Você já parou para pensar como a leitura e a escrita são habilidades fundamentais em nossas para uma criança com autismo? Desde muito cedo somos incentivados a desenvolvê-las, por meio de um esquema sistematizado de signos e sons; regras e parâmetros, porém, para crianças com autismo, esse processo pode exigir uma abordagem especializada.
Desse modo, a metodologia utilizada nesses casos é essencial para garantir o sucesso no aprendizado. Neste artigo, vamos explorar como podemos auxiliar essas crianças a se tornarem proficientes na leitura e na escrita. Venha descobrir conosco!
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Metodologia fônica: aprendendo com sons
Esse método é aquele que enfoca não só o nome das letras, mas o som delas também. Isso significa que as crianças com autismo, ao serem alfabetizadas, trabalham a sonorização das letras. Essa metodologia parte do pressuposto de que o som é assimilado de forma mais efetiva no cérebro.
O que os estudos dizem a respeito?
Estudos conduzidos em décadas passadas, mais precisamente durante os anos de 1970 e 1980, demonstraram que as abordagens fônicas são altamente eficientes e seguras para o tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), bem como outras deficiências.
Além disso, essas técnicas estruturais baseiam-se na consideração dos estágios normais de desenvolvimento cerebral e cognitivo das pessoas envolvidas no processo educacional, muito semelhantes à forma com que nós aprendemos habilidades fundamentais da alfabetização como ler ou escrever.
Como funciona a metodologia fônica para criança com autismo: ?
A metodologia fônica funciona da seguinte maneira: quando você vai apresentar o som das letras, peguemos como exemplo as vogais, o nome da letra já é o som que ela emite (a, e, i, o, u).
No caso das consoantes, precisamos fazer um pouco diferente e trabalhar não só o nome da letra, mas o som que ela faz. Por exemplo:
– Letra F
– Qual o som que ela faz? Mordemos levemente o lábio inferior e soltamos o ar entre os dentes (ffff…)
– Letra M
– Qual o som que ela faz? Juntamos o lábio superior e inferior, então soltamos a voz com a boca fechada (mmmm….)
A percepção da criança
Quando você trabalha o som da letra, a criança com autismo passa a ter percepção de unir as letras e formar as sílabas. Dessa forma, é importante ressaltar que o processo de alfabetização se torna mais simples e mais adequado.
Além disso, alfabetizá-las passa também a ser algo mais efetivo para essas crianças, contribuindo para o aprendizado da leitura e da escrita.
Criança com autismo: Sala de aula como progresso
Muito mais que colocar uma criança com autismo dentro de uma sala de aula, a inclusão promove aprendizados que vão além de ler e escrever, pois o ambiente proporciona outros ensinamentos.
Além disso, por meio da experiência e da ajuda indispensável dos educadores e auxiliares, os pequenos passam a entender comandos, tentam estabelecer comunicação (lembrando, porém, que esse aspecto é muito relativo) e passam a se integrar socialmente com os coleguinhas.
Trabalho em conjunto
Como vocês puderam perceber, a questão da leitura e escrita voltada para crianças com autismo é algo que depende de muito preparo.
Além disso, o acompanhamento feito por uma equipe multidisciplinar é necessário. Já que profissionais como analistas comportamentais, psicopedagogos, fonoaudiólogos e neuropediatras são imprescindíveis; principalmente por envolver uma área tão sensível como a comunicação e a linguagem dos pequenos.
Em resumo, é evidente que a alfabetização de crianças com autismo requer uma abordagem específica e sensível para atender às suas necessidades individuais.
A metodologia fônica pode ser útil nesse processo, ensinando letras de forma claras e simples aos pequenos aprendizes.
Além disso, a inclusão na sala de aula promove não apenas o desenvolvimento acadêmico das crianças, mas também social e comunicativo essencial ao seu progresso global.
Referências:
BERNARDINO, Leda Mariza Fischer. A importância da escrita na clínica do autismo. Estilos clin. [online]. 2015, vol.20, n.3 [citado 2020-05-14], pp. 504-519 .
NUNES, Débora Regina de Paula. WALTER, Elizabeth Cynthia. Processos de Leitura em Educandos com Autismo: um Estudo de Revisão1 Literacy Process in Students with Autism Spectrum Disorder (ASD): a Review Study.
7 Comments
Preciso para ajuda meu filho autista de
5anos não gosta de estuda ele sai correndo
Quando ele vai fazer atividades
foi muito útil para mim, egostei muito da linguagem como é tratado o asssunto
MUITO BOM, TENHO UM ALUNO DE 8 ANOS AUTISTA. MINHA MAIOR DIFICULDADE E ENSINA LO A ESCREVER. Ele só escreve se eu pegar na mão dele. Ele sabe os traçados mas só executa se eu pegar na sua mão. A leitura fônica eu tenho feito. Ele reconhece a maioria dos fonemas. me ajudem a ajuda lo a escrever sozinho. por favor.
EXCELENTE MATÉRIA
Adorei
Queria saber escrever
Olá Sandra, tudo bem?
Primeiramente obrigada pela confiança! Te orientamos que procure uma escola perto da sua residência para verificar como é o programa de alfabetização de jovens e adultos na sua cidade.
Sol,
Equipe NeuroSaber 💙