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O que são aspectos cognitivos da aprendizagem?

Os aspectos cognitivos atuam como motor no processo de aprendizagem. É importante que tenhamos em mente que existem muito mais coisas envolvidas nesse desempenho cerebral. No entanto, não é possível falar sobre o ato de aprender sem relembrarmos alguns conceitos, dentre eles a cognição.

O que é cognição?

Bom, a cognição é o ato que consiste em processar as informações. A função dessa habilidade é o de perceber, integrar, compreender e responder adequadamente a todos os estímulos do ambiente de uma pessoa. Vale ressaltar que isso leva o indivíduo a pensar e a avaliar como e o que fazer para cumprir uma tarefa ou uma atividade social.
Além disso, vale salientar que para processar, torna-se necessário o envolvimento de várias regiões cerebrais, que são responsáveis por abrigar determinadas funções que expressam uma habilidade específica.
Outro detalhe que merece ser destacado é que estas partes devem estar íntegras, maduras de acordo com a idade e se interconectarem de maneira adequada. Tudo isso para que ocorra uma boa resposta do cérebro aos estímulos do ambiente e, por extensão, a concretização da aprendizagem e a evolução adaptativa para novas aprendizagens.
Dentro do processo de aprendizagem ocorre o conhecemos por desenvolvimento cognitivo, que pode ser definido como o aprimoramento dessas habilidades, cuja evolução constante tende a propiciar uma vida de autonomia ao indivíduo. Sendo assim, é importante trabalhá-la e ficar atento a algum sinal que denote um possível atraso.

Aspectos cognitivos da aprendizagem no autismo

Peguemos como exemplo uma criança que conviva com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Quando ela estuda em uma turma com alunos regulares, a educadora deve compreender que nem todo estímulo poderá ser suficiente para conduzir o estudante em questão a ser participativo durante as aulas, pois alguma parte da cognição pode se encontrar em déficit.
Não são poucas as vezes que a linguagem verbal pode apresentar algumas carências em detrimento de algumas funções executivas da mesma criança. Para ficar mais esclarecido, vale reiterar também que a depender do grau do transtorno e até mesmo do tempo em que o pequeno recebe as intervenções de especialistas, dois estudantes com TEA podem manifestar sinais completamente diferentes. Importante reiterar que esse aspecto é único e que cada pessoa apresenta uma determinada característica.
Sendo assim, podemos dizer que a aprendizagem no autismo tem como marca o aspecto fragmentado. Isso significa que o raciocínio de uma criança com TEA pode não completar diferentes partes de um todo, na maior parte. Isso não é algo integral, o que pode ser notado também pela tendência desse público específico a preferir atividades que apostam mais na rotina e aquelas que são completamente repetitivas.

A cognição e o cérebro

Devemos relembrar que o cérebro, em sua totalidade, é dividido em regiões no qual cada parte atua com uma função predominante, porém interligada e integrada com outras áreas. Com isso, vale lembrar que estas conexões costumam se aprofundar e a se interconectar na formação de unidades funcionais, cujo papel preponderante na geração ocorre, além da coordenação e manutenção das funções cerebrais em rede.
Devemos ressaltar que estas, em conjunto com outras partes funcionais, coordenarão o processamento das mais variadas informações no cérebro, são elas: ler, escrever, pensar, perceber sons/estímulos visuais, entender símbolos, perceber a face de seu semelhante e sentir algo resultante, etc. Por fim, vale salientar que a aprendizagem infantil e todos os atos que são executados pelo ser humano dependem inteiramente dessa conexão mencionada aqui.
Luciana Brites Psicomotricista
 

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