As estratégias inclusivas em sala de aula podem distrair ou atrapalhar a aprendizagem dos outros alunos?
Fala-se muito, atualmente, em educação inclusiva. Nossa torcida, do Entendendo Autismo, é que aumente ainda mais as discussões entre os setores da sociedade. Nunca se falou tanto em transtornos neurobiológicos e como a interação entre as pessoas pode ser uma das soluções a serem apresentadas.
O autismo é um dos temas mais recorrentes em programas da mídia. Isso, sem dúvida, ajuda a desmistificar, a informar e a formar opiniões de pessoas que, até então, não tinham muita noção acerca do transtorno.
Com a situação posta, o artigo de hoje apresenta ao leitor o que muitos temem: as estratégias inclusivas em sala de aula podem distrair ou atrapalhar a aprendizagem dos outros alunos? Infelizmente, há várias escolas que tentam implantar essa linha pedagógica, mas pais de estudantes regulares temem que a metodologia aplicada na turma deixe a desejar.
Isso ocorre devido à falta de informação que esses pais podem ter acerca do autismo, por exemplo, ou de outro transtorno. Porém, veja a saída para lidar com essa dúvida.
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Conteúdo
O ensino do meu filho vai ficar prejudicado por causa disso?
As escolas que proporcionam essa inclusão contam, em seu time de profissionais, com especialistas que estão prontos para elaborar uma metodologia que atenda a todos os alunos de forma efetiva.
Portanto, podemos dizer que o ensino da criança não ficará aquém do que os pais esperam. Aliás, é importante salientar como um pode aprender com o outro.
O que o professor pode fazer?
A primeira coisa que o educador pode e deve fazer é apresentar a realidade do aluno autista aos demais estudantes.
Além disso, o educador pode conversar de maneira franca com as crianças ou adolescentes e dizer do que o colega autista gosta e não deve gostar, respeitando-se seu perfil. É um exercício de tolerância, respeito e carinho que pode dar resultados.
Quais são as estratégias a serem utilizadas em sala de aula?
Na verdade, são várias as estratégias que podem servir para promover a inclusão do autista sem deixar os outros estudantes à margem do conteúdo. O que pode ser feito para amenizar a exposição da matéria é a utilização dos conteúdos e a aplicação de conceitos por meio de objetos, para citar apenas um exemplo.
A explicação pode ser mais elaborada através da participação dos alunos. Outra dica é contar com a ajuda do estudante autista para participar das atividades da turma, como ajudar a professora na distribuição ou recolhimento de exercícios. Além disso, toda vez que o estudante acertar ou realizar uma tarefa com sucesso, o professor deve reconhecer e parabenizá-lo. É importante mostrar como ele é realmente capaz por estar ali.
Os jogos pedagógicos são excelentes para estimular a interação entre todos eles e nada melhor que organizar atividades com tal finalidade. Mas há que ressaltar que o autista tem algumas características que precisam ser levadas em conta. Para não haver dúvidas, a escola precisa estabelecer contato com pais e terapeutas responsáveis pela intervenção no aluno.
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Cada vez que abro um artigo me surpreendo com a importância de te esses conhecimentos em linguagem de fácil acesso! Parabéns a todos da Neuro saber… obrigado Luciana Blitz pelo seu belo trabalho!
Cada vez mais se faz necessário as discussões a respeito esse tema e não se estabelece por outro meio se não houver a união entre os envolvidos país x escola e o direcionamento por parte dos profissionais.
muito bom ,é algo que nós precisamos sempre está procurando novas estrátégias para que assim façamos um bom trabalho
Suas informações são muito bem vindas, obrigada Lu!😘