Como reduzir o estresse da criança autista associado à volta às aulas?
O período de volta às aulas pode ser bem prazeroso para algumas crianças; para outras, no entanto, a retomada da rotina significa o retorno de rotinas maçantes e que despertam tédio. Com o pequeno autista não é diferente. Existem aqueles que terão uma percepção muito melhor que os demais, por exemplo.
A verdade é que o estresse pode vir de maneira muito mais forte no caso de uma criança com autismo. Sempre importante lembrar que há muitos fatores que a levam a esse quadro. Então é preciso saber identificar tais sinais e características para que não haja equívocos por parte dos educadores.
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Os pais devem informar à escola: informação que faz diferença
Antes de tudo, os pais precisam levar o caso à escola para que todos os profissionais envolvidos fiquem à par da condição da criança. Lembre-se que essa informação faz toda diferença, pois os professores e a psicopedagoga do lugar podem trabalhar em cima do transtorno e oferecer ao pequeno um ambiente mais saudável para o seu ensino.
Os professores só estarão aptos a auxiliar o aluno quando os responsáveis por ele deixarem tudo esclarecido acerca do autismo da criança. Então, não deixe de informá-los sobre nenhum detalhe que compor a característica do pequeno.
Atividades que visam à redução do estresse do autista na volta às aulas
Uma vez por dentro da demanda do aluno e dos demais que estudam na mesma sala. O educador deve oferecer um ambiente que busque abranger todos os estudantes. É verdade, porém, que o autista deve e merece ter um local que proporcione a ele a adaptação às atividades.
Vale ressaltar também que, em hipótese alguma, o professor deve promover a segregação entre o pequeno com seus colegas. A situação pede total conciliação e proximidade. Veja o que pode ser feito para esse caso:
– Proponha exercícios que utilizem o aspecto lúdico para atrair a atenção da criança autista;
– Tente identificar (com o auxílio dos pais) qual o personagem de desenho preferido. Dessa forma, a criança terá um ingrediente a mais para se sentir atraída à atividade proposta;
– Estabeleça uma parceria com o aluno. Isso pode ser feito por meio de estímulos diários. Além disso, conte com o auxílio do pequeno para pequenas tarefas em sala de aula, como um ajudante de turma;
– Escolha jogos que despertem atenção na criança;
– Tente sempre deixar claro para os demais estudantes que todos devem respeitar e amar o colega; e jamais caçoar de alguma dificuldade apresentada. Mostre a eles que, mesmo nas diferentes características, todos são iguais como seres humanos.
– Evite brincadeiras que estimulem a sensação de aperto na criança. Outras questões que envolvem a sensibilidade também precisam ser moderadas, tendo em vista a hipersensibilidade que os autistas podem sentir.
– Tenha sempre dedicação e interesse em ajudar o pequeno em qualquer demonstração de dificuldade.
A escola e o seu papel fundamental
O ambiente proporciona um ambiente completamente saudável à criança com autismo, uma vez que ela está inserida no contexto social, além de se sentir cada vez mais valorizada e amada.
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Esse material será muito importante, irá contribuir bastante com nosso trabalho na escola.
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