Como a terapia pode melhorar a interação social no Autismo?
O assunto de hoje é sobre o poder que a terapia exerce na interação social de uma criança com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A socialização é um fator de extrema importância para todos nós.
O valor da interação social está no desenvolvimento infantil, pois muitas habilidades cognitivas e adaptativas se completam durante a infância; principalmente quando tais práticas acontecem durante o convívio e o compartilhamento de experiências com outras crianças.
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Terapias que são importantes para crianças com autismo
As terapias que ajudam no desenvolvimento das crianças podem ser aquelas que trabalhem a fala, a psicomotricidade, o aspecto pedagógico, entre outros. Nota-se que a equipe deve ser multidisciplinar por contar demandas distintas.
O legal de fazer essas terapias é que tais intervenções não oferecem apenas condições de aprimorar a interação social, mas a despertar a criatividade através de brincadeiras e outras atividades lúdicas.
O que pode atrapalhar a interação social do pequeno com autismo?
É importante reiterar que a interação social no autismo pode ser prejudicada e cheia de déficits pelos motivos mais variados possíveis. São eles:
– Problemas sensoriais;
– Atraso de linguagem;
– Dificuldades para usar formas de comunicação e de perceber sentimentos, gestos e faces humanas.
Como incentivar a interação social?
A criança deve ser sempre colocada em atividades sociais, saindo de casa e indo para ambientes onde tem outras crianças, sejam elas com autismo ou não.
Qual o papel dos pais nesse processo?
É fundamental que os adultos estejam junto de suas crianças. Os pais devem buscar auxílio antes de qualquer coisa. A ajuda deve ser psicoterápica comportamental, além da presença do médico para intervenções dirigidas. Tudo isso para trabalhar comportamentos difíceis e direcionar para essas habilidades para o socialmente adequado.
O apoio da família é fundamental para a compreensão de possíveis ocorrências negativas que acontecem na vida da criança. Os familiares também contribuem para a diminuição de medos e fobias específicas.
Por falar em fobias, sabia que elas podem gerar repúdio da criança impedindo-a de encarar novos ambientes ou até lugares com os quais ela já tinha se habituado? Por isso os pais, junto com especialistas, podem contribuir positivamente para o desenvolvimento do pequeno na interação social.
A escola é um ambiente ideal?
Sim. A escolarização pode ajudar muito no auxílio a este processo. Vale deixar claro que a instituição sempre oferece atividades lúdicas; assim como momentos de recreação, compartilhamento de tarefas, alimentação variada e direcionamento para regras e rotinas. Isso é muito bom para ensinar-lhes o valor que tem a disciplina para a vida.
A escola precisa ser completamente compreensiva para receber os alunos e seus pais. É fato que existe um déficit considerável na qualificação de educadores. Contudo, este cenário está passando por transformações e cada vez mais cresce o número de profissionais da educação que procuram se especializar em cursos que enfoquem a acessibilidade.
Além disso, os professores podem trabalhar a temática inclusão em suas turmas para que as demais crianças cresçam com a consciência de que o aprendizado pode vir nas diferenças de outros coleguinhas. Atitudes como essas ajudam o pequeno a se desenvolver e a não sofrer tanto na escola com os bullying.
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1 Comentário
Tenho um filho de 6anos altista ,ele não entendi o não ,e chora por tudo não sabe esperar ,e toma medicamento é faz o tratamento com tudo que tem direito ,é mesmo assim não sei oque fazer ?