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Professores: Como conversar com um Autista em sala de aula?

A missão de um professor é transmitir o conhecimento ao aluno. Para isso, é importante ressaltar que os educadores devem estar atentos à diversidade que uma sala de aula pode proporcionar. Tal flexibilidade precisa ser sempre trabalhada a fim de que as diferenças sejam encaradas com naturalidade; afinal de contas, ninguém melhor que apresentar às crianças as diversas situações que o ambiente escolar pode proporcionar.

No caso do aluno com autismo, por exemplo, é necessário que os professores estejam prontos para lidar com tais situações. Quando a criança autista está inserida no contexto escolar, o trabalho pede uma cautela ainda maior, pois o transtorno não tem somente uma característica, mas várias.

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Por conta disso, o primeiro passo é conversar com os pais para que eles possam expor todos os detalhes que estejam relacionados à criança. A partir dessa etapa, os educadores ficam informados acerca das características específicas que fazem parte da vida do pequeno. Baseado nesse estudo prévio sobre o comportamento do aluno, os professores encontram a maneira mais adequada de conversar com um autista em sala de aula. Vejam como vocês podem desenvolver uma comunicação efetiva com o estudante.

– Respeitando as peculiaridades

Embora as generalizações não sejam bem-vindas no autismo, é importante ressaltar que parte considerável dos autistas apresente dificuldades na comunicação oral. Com isso, os professores devem identificar qual a melhor maneira para estabelecer contato com o aluno. A utilização de imagens pode ser um excelente método a partir do momento em que a criança começa a ganhar confiança para se expressar.

– Interação

Outro detalhe relevante é que a maioria dos autistas também encontra dificuldades para interagir com os demais. A primeira reação é respeitar o tempo da criança e, aos poucos, integrá-la ao ambiente da sala gradativamente. Peça ao aluno para que realize tarefas que podem ser atendidas por ele, como ser um ajudante de turma, por exemplo.

– Explicação de exercícios

Ao explicar uma tarefa, por exemplo, os educadores devem evitar certos vícios, como a utilização de palavras em sentido figurado. Os autistas têm grandes embaraços quando alguém fala de maneira conotativa. Portanto, para que o estudante compreenda o que se fala em sala de aula, nada melhor que usar as expressões em sentido literal.

Flexibilidade é a chave

Algo que está diretamente ligado ao tópico acima, a flexibilidade aplicada ao conteúdo dado em sala é muito importante para que a criança ganhe a confiança necessária dos professores. É imprescindível ficar atento ao comportamento do aluno e começar uma explicação a partir daquilo que o pequeno já sabe.

Dentro da flexibilidade, pode-se ressaltar o grande avanço que dispositivos representam para facilitar o entendimento do estudante autista. Tablets, vídeos animados e outros aplicativos que usam a imagem como forma de entreter serve como um excelente meio para levar o conhecimento ao aluno e estabelecer a comunicação com a criança.

Nunca se deve preterir ou menosprezar um autista. Eles são brilhantes e podem se revelar ótimos alunos.

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21 Comments

  • Avatar
    Maria Lagrimà Gonçalves Vieira
    Posted 03/08/2017 at 3:12 pm

    Excelente!

  • Avatar
    KELI LOPES
    Posted 04/08/2017 at 2:25 pm

    Maravilhosa explicação. ..Obrigada Luciana por seu trabalho!!

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    Shirley Alzeman Rocha Benites
    Posted 04/08/2017 at 7:12 pm

    Luciana, gosto muito dos vídeos que tratam do tema TEA, gostaria de receber as referências que usa para elaborar seus trabalhos, pois não as possuo e gostaria de escrever um artigo sobre o tema. Seu estudo me ajuda muito. O D. Cley também. Obrigada.

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    Marli Ferreira Martins de Souza.
    Posted 04/08/2017 at 7:50 pm

    Excelente matéria. Eles precisam de aulas vivas.

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    Ivani Alves da Silva
    Posted 05/08/2017 at 8:24 pm

    Olá, sou professora na educação Precoce e percebo tudo isso que vcs informaram. Os meus alunos autistas são super inteligentes.

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    Nélia Regina
    Posted 06/08/2017 at 9:30 am

    Muito bem esclarecida as dicas para conviver na sala de aula. Adorei!!!

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    Eliana Ribeiro dos Santos
    Posted 06/08/2017 at 4:58 pm

    Adorei as dicas, Luciana , pois tem aplicabilidade na sala de aula.

    Obrigada

    Eliana Ribeiro

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    Benedita Lurdes da Silva
    Posted 07/08/2017 at 6:45 am

    Bom dia! Tenho um aluno com Sindrome de Down, tenho observado muitos comportamentos pararecidos com os do autistas. Preciso de ajuda tenho pesquisado muito sobre o assunto. Não encontrei nada de concreto. Tenho bastante dificuldade de manter a conexão com ele, consequentemente para realizar um trabalho que venha melhorar a qualidade de vida do meu aluno.

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    Katia Adriana Domingues
    Posted 07/08/2017 at 6:34 pm

    Adorei a dica da “utilizaçâo de imagens” para iniciar a comunicação com o aluno autista! Ótimo caminho na interação, respeitando o tempo apropriado! Obrigada! Abraços. Kátia.Pedagoga.

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    Gisete
    Posted 07/08/2017 at 9:39 pm

    Adorei a aula.

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    Vera Cecília Viana de Carvalho Santa Rita
    Posted 08/08/2017 at 5:33 pm

    Parabéns pelo trabalho de informar essa temática a todos e todas, pois, necessitamos promover a inclusão escolar.

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    Izilda Maria Rotta Tischer
    Posted 02/09/2017 at 9:57 am

    Bom dia. Infelizmente não é essa a realidade que se vê nas escolas. A maioria dos professores não estão capacitados para trabalhar com autistas e muitos não se interessam em aprender. Digo isso porque trabalho com crianças autistas em uma escola regular, em Sala de Recursos. O que vejo é que o profissional coloca o autista no fundo da sala, não adapta o conteúdo escolar à ele, mesmo sendo orientado por nós, especialistas. Muitas vezes acabo não acreditando na inclusão por vários motivos. O autista tem que confiar na pessoa e o tempo todo testa a gente. Por isso é necessário que ao conversar com ele, seja de frente, na mesma altura em que a crianças esteja.

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    Claudia Raquel Moreira Peters
    Posted 07/09/2017 at 8:42 pm

    Essas informações são simples, mas básicas para lidar com o TEA.
    Agradeço muito a equipe NeuroSaber desde que comecei a trabalhar com crianças com TEA.

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    hialman jose de mattos gomes
    Posted 09/09/2017 at 9:13 am

    lindo autismo mundo azul

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    Neuza Santa Clara de Oliveira
    Posted 09/09/2017 at 9:50 am

    Sou avó de uma menina de três aninhos ,linda ,com autismo e por não saber como lidar fico em busca de como poder ajudá-la e entender essa princezinha.Amei cada conteúdo explicado ajudou muito e creio que a outras pessoas também.

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    Nadir Lima
    Posted 10/09/2017 at 4:54 pm

    Professora Luciana, obrigada por sua dedicação. Mas não posso deixar de perguntar a que criança com autismo você se refere nesse artigo? Abraço

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    Belkis Pereira do Monte Mendes
    Posted 17/09/2017 at 5:16 pm

    Dicas uteis

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    Talita Valadares
    Posted 25/09/2017 at 8:46 pm

    Na área da educação não encaramos mais o papel do professor como transmissor do conhecimento. As discussões são sempre ótimas mas esse conceito está muito arcaico.

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    Roselia Corrêa caldas
    Posted 18/11/2017 at 9:38 am

    Muito boas as explicações tenho dois filhos gêmeos um foi diagnosticado com TEA.
    O outro tbm está sendo avaliado.

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    valdirene Aparecida Bianco
    Posted 02/04/2018 at 7:59 pm

    Boa Noite!!!

    Quero muito participar dos conhecimentos com formas corretas de como lidar com o autista. Compreender as particularidades existentes no autismo, para assim realizar um bom trabalho pedagógico.

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    Meiry
    Posted 09/06/2018 at 10:24 am

    Vejo uma queixa grande de pais com relação a resistência de professores em aceitar ajuda deles para orientar em como lidar com a criança na escola, quando ocorreu a mudança de professor e as situações mudadas. Ou seja professor resistente dizendo que a aluna fará do jeito que ela quer. É chegando a situações extremas. Ocasionando descompensação na criança. e agressividade.

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