Como lidar com o Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD)?
O comportamento de uma criança pode demonstrar muita coisa. Não são poucos os casos de pequenos que são conhecidos pela desobediência constante, pelo jeito ríspido de tratar outras pessoas, por algo que denote uma falta de educação na interação social. Embora a maioria encare esses episódios como algo relacionado à criação, a verdade é que boa parte desses casos pode estar ligado também ao Transtorno Opositivo Desafiador (TOD).
Conteúdo
TOD é coisa séria
Todo mundo já teve um coleguinha de turma, um vizinho ou parente que era impossível ficar perto por conta do jeito explosivo ou irredutível. O problema é que muitos pais e professores só passaram a ter acesso à informação da existência do TOD há pouco tempo. Antes da conscientização, tudo estava resumido a uma simples questão de repressão. A situação requer mais atenção.
Afinal, o que é TOD?
O Transtorno Opositivo Desafiador é uma condição responsável por comportamentos que são completamente restritivos em ambientes sociais. As crianças e os adolescentes incluídas nesse quadro costumam manifestar momentos de raiva, insubordinação, teimosia constante, hostilidade, sentimentos de vingança e uma grande dificuldade em obedecer a regras quando solicitadas.
Ao longo da infância e da adolescência, a pessoa passa por momentos bastante delicados na vida escolar, familiar e em qualquer espaço coletivo por conta de aspectos comportamentais. A presença de indivíduos com TOD em fase escolar pode levar a muitas ocorrências dentro da instituição, além de desarranjos intensos no relacionamento aluno-professor. No ambiente família, este jovem causará desunião, sensação de desprezo pelos demais, má adaptação aos conselhos e pouco engajamento para atividades de interesse coletivo.
A incidência dessas atitudes faz com que, muitas vezes, essa criança ou adolescente seja até evitada por um grupo de pessoas, sendo delegada ao isolamento. Mas sabiam que isso pode ser trabalhado? Existe tratamento para que pais, professores e todas as pessoas possam conviver de forma harmoniosa com as crianças e adolescentes com TOD.
Como lidar com o Transtorno Opositivo Desafiador?
A primeira coisa a ser feita é procurar acompanhamento especializado, sobretudo neurologistas, psiquiatras ou psicólogos. Sem o auxílio profissional, qualquer iniciativa pode ser em vão. Vamos às formas de lidar com crianças que convivem com TOD:
– Procure falar a mesma língua do pequeno e, em princípio, tente concordar com aquilo que está relacionado às regras e ao cumprimento das rotinas diárias;
– Muitos pais contam com o auxílio de profissionais, como babás, na condução de seus filhos. A presença desse pessoal é de extrema importância. No entanto, é imprescindível que pais e mães não deleguem toda a criação para as babás. A presença dos progenitores deve considerável em momentos da vida da criança;
– Falar de forma clara e objetiva ao dar ordens. Isso impede que o pequeno ganhe espaço para rebater as orientações dadas. Fale de forma a convencer antes de qualquer contra-argumento e assuma a postura de quem realmente manda;
– Elogie o que o pequeno faz de bom e não se esqueça de ressaltar mais seus acertos em vez de apontar de maneira reiterada os seus erros;
– É válido ressaltar que conviver e conhecer as preferências, gostos e momentos gostosos junto da criança são excelentes para auxiliar na interação e aumenta o vínculo afetivo. Este, por sua vez, tem o poder de induzir a uma adesão, um engajamento desta criança a cumprir regras e rotinas pré-definidas pelo cuidador, pois ela tende a se sentir recompensada;
– Vale lembrar que as dicas para lidar com o TOD, mencionadas acima, podem ser aplicadas na escola. Porém, os profissionais não devem se esquecer de quatro medidas indispensáveis na condução de tais atitudes no ambiente em questão:
– A psicoeducação ou treinamento da equipe escolar (professores, gestores e outros colaboradores do ambiente letivo);
– Treino de habilidades sociais, prevenção;
– Manejo do bullying;
– Reforço escolar na maioria dos casos.
Links consultados:
https://neurosaber.com.br/dicas-para-lidar-com-crianca-com-transtorno-opositivo-desafiador/
https://neurosaber.com.br/tod-precisa-de-tratamento-medico/
49 Comments
Sou psicóloga, atendo em Maringá_PR, tenho acompanhado suas falas há algum tempo, e isso tem me ajudado muito nos meus atendimentos. Em relação os TOD, esta definição, vi aqui pela primeira vez, achei muito interessante e me auxiliou muito nos meus diagnósticos e atendimentos aos pais. Porém estou com uma dúvida, se essa definição consta em artigos oficiais, se isso pode ser usado como um diagnóstico.
Olá, qual seu telefone? Preciso de uma consulta
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O meu é (41)988607091
Meu nome é Daysi, preciso de uma consulta! Estou em Maringá-PR
Sou Pedagoga. Interprete Tradutora de língua de Sinais libras e na sala que trabalhei tinha uma criança TOD e percebi que a professora não tinha habilidade alguma para trabalhar com essa criança.
Muito complicado e triste saber que existe muitos professores fakenews na profissão.
A maioria dos professores não receberam formações para trabalhar com essas crianças. Inclusive, as disciplinas de Educação Especial dos cursos de licenciatura conseguem apresentar as áreas da Educação Especial de maneira geral, sem focar nas especificidades. Se fala muito em inclusão, mas pouquíssimo se prepara o professor que irá atuar com esses alunos.
Corcondo com vc Jessica, os professores infelizmente não são preparados para lhe dá com certas deficiências de alguns alunos, estou trabalhando com um aluno TOD é infelizmente está sendo muito difícil pra mim, estou sempre buscando informações como lidar com ele
Concordo ,quais as intervenções pedagogicas e adaptativas seria cabivel para essa criança.
Olha tenho uma aluna com tod e o melhor caminho é a paciência e o amor, demonstrar sempre calma e disposição para ouvir e para tentar solucionar da melhor forma possível o que causou a crise no momento.
Boa tarde!
Algumas vezes, o professor que está em sala, desdobra-se para tentar entender o comportamento do jovem, ou até mesmo dos jovens… Sabemos que atualmente as salas de aulas nos colégios estão bem cheias, por essa razão , não tão somente esta, professores são cada vez mais ” prejudicados” ao tentar lecionar. Sabemos também que culturalmente a sociedade mudou, os valores mudaram, comportamentos alterados, etc… Fica mais difícil mesmo distinguir um mau comportamento de um transtorno. Até porque os professores não tem esta habilitação para distinguir se A ou B apresenta ou não tal transtorno. Então, ao meu ver, fica claro o não conhecimento e a falta de habilidade técnica para tal, desta form, chamar um professor de fakenews é um pouco preocupante. Vale ressaltar que é a minha opinião a cerca do comentário,…, é mais uma forma de chamar para a reflexão do que critica.
Abs
Parabéns Luciana pelo teor do cometário para se emitir uma critica antes devemos pesquisar estudar e refletir sobre o teor a realidade, valores e conjutura em que realmente vive a nossa sociedade.
Isso mesmo, Luciana. A sua fala foi fundamental. Sabemos que muitos pais estão ausentes dos filhos, por motivos que não vêm o caso agora. Mas sabemos que isso pode refletir diretamente no comportamento do filho, fazendo com que essa criança tenha comportamentos antissociais. Dessa forma, é difícil para um professor fazer a distinção do que é ou não é, e isso não desqualifica o profissional de forma alguma. De fato a sociedade mudou…trazendo maiores desafios para a educação de forma geral.
Não é porque a professora não soube lidar com a situação é que ela é fakenews, muito pelo contrário,pois infelizmente na sala temos diferentes tipos de alunos com diversas questões,e infelizmente somos apenas uma para dar conta com maestria a todos os casos.E muito me espanta os psicólogos observar apenas um dia,tirar as próprias conclusões e não dar um feedback para o educador, muito pelo contrário,denigre a imagem de alguém que está fazendo o melhor que tem naquele momento.
Querida, professor fakenews?
Professor não aprende a dar diagnóstico e a lidar com crianças com trantorno psicológico. Para isso, em algumas escola, existem profissionais da área, auxiliando o professor.
FATOOO…isso mesmo não capacitado.
Tenho uma criança com TOD faz tratamento com psiquiatra e psicóloga só que escola mim cobra muito por comportamento dele sendo ele tem dois lado na escola o que faço pois toma medicação
Olá Joseania , acesse nossos canais, temos muitas informações importantes lá que podem ter respostas a todas as suas dúvidas. Vale a pena conferir!!!
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Bom.dia estou passando pela mesma situação.na escola e estou perdia não sei o que fazer.
Vc poderia me dar dicas por favor.
Sou professora e trabalho com alunos do 3º ano fundamental e tenho na minha sala um aluno com TOD. Lendo o artigo percebi que estou, intuitivamente, lidando bem com esse transtorno de comportamento. Mas o que me incomoda é que a família não admite e nem sequer busca acompanhamento especializado. Quero fazer algo por essa criança, pois apesar de tudo, tem boas notas e muito inteligente! Como convencer a mãe? ( no caso é filho único e criado somente pela mae).
Olá Roselida , tenha uma conversa junto com equipe pedagógica com mãe explicando a ela sobre Tod indicando vídeos e texto onde ela possa apreender sobre assunto entender a importância da família para o processo desenvolvimento da criança .
Ola ! Boa noite!
Estou coordenadora pedagógica de um escola no interior do Amazonas, confesso que tenho muitas dificuldades, mas faço constante leitura de bibliografias voltadas para o assunto e tem me ajudado muitíssimo.
Obrigada
Boa noite
Tenho um filho de 7 anos com diagnostico F90 e F91 transtorno de conduta E tambem TDAH desde Agosto de 2017 toma renedio e passa com Psquiatra e Psicologo,desde a comeco das aulas todos os dias praticamente e agressivos no comportanento e nas palavras,e desafiador ,o hoje mesmo tomou a segunda advertencia, nao sei mas o que fazer em questao a essa situacao.MAMAE Patricia
Meu nome e Anderson sou Conselheiro Tutelar MG eu li todas as perguntas e respostas, e vejo que o poder publico não da tanta importância a esta parte. onde deveria ser prioridade, muitos casos atendidos que chegam com históricos de negligencia por parte da família em educar o filho (a). e o problema e outro, casal que se separam por não entender o quadro clinico ou melhor não buscar ajuda clinica , passa se o tempo e depois avaliam que realmente o filho precisava de um acompanhamento especifico. amizades festas tempos e principalmente os parentes Mas o problema vai alem disto. Como podemos receber dicas para orientar a familias escolas entidades que atendem crianças e adolescentes com indicio de um quadro clinico de TDHA ou TOD.
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Sou professora de escola pública. Trabalho com dois extremos. Pela manhã sou educação infantil e a tarde no fundamental. Tenho uma aluna que não obedece os comandos. Tudo que é feito em sala, ela diz que não vai fazer. Estou mostrando pra ela que eu que mando. Por duas situações, acabou a aula é ela ficou em sala para terminar de copiar p depois ir embora. É bem complicada. É uma criança de uns 10 anos. Mota na favela com a avó. Enfim… hj na minha terapia ouvi falar do TOD quando falei a respeito dessa menina. Como agir com uma pessoa assim?
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Me chamo Cris e também estamos passando por essa situação… meu filho tem muitas atitudes como as que voces descreveram..estamos investigando…Não é nenhum pouco fácil..
Sou estudante de Pedagogia, e muitos transtornos não são nem mencionados,nem em disciplinas como Educação especial, por isso que a educação continuada e a leitura são de fundamental importância, para que não fiquemos desinformados.
tenho filho de 12 anos e estamos com dificuldade para lidar com essa situação estamos precisando de ajuda moto em bh Minas Gerais ele não obedece e grita muito
Olá Dav , tudo bem ? Sem avaliação não podemos dar uma orientação
precisa sobre caso .
É importante buscar um especialista para lhe dar melhores informações e orientação para uma
intervenção.De qualquer forma , temos conteúdos no youtube.com/neurosabervideos e também em nosso
blog que podem te ajudar em muitas questões.
Meu filho têm 8 anos e está no 3 ano. Fez 12 sessões com uma psicóloga e que o diagnosticou como indisciplinado e manipulador. Agora descubro o TOD que o descreve completamente. Na escola o tratam como desobediente e mal educado e me enviam bilhetes todos os dias. Não sei o que fazer ! A escola me sugeriu transferi-lo para outra instituição para se livrarem dele.
Olá Lucimar ,
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Sou mãe de um pré adolescente com TOD. Passei anos achando que eu era uma péssima mãe. Há pouco recebi o diagnóstico da psicóloga dele. Gostaria de saber se vocês conhecem, em São Paulo, um programa de auxílio à família do portador de TOD. Obrigada!
Olá Cristiane ,
no momento não temos o conhecimento de um programa para te indicar
agradecemos o contato e confiança.
eu tenho diagnostico de transtorno afetivo bipolar, e tem sensação que minha filha tem TOD.
e possível, nao quero ficar achando deonça nela, mas ela tem alguns comportamentos que condizem com este CID, e
Olá Marcos , é importante que procure um profissional para avalizar e passar uma resposta assertiva e caso realmente for diagnosticada para iniciar com tratamento agradecemos o contato e confiança.
Olá, meu esposo também tem transtorno bipolar e estamos achando que nossa filha mais velha tenha TOD, ele está se sentindo super mal, achando ser o culpado, mas converso muito com ele, explico que isso pode acontecer e não ter vindo como uma forma de doença genética. Estamos vivendo um caus, a humanidade está ficando mentalmente adoecida, temos que enxergar todos esses transtornos e encará-los de frente. Só sendo vistos para que eles possam ser transmutados.
Boa tarde, tenho um menino de 2 anos que tem traços de hiperatividade. Desde que ele nasceu, nao durmo, nao me alimento e nao me socializo, nao estou vivendo apenas sobrevivendo. Casamento em crise, perdi meu excelente emprego, tranquei a faculdade e 4 babas pediram conta. Preciso de um grupo de apoio, tem algum pra indicar?
Olá Aryadne , no momento não tem nenhum grupo de apoio para te indicar , mas é muito importante que procure um profissional para avaliar ele e te passar qual melhor tratamento para caso do seu filho .
Posso te ajudar!
Tenho um grupo de apoio.
Entre em contato comigo @mamaeaguia3m
Sou professora e passo por isso todos os dias. Concordo com você. Não fomos preparados pra essas situaçoes.
Gostaria de comentar, com todo o respeito, a minha experiência como mãe:
A escola do meu filho indicou uma excelente Neuropsicóloga por causa de problemas de comportamento além do considerado “normal” para a idade, embora seja extremamente inteligente. Após alguns meses de observação, foi confirmada a hiperatividade (já tinha ciência) e ainda o transtorno opositor e suas consequências futuras se não for bem trabalhado. A princípio fui aos prantos… Seguimos em terapia, mas para esse tipo de diagnóstico foi recomendado profissional especialista em psicopedagogia, e, melhor ainda, neuropsicopedagogia (especialidade mais difícil de encontrar). Hoje me sinto mais fortalecida e já tenho observado melhora. É um comportamento difícil, mas que se for tratado desde pequeno há controle. Às vezes há medicação indicada por psiquiatra ou neurologista infantil (dosagem mínima) para auxiliar a criança que também pede ajuda… Se aqueles que convivem com ela se incomodam com o mal comportamento, imagine a própria criança que ainda sofre com a discriminação. Se o médico indicar algum medicamento, faço a ressalva sobre atenção com possível efeito colateral para evitar taquicardia, informando o profissional sempre que observar qualquer detalhe para ajuste.
O TOD não é o famoso “pestinha”. A criança realmente não consegue se controlar nas crises de raiva… e também sofre com isso. É comum crise conjugal, professores estressados por falta de conhecimento…. Não nos cabe julgar porque somente quem vivencia a situação conhece a real dificuldade. O professor trabalha dentro do seu limite… Na minha opinião, esse tipo de transtorno deveria ser mais divulgado na mídia porque parece ser muito mais comum do que podemos imaginar. Infelizmente não somente pais e professores sofrem por falta de informação, mas principalmente a pequena criança, a qual poderá ter sérias consequências no futuro por falta de um acompanhamento adequado.
Tenho assistido algumas palestras para ajudar a cuidar melhor do meu filho e aguardo um curso que iniciará em novembro sobre transtorno opositor. Preciso ler muito.
Enfim, o que tenho para dizer por vivenciar o assunto, é que Deus não nos desampara jamais…. Nada é por acaso… Fé e Perseverança sempre!
O importante é nunca desistir. Nossos pequeninos são brilhantes… Só precisamos aprender com eles… Não é fácil, mas após os processos de diagnóstico, entendimento, aceitação e, finalmente, acompanhamento correto, vamos conseguir ajudar nosso Presente Preciso! 😍🤗
Ma qual a idade de sua criança?
Mamães que precisarem de ajuda, coloco-me a disposição. Meu instagram @mamaeaguia3m
Parabéns Luciana pelo teor do cometário para se emitir uma critica antes devemos pesquisar estudar e refletir sobre o teor a realidade, valores e conjutura em que realmente vive a nossa sociedade.
Olá !tenho uma filha com 9anos quando pequena chorava mto sempre mau humorada e brigona, com passa do tempo a situação só aumentou, só agora entendo que ela se enquadra no TOD vou procurar ajuda pois sofro mto com tal situação.
Olá Cícera, tudo bem?
Acompanhar nosso trabalho com certeza irá ajudar. A informação técnica e de qualidade seguida do diagnóstico de um profissional responsável é a melhor forma de lidar com esse tipo de situação.
Sol,
Equipe NeuroSaber 💙
Estou cuidando do meu sobrinho de 8 anos, ele tem características de transtorno mas o pai não admite e a mãe abandonou. Tenho tentado convencer o pai dele a procurar ajuda mas é bem difícil. Eu posso tomar a frente e leva-lo pra uma consulta com o pediatra por exemplo?
Olá Kelly, tudo bem?
Mostre nosso canal do Youtube para o pai, tente conversar e explicar a importância do diagnóstico e do tratamento para a qualidade de vida dessa criança.
Acesse youtube.com/neurosabervideos e também em nosso blog que podem te ajudar.
Sol,
Equipe NeuroSaber 💙