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Distúrbios Psicomotores como sintoma de Transtorno Emocional

Os distúrbios psicomotores podem aparecer em diversas situações que sejam provenientes de algum transtorno emocional. A procura de pais por especialistas que possam orientá-los, além de seus filhos, tem ajudado muitos deles com informações extremamente pertinentes acerca do que ocorre com as crianças.
Com base em pedidos de leitores que solicitam um artigo inteiro dedicado a este tema, o foco deste texto, então, é debruçar sobre alguns pontos dos distúrbios psicomotores; além disso, mostrar como a intervenção pode ser a melhor alternativa para quem procura por tratamento.

O que tais distúrbios têm a ver com o transtorno emocional?

Por mais que pareça difícil relacionar uma situação com a outra, pode-se afirmar que é absolutamente possível estabelecer essa ligação. Isso não significa que o diagnóstico seja obtido depois de muita análise por parte dos profissionais.
O motivo para essa cautela se dá pelo fato de os distúrbios psicomotores estarem interligados aos transtornos afetivos. Há que se ressaltar que as crianças são atingidas em sua totalidade, o que pode acarretar em vários aspectos, como aqueles referentes à atenção, comportamento, lateralidade, noção de espaço-tempo, etc.
Sendo assim, os pacientes diagnosticados com os distúrbios tendem apresentá-los associados a esses transtornos. Existe uma série deles que são observados pelos especialistas (como mencionado acima).

Vejam alguns deles:

– Instabilidade psicomotora: o fator emocional está incluído nessa parte. Vale ressaltar que é neste quesito que a criança apresenta um lado afetivo mais instável, além de ter o aspecto intelectual afetado. Outra característica encontrada nesse grupo é a falta de concentração e atenção.
A coordenação motora apresenta falhas; a hiperatividade e a oscilação no comportamento também são constantes (é normal que os pacientes apresentem situações de impulsividade, sensibilidade extrema, dificuldade diante de frustrações, entre outros).
Problemas escolares também podem ser percebidos em casos cuja instabilidade psicomotora está presente, são elas: dificuldade de entendimento, leitura e escrita deficitárias, problemas em enxergar o que está escrito na lousa, etc;
– Fragilidade psicomotora: esta parte é caracterizada por duas situações peculiares: a paratonia (quando há limitação nas quatro extremidades do corpo ou em apenas duas) e a sincinesia (momento em que acontece a ativação desnecessária de músculos para um determinado movimento). Pode-se notar algumas situações como o jeito (desalinhado) de andar e rigidez nas pernas.
– Problema de lateralidade: um paciente que enfrenta transtornos psicomotores pode apresentar a lateralidade comprometida por conta de uma série de fatores, como dominâncias de determinadas parte do corpo que podem resultar em problemas de coordenação e outros. Vale ressaltar a ocorrência da lateralidade cruzada, quando tais dominâncias não se apresentam do mesmo lado do corpo.

Ajuda profissional

As intervenções utilizadas em cada caso devem ser originadas a partir de orientação profissional. O primeiro passo é observar as atitudes da criança para que, a partir daí, os pais possam levar as situações presenciadas para psicomotricistas, médicos, psicopedagogos e outros especialistas que possam oferecer a ajuda necessária para a criança. Importante notar a presença de uma equipe multidisciplinar voltada para as intervenções de um paciente com distúrbios psicomotores.

19 Comments

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    LILLIAM RIBEIRO PESSOA OLIVEIRA
    Posted 14/11/2017 at 2:44 pm

    Concordo plenanente.
    Tenho um filho de 10 anos e qdo ele tinha 3 anos, comecei a perceber comportamentos diferentes nele.
    Sou pedagoga e fui estudar psicopedagogia para entender meu filho, levei ao neurologista, depois psiquiatra infantil.Hj ele é bem comportado pq consegui de uma certa forma, ajudar meu filho com intervenções por falta de profissionais na época em minha cidade, e até mesmo, serviu como um estágio,e gosto muito de seguir seus posts, me ajuda muito.E eu estarei dia 18 no Seminário em Ipatinga com a equipe da clínica Evoluir, para aprender mais com neurosaber.Parabéns.

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    Dea
    Posted 15/11/2017 at 3:49 pm

    Muito importante essa relação com o aprendizado do indivíduo!

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    Amair Da Silva Cavalcante
    Posted 15/11/2017 at 9:53 pm

    Excelente artigo.Gostaria de receber mais artigos em minha página no Facebook. Obrigada e boa noite. !!!!

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    Simone
    Posted 18/11/2017 at 7:05 pm

    Muito esclarecedor.

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    Rosa Maria de Paiva Paiva
    Posted 18/11/2017 at 7:20 pm

    Olá, acompanho tudo.
    Sou Psicopedagoga e tenho uma menina de 9 anos com todas as carcteristicas citadas no artigo. A família não colabora ,passo algumas atividades para serem realizadas em casa ( sugestões que tirei das atividades de coordenação motora que vc indicou), mas sem resultado. Falta muito aos atendimentos e na escola dá muito problema. Pedi alguns exames : neuropsicológico, neuropediatrico , exames laboratoriais inclusive de tireoide nada. Mas não posso desisitir
    Obrigada
    Abraço
    Rosa Maria de Paiva
    ( próximo ano estarei fazendo o curso de Neurociências)

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      NeuroSaber Responde
      Posted 23/11/2017 at 9:46 am

      Ola Rosa, não desista, mas cobre a participação da família.

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    Maria Antonieta
    Posted 19/11/2017 at 1:21 am

    Muito bom sua partilha
    Tire uma dúvida movimentos esteriotipados na infância, é o mesmo que sincinesia?

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      NeuroSaber Responde
      Posted 23/11/2017 at 10:50 am

      não necessariamente, é preciso uma melhor avaliação.

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    Socorro Ferreira
    Posted 19/11/2017 at 9:39 pm

    Amei as informações sobre os distúrbios, são valiosas para a nossa prática pedagógica.

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    NeuroSaber Responde
    Posted 29/11/2017 at 11:36 am

    O Neurologista.

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    Francisca
    Posted 03/12/2017 at 9:52 pm

    Olá Equipe linda NeuroSaber
    Sou Cuidadora de aluno com necessidades especiais.
    E cada matéria é um achado de “ouro”
    Muito grata pela partilha.
    Quero terminar psicanálise e vcs são minha plataforma.
    Gratidão sempre.

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    Francisca
    Posted 03/12/2017 at 10:02 pm

    Obrigado por compartilhar

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    Simone Bittencourt
    Posted 09/12/2017 at 11:13 am

    Incrível como as questões afetivas interferem no aprendizado da criança. Mais incrível ainda é perceber q se não tratado leva a outros distúrbios como as dificuldades na escrita! Gostaria de receber se possível artigos sobre a disgrafia em meu e-mail. Obrigada! Vocês são otimos!

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    Marilia santos silva
    Posted 19/09/2018 at 8:02 am

    Muito bom o artigo, me identifico nesta area de trabalho. Começo uma pos em pscomotricidade, e tenho um aluno necessitado de cuidados tambem.

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    Deus Carmo
    Posted 03/08/2021 at 12:49 pm

    Muito bom este site, simples e instrutivo, ao alcance de todos. Vou divulgar em meus blogues e redes sociais.

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    Solange de Oliveira Ribeiro Souza
    Posted 24/11/2022 at 12:34 am

    Meu filho tem 6 anos e faz desenho de criança de 2anos,tem dificuldade na escrita como posso está ajudando ele a se desenvolver melhor?

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