O que é Intervenção Precoce?
Todos nós desejamos ver nossos filhos crescerem saudáveis e atingirem em cada etapa de suas vidas, avanços e habilidades que lhes sejam esperados para sua idade. Ver a criança superar dificuldades e treinar para conquistar plenas capacidades nos dá orgulho, satisfação e grande prazer, não é mesmo?
Imagine agora a possibilidade de não se vislumbrar estes avanços ou, pior, que determinadas habilidades já previstas e plenamente previsíveis para aquela determinada idade não se concretizem…
A observação do desenvolvimento da criança permite, logo cedo, que estas “falhas” sejam prontamente reparadas ou induzidas a serem suavizadas por intervenções específicas e tecnicamente adequadas para se atingir o objetivo de ajudar a criança a se apropriar de habilidades que, por algum motivo, ainda não conseguiu. Chamamos esta abordagem de intervenção precoce.
No campo do desenvolvimento, da aprendizagem e do comportamento infantil, a intervenção precoce consiste em buscar, por meio de um processo sistematizado e embasado em experiências positivas, remediação ou correção de atrasos ou anormalidades dos vários tipos de eixos do desenvolvimento neuropsicomotor ou comportamental. Sua finalidade principal é permitir que a criança consiga superar problemas em seu desenvolvimento tão cedo possível que, se não resolvidos, surtirão grandes deficiências nos processos de aprendizagens futuras mais complexas. É permitir que esta atinja habilidades ainda ausentes e que serão pré-requisitos para novas aprendizagens.
Muitas crianças chegam à fase escolar com dificuldades para aprender processos de leitura e escrita porque muitas vezes atrasos em seu processo de desenvolvimento pré-escolar não foram devidamente trabalhados ou corrigidos. Certas habilidades como a fala, a coordenação espacial e processos atencionais são fundamentais para a vida acadêmica e, algumas crianças, por ainda não terem internalizado e consolidado tais processos, encontram-se sem requisitos para conquistar este tipo simbólico de aprendizagem.
Intervir precocemente é trabalhar passo-a-passo o que ainda falta ou vem ausente ou se encontra imaturo no desenvolvimento global da criança. Em muitos transtornos – como o Autismo – é inquestionável seu papel, pois em fases mais iniciais da vida encontram-se caminhos neuroplásticos ainda livres no cérebro e prontos para serem direcionados e modificados por métodos que tentam estimular habilidades que não foram arquitetadas por algum motivo. Problemas de interação social e déficits de comunicação, tão característicos do TEA, são melhores reduzidos em crianças com menos de 5 anos e propicia a esta se adaptar logo a novos desafios que deve superar com o passar da idade, a fim de preparar melhor a criança para futura escolarização.
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Tenho um netinho que é autista desce da idade de um ano e meio que foi diagnosticado. Faz tratamento desde o momento em que foi dado o de agnóstico .Tem 5 anos não fala, depende de uma pessoa pra fazer tudo. Será que vai conseguir fazer alguma coisa falar e socializar!
Descobri que algo não estava certo com o meu filho aos dois anos e meio, pois chamávamos seu nome e ele não respondia e nem olhava, muito esporadicamente isso acontecia, mas comecei a questionar com a pediatra, mas a mesma me dizia que não, que ele não tinha nada de errado em seu comportamento… Fui então, por eliminação, aí o levei num otorrinolaringologista que passou um exame de Bera, que é muito invasivo e ele teve que ser anestesiado, dormiu no caso, pra fazer o procedimento. Deu tudo Ok, sua audição é perfeita. Mas os sinais como a ausência da fala e o apontar, me levaram a ir num neuropediatra, o qual disse que ele estava num espectro autista. Não sabia nem que palavra era essa, e já foi prescrevendo tudo o que ele teria que fazer, as terapias que teria que fazer, uma enxurrada de funções e a partir de então, nossa vida virou de cabeça para baixo e começamos a viver somente em função do nosso filho. Ele não corresponde num check list a todas as características não, ele é extremamente carinhoso, sente arrepios de carinho que faço nele, olha nos nossos olhos, me pede a benção e para todos da família, comprimenta as pessoas. Se dá muito bem na escola com todos, e ainda tem uma que é dona de seu coração, uma amiga da mesma idade. Ele só não tem uma oratória, não tem a conversação, mas é verbal, acredito que ele ainda vai entrar num eixo que o direcionará a ser típico como qualquer criança.
Parabéns por sua conquista e nunca desista de lutar por seu filho.
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Sou professora e especializei-me na área da psicopedagogia pensando na intervenção no sentido de ajudar no desenvolvimento de práticas escolares inclusivas, em 2009 , inicie a minha atuação na educação especial em sala de recursos multifuncional e inicie realizando avaliações educacionais e realizando atendimento educacional especializado e mantive meu primeiro contato com um aluno autista adolescente em sala regular , foi muito complicado por a responsável negava ao alunos o apoio pedagógico e sempre que podia eu observava o aluno em sala regular, tinha poucas informações sobre autismo, com as formações no Centro de referência do Município de Belém , fui me apoderando de informações que melhoraram minhas intervenções, com ajuda de uma psicóloga que já atuava com autistas em outra rede de serviços , passei a conhecer o funcionamento da pessoa com autismo.Mas continuo buscando informações para que minha atuação a favor de um desenvolvimento de sucesso desses estudantes.
Hoje ajudo muito os amigos que tem filhos com autismo, outros que exageram nas avaliações das crianças.
parabens pelo conteudo e informação, apredi muito,obrigado pela informação, vou começa a divulga esse site para que outras pessoas vejam esse conteudo
Obrigada Carlos !!! ficamos muito contentes.Abraços