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Dicas para lidar com crianças com Transtorno Opositivo Desafiador

Transtorno Opositivo Desafiador

Quando se tem uma criança que responde a todas as advertências, não obedece às ordens, questiona outros adultos e se mostra bastante autoritária, o pequeno pode ter o que conhecemos como Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD). Como lidar?
Relembrando alguns dados
Antes de falarmos sobre as dicas de como lidar com crianças com o Transtorno Opositivo-Desafiador, é imprescindível recordarmos alguns dados importantes para o conhecimento  de pais e profissionais. Confira abaixo:
– Embora os sintomas do TOD possam se manifestar em qualquer idade durante a infância, estima-se que entre os 6 e 12 anos os sinais se mostrem mais evidentes;
– Muitos pais têm dúvidas acerca da correlação que o TOD pode ter com o TDAH, mas é preciso esclarecer a eles que suas suspeitas se confirmam em muitos diagnósticos. Isso significa que em 50% dos casos os transtornos podem vir juntos, tanto o TOD quanto o TDAH;
– Segundo alguns levantamentos, o TOD pode se manifestar em crianças de idade escolar (2% a 16%);
– Quando tratadas de forma adequada, aproximadamente 65% das crianças deixam de apresentar as características do TOD.

Tenho um filho com TOD, o que fazer para nossa relação ficar mais saudável?

Às vezes você deve pensar que isso acontece somente em sua casa, não é? A resposta é que você não é a única mãe ou pai a lidar com isso; e embora o tratamento (que falaremos mais adiante) seja absolutamente eficaz, o ambiente familiar também exerce bastante influência na evolução da criança.
Veja o que fazer para tudo melhorar:
– Caso você more com seu (a) cônjuge, procure sempre manter conversas respeitosas com seu par, visto que a criança perceberá como se pauta o comportamento entre vocês;
– Violência e agressividade em nenhuma hipótese;
– Fortalecimento da autoestima da criança, estimulando-a sempre em boas ações e a se superar;
– Diálogo para todas as situações;
– Prática de esportes e atividades que induzem a criança a um conjunto de disciplinas, assim como trabalho em equipe, cooperação e dinamismo;
– Advertir com sabedoria e calma;
– Paciência, muita paciência.
Relembrando algumas consequências
Quando a criança não recebe o devido tratamento, as consequências podem evoluir para outros quadros:
– Baixo rendimento escolar;
– Problemas de aprendizagem;
– Transtorno de conduta na adolescência;
– Aumento da agressividade, transgressão das regras, abuso em bebidas ou drogas e aumento do comportamento antissocial.
Vale lembrar que todos esses quadros são fatores vindos da falta de um tratamento adequado durante a infância.

Tratamentos para o Transtorno Opositivo-Desafiador

É sempre importante lembrar que tratamento para uma criança com TOD consiste em acompanhamento de profissionais da área de neuropediatria, neuropsiquiatria, psicoterapia comportamental ou psiquiatria infantil.
Não se pode esquecer o papel da escola. A comunicação estabelecida entre os pais, os profissionais da saúde e os educadores do pequeno. É imprescindível que os professores informem o comportamento da criança, tais como o convívio com os coleguinhas, as submissões às ordens, a execução de tarefas, as dificuldades e as superações.
 

29 Comments

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    Maria Lins Dantas Ribeiro
    Posted 25/10/2016 at 8:05 pm

    Muito importante essas informações por que está sendo muito desafiador as sala de aula hoje mesmo ainda que seja na educação infantil. Tenho me deparado com muitas situações similares.

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    Margareth Rebouças Ynohaie
    Posted 26/10/2016 at 8:39 am

    Muito bom receber essas informações.

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    Elizabeth
    Posted 26/10/2016 at 9:27 am

    Trabalho em escola pública em B.H. como professora e agora estudando o TOD é que vejo como este transtorno está presente em muitos alunos e a coordenação sem conhecimento age totalmente errado com as crianças e adolescentes piorando o estado dos alunos de modo geral. Com o estudo ficará bem mais fácil lidar com os alunos e seus pais.

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    beatriz vieira
    Posted 26/10/2016 at 11:55 pm

    COMO PROFESSORA PEDAGOGA E MÃE OBSERVO QUE A MAIORIA DAS REBELDIAS E AGRESSIVIDADES PREDOMINANTES NA ESCOLA É REFLEXO DO QUE A CRIANÇA VIVENCIA EM CASA E INFELIZMENTE APRENDE NA ESCOLA.
    COLOCANDO EM RISCO MUITOS VALORES OU EDUCAÇÃO EM SI . POIS PROFESSORES PERDEM A MAIORIA DO MOMENTO QUE DEVERIAM TRANSMITIR CONHECIMENTO FICAM DISPUTANDO A ATENÇÃO E A PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS. a PEDAGOGA PRECISA IMPLORAR A PRESENÇA DOS PAIS NA VIDA ESCOLAR DOS FILHOS POIS A MAIORIA DOS PAIS DEDUZEM QUE EDUCAR É DAR TUDO DE MATERIAL AO FILHO E ESQUECEM DO LADO AFETIVO E ATÉ DO EXEMPLO FAMILIAR.
    COMO MÃE VEJO QUE MINHA FILHA VEM COM ATITUDES EERRADAS POR VIVENCIAR ISSO NA ESCOLA E TENTA VER QUAL A ATITUDE QUE EU COMO MÃE TEREI QUANDO ELA FAZ, sINCERAMENTE SINTO VONTADE DE COLOCÃ-LA NUM VIDRO MAS TENHO NOÇÃO QUE ISOLAR ELA É UM CRIME, ENTÃO COMECEI A QUESTIONAR E ATÉ DEMONSTRAR A ELA O QUE FALOU OU FEZ DE ERRADO COMO ERA EQUE ELA NÃO PRECISARIA AGIR DAQUELA MANEIRA POIS ESTARTIA SE DESTRUINDO MORALMENTE E ATÉ FISICAMENTE. A CRIANÇA PRECISA SER ORIENTADA E NÃO APENAS JUSGADA.
    SEI QUE VC DEVE ESTAR PENSANDO QUE EU FAÇO E FIZ ISSO SÓ PORQUE SOU PROFESSORA E PEDAGOGA MAS MINHA MÃE NÃO TINHA FORMAÇÃO PEDAGÓGICA NENHUMA MAS SEMPRE AGIA ASSIM COM TODOS NÓS EM CASA E EU APRENDI QUE AS PALAVRAS MARCAM MAIS QUE QUALQUER SURRA E POR ISSO DEVEMOS SABER QUAL A CONVERSA QUE TEREMOS PARA COBSTRUIR VALORES E NÃO TAXAR UM SER PELO QUE FAZ DE ERRADO.
    ENFIM A CRIANÇA APRENDE TUDO AQUILO QUE PARA ELA TEM ALGUM VALOR OU VEM DE QUEM ELA CONFIA E ADMIRA POR ISSO EU DIGA SER PAIS É SER UM HERÓI ,

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      Lucimar
      Posted 25/11/2022 at 11:49 pm

      Não é verdade essa teoria!Temos uma criança com problemas de todd e em casa somos muito amorosos e pacientes com ela .Tem 4 anos ,oque vejo ,tanto na escola é falta de competência de professores,auxiliar de professores em lidar com crianças assim…

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    Sheyla
    Posted 27/10/2016 at 9:08 pm

    Meu filho tem 6 anos e ele apresenta agressividade sempre que negamos algo a ele,geralmente é bem tranquilo e socialmente carinhoso e educado, mas quando contrariado, ele grita, chora ,fica muito tenso , nervoso e agitado. Algumas vezes é possível as acalmar, mas outras, e bem difícil de lidar com a situação, não sei entender porque isso acontece, sera que ele precisa de acompanhamento psicológico,neurologico ?

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    Norma S Doneda Montejane
    Posted 29/10/2016 at 12:33 pm

    Muito bom, porém ainda enfrentamos as críticas que dizem que essas tem falta de limites por isso são birrentas, não respeitam ninguém. os pais acabam cedendo para ter sossego.

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    Gisele Bittencourt do Carmo
    Posted 30/10/2016 at 8:38 am

    Excelentes orientações , não tenho alunos com esse transtorno, mas percebo que o que estão fazendo onde trabalho , não é o caminho ideal.

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    gi
    Posted 10/11/2016 at 4:24 pm

    Muitas pessoas desconhecem os fatores que desencadeam essa patologia. Crei que para Deus NADA é impossível Verei meu filho curado em nome De Jesus!

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    fabiana
    Posted 30/11/2016 at 9:36 pm

    Achei muito interessante a matéria, pois vivencio isto há anos com meu filho que hoje tem 14 anos, e por incrível que pareça ele continua agindo dessa maneira, já fiz acompanhamento com psicólogos e terapeuta, mas não para tratar como um transtorno e sim como falta de limites e dificuldades de se socializar entre crianças da mesma faixa etária. Através desta matéria vou seguir as dicas e procurar um profissional da área para fazer o acompanhamento correto. Muito obrigado por nos trazer informações tão importantes e ainda pouco conhecida, precisamos divulgar mais para ajudar nossas crianças.

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    Edna Maria Rodrigues
    Posted 06/12/2016 at 10:54 am

    Sou professora com orgulho,porém muito indignada com o processo de inclusão desse desse país,obriga a instituião matricular toda e qualquer criança sem nenhum critério de avaliação ,sem laudos para as crianças com déficit de aprendizagem ou algum transtorno ,e simplesmente joga djoga dentro de uma mesma sala:autista,TDO,TDAH,com os demais considerados normais e o professor que se vire.É preciso um novo olhar para a uma inclusão mais humanizada e eficaz para toda comunidade escolar.

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      Lucimar
      Posted 25/11/2022 at 11:53 pm

      Concordo com vc !O governo tem que dar cursos e passar para os professores e todos que fazem parte da equipe pedagógica a trabalhar com essas crianças.

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    Cidinha
    Posted 06/04/2017 at 12:24 am

    Na minha opinião, acho que todo professor deveria trazer no currículo um curso sobre esses transtornos, para que quando ocorresse tal situação, de imediato isso fosse discutido e a criança fosse levada a profissionais da área, para que recebesse tratamento adequado, pois o que acontece, é que essas crianças ficam migrando de escola em escola, até que encontre alguém que tome essas providências. Os professores na verdade, chamam os pais e cobram disciplina, quando na verdade a criança precisa de tratamento. Pessoas que não entendem isso, estão ensinando seus filhos normais a serem preconceituosos. Os professore sofrem com isso, por serem desinformados.

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    Eliana Poviliunas
    Posted 25/05/2017 at 7:11 pm

    Muito Obrigada pelo esclarecimento de TOD. Precisava ler sobre esse assunto.Abracos

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      NeuroSaber
      Posted 27/09/2017 at 2:41 pm

      Obrigada pelo carinho, continue nos acompanhando!

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        Suely de Fátima Ferreira Lorenzetti
        Posted 27/09/2017 at 6:44 pm

        Por favor, vcs poderiam disponibilizar os slides referente o webinario”Entendendo o Transtorno Opositivo Desafiador”. Gostaria de levar este material na escola onde trabalho, pois vendo o video percebi que na escola tem crianças com estas características. Também estou fazendo trabalho de final do curso de pedagogia que envolve estes comportamentos e o material seria muito útil. Obrigada!

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          NeuroSaber Responde
          Posted 28/09/2017 at 1:42 pm

          Não temos como disponibilizar esse material.

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          Janny Oliveira Paz
          Posted 16/07/2022 at 4:40 pm

          Boa tarde!
          Me chamo Janny, meu sobrinho fez 8 anos agora, e ele vinha recusando ir pro colégio, chegou até fugir um dia da escola, outra que passou a ser agressivo, impulsivo, dai resolvi procurar um psiquiatra, e assim que ela viu o comportamento dele, ela disse de cara que ele era TDAH E TOD. Isso foi semana passada, ela ja encaminhou pra um psicólogo que vai trabalhar com ele, um Terapeuta ocupacional e um Neuro pra ajuda nessa Luta que em nome de Jesus vamos vencer. Então sheyla procura um Neuro ou um psiquiatra que eles vão te dizer se o seu filho tem algum problema. Na verdade de começo é dificil aceita, mas quando vi o João agressivo, respondão, não aceita leva um não, batendo na mãe, ai sim vi que realmente ele precisava de ajuda. Espero que tenha te ajudado.

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    Fabiana
    Posted 24/09/2017 at 8:13 pm

    Sou mãe de um menino que fez seis 6 anos agora. Porém na escola começou um novo comportamento em que não aceita regras e normas na sala de aula. Quer ir no banheiro constantemente para poder sair da sala. Porém busquei um especialista como psiquiatra e psicóloga e infelizmente deu o parecer de TOD. Agora como Mãe estou tentando buscar cada vez mais informações para lhe dar com a situação que não é nada fácil. Até porque sou viúva e cuido sozinha do meu filho. Imaginam a luta que é? Só Deus para nós fortalecer.

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    RodolfoCordeirodaflon
    Posted 03/10/2017 at 12:47 pm

    Tenho um filho de 11anos a cerca de 1 semana após consulta com a psicóloga ela diagnosticou que ele tem TDO, queria saber se continuo levando na psicóloga ou preocuro outro profissional até por que eu não se o que fazer sou separado e ele mora comigo queria uma ajudar pra ajudar ele é Amim a saber como cuidar dele.

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      NeuroSaber Responde
      Posted 10/10/2017 at 11:09 am

      Rodofo, converse com a profissional que esta acompanhando e veja se ha necessidade de buscar outras ajudas.

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    Mônica Sarandy
    Posted 08/11/2017 at 11:05 pm

    Sou mãe de uma adolescente que tem o transtorno e outros problemas de aprendizado e socialização, a convivencia é difícil,mas não impossível. Sem o devido tratamento é uma guerra perdida, pois a escola, a familia e o constante apoio de profissionais que compreendam ser um transtorno sujeito a preconceitos é o fundamental. Também sou professora e é comum encontrar muitos alunos com características parecidas, mas infelizmente no Brasil o sistema de saude mental e comportamental são precarios e tardios para identificar o que é uma doença, um transtorno e o que é um problema social /familiar. Infelizmente muitos diagnósticos são distorcidos ou não identificados. Minha filha teve um diagnostico tardio,mas faz tratamento.

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    Sandra Breis
    Posted 03/01/2018 at 4:36 pm

    Boa tarde, sou também mãe de uma pre adolescente c diagnóstico de TOD, e concordo como é triste, estressante é muito doído, as pessoas não nos entendem é muito pelo contrário nos julgam e criticam.
    A Neurosaber tem me ajudado bastante, muito obrigada!!!

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    Maria
    Posted 29/09/2018 at 4:07 pm

    Eu tenho um filho de 9 anos tem tdah e tod estou perdida no assunto muito difícil de lidar

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    Maria de.lourdes
    Posted 22/11/2020 at 1:04 pm

    Já comprei o livro,estudo tudo que vcs compartilham,me auxilia muito no meu trabalho para orientação aos familiares das crianças com este transtorno.
    Muito obrigada.

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      NeuroSaber
      Posted 24/11/2020 at 5:20 pm

      Olá Maria,
      Para nós é um prazer poder contribuir para auxiliar você nessa questão!:)

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    Georgete
    Posted 04/04/2021 at 11:32 am

    Verdade, concordo plenamente com vc.

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