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Como a terapia pode melhorar a interação social no autismo

Transtorno do Espectro Autista (TEA) deve ser tratado por especialistas que conhecem todas as formas que podem minimizar o efeito das características observadas nos pacientes. As terapias utilizadas por médicos e demais profissionais da saúde tendem a melhorar a interação social no autismo de forma satisfatória. Vejam o porquê

ABA – qual o benefício essa ciência pode trazer à criança com autismo?

A Análise do Comportamento Aplicada, conhecida popularmente pela sigla ABA, é uma área de conhecimento responsável pelo desenvolvimento de pesquisas e aplicações a partir dos princípios básicos da ciência da análise do comportamento.

Importante ressaltar que a ABA não é um método ou pacote de intervenções fechado. Ela pode ser definida como uma área de investigação e aplicação dinâmica que evolui na medida em que novos princípios comportamentais são descobertos por meio de pesquisas científicas da Análise do Comportamento.

Quando se fala de autismo, estamos lidando com um diagnóstico baseado em déficits e excessos comportamentais, como a ausência de comunicação, para citar apenas um exemplo. As aplicações que estão incluídas na ABA procuram estabelecer formas de desenvolver pontos que estão ligados a déficits e excessos no comportamento.

Por que a interação social no autismo é tão trabalhada?

No autismo, a interação social é frequentemente prejudicada, além de ser carregada de déficits por vários motivos: atraso de linguagem, problemas sensoriais, dificuldades para usar formas de comunicação e de perceber sentimentos, gestos e faces humanas. Sendo assim, estimular e intervir precocemente nestes atrasos é uma necessidade urgente. Recomenda-se que a intervenção deva ser empreendido antes dos 3 anos de idade.

Além disso, vale lembrar que esta criança deve ser sempre colocada em atividades que estimulem a sociabilidade, por exemplo: sair de casa para estar em ambientes onde tenha a presença de outras crianças. Outro detalhe interessante é que sua escolarização pode ajudar muito para auxiliar neste processo, pois o próprio espaço escolar poderá oferecer momentos de recreação, atividades lúdicas, compartilhamento de tarefas, alimentação variada e direcionamento para regras e rotinas. Reparem que todas elas podem contribuir de maneira eficiente na interação social da criança.

O que mais a escola pode fazer pelo pequeno?

É sempre importante ressaltar que a sensibilidade e a compreensão da escola é essencial e que os professores devem estar preparados para a possibilidade de encontrar soluções alternativas para a criança, como sair com o pequeno para fora da sala em caso de intolerâncias e desenvolver atividades alternativas e compensatórias, buscando assuntos ou meios que o atraia. Vale lembrar que tais atitudes podem evitar que a criança venha a repudiar a escola com seus barulhos e regras impositivas e passe a apreciar seu ambiente.

As terapias também podem ser aplicadas na escola, principalmente como complemento à interação social do pequeno. As brincadeiras dadas em sala de aula são ótimas oportunidades para estimular os alunos que convivem com autismo.

Acompanhamento com especialistas

O tratamento feito com uma equipe multidisciplinar é imprescindível por conta disso. As terapias que serão aplicadas têm muito que contribuir com o desenvolvimento da criança.

 

http://entendendoautismo.com.br/artigo/o-que-e-aba-e-quais-suas-caracteristicas/

http://entendendoautismo.com.br/artigo/como-ajudar-criancas-com-autismo-a-melhorar-a-interacao-social/

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