida acerca de algum transtorno ou algum assunto que dependa de total conhecimento, a comunidade acadêmica ganha pontos com o que é explorado e trazido para os profissionais.

A utilização do conteúdo em sala de aula

Por meio do contato com o especialista, os professores podem levar o conteúdo na prática em sala de aula. Como os alunos trazem consigo peculiaridades, os educadores têm um cenário propício para saber lidar com os desafios apresentados por estudantes que demandem uma atenção maior.
É bem verdade que a integração entre esses profissionais gera um intercâmbio muito bem-sucedido, mas ainda não faz parte da realidade de muitas escolas pelo Brasil. Sendo assim, pais e mães têm a prerrogativa de cobrar da escola um encontro entre professores e especialista; mesmo aqueles que não têm filhos com alguma característica que implique cuidado ou atenção maior.
As reuniões de pais são ocasiões bastante indicadas para que essa troca de informações seja realizada na escola. A comunidade em geral só tem a ganhar com isso.

4 Comments

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    Aparecida peres
    Posted 15/04/2017 at 5:14 pm

    De fato infelismente não é realidade nas escolas brasileiras ocorrer a inclusão verdadeira.
    Onde os especialistas estão juntas com o professor,para que ocorra a inclusão de fato.

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    Maria José
    Posted 16/04/2017 at 2:11 am

    Como conduzir uma criança autista que morde belisca . ( menina de sete anos).
    Estou com dificuldade para manter em sala de aula regular uma criança de sete anos. Tenho que conter todos os dias, se deixar ela solta ele morde as outras crianças e profissionais, já conversei com a mãe sobre a medicação, a mesma falou que dar tudo direitinho. Porem em sala de aula ela tem vários episódios de crises chorando e mordendo os profissionais, e que tiver pela frente. Essa aluna fica na sala todos os dias 4 horas, tudo que a mãe quer, como a escola é particular ela exige. Sou auxiliar de sala com experiencia com autista severo ,porem controlados, Essa menina tem uma boa interação olha nos olhos da gente.Porem quando entra nessas crises tenho que ter forças para conduzir.O que devo fazer…Preciso do meu emprego porem com condição.MIM AJUDE!!!!

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      NeuroSaber Responde
      Posted 29/09/2017 at 5:06 pm

      Se não está havendo evolução satisfatória o tratamento deve ser revisto.

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    Vanusa
    Posted 28/04/2017 at 10:23 pm

    Boa noite dr. Clay muito bom esse artigo seria, muito bom se esse encontro esse interesse dos gestores das escolas tivesse esse interesse de, ajudar esses alunos com qualquer transtornos. Infelizmente em escolas publicas ainda é mais complicado.

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