O desenvolvimento das relações entre a escrita e a fala são um processo fundamental na vida das crianças, sendo essencial para a sua independência e autonomia.
Nesse sentido, educadores e psicopedagogos desempenham um papel crucial no acompanhamento e orientação dessas habilidades desde a primeira infância. A consciência fonológica, que permite a conexão entre fala e escrita, é o ponto-chave para estimular o aprendizado e crescimento dos pequenos nessa fase tão importante de suas vidas.
Neste artigo, falaremos sobre a importância desse processo de aprendizagem e como ele pode ser potencializado pelos profissionais da educação.
Conteúdo
Definindo consciência fonológica
A consciência fonológica pode ser definida como a habilidade que todos nós temos em manipular os sons provenientes da nossa língua. Isso significa que a criança passa a obter a capacidade de perceber que uma palavra pode começar ou terminar com o mesmo som, por exemplo.
Além disso, outro dado importante é que a consciência fonológica ocorre quando a pessoa sabe que existem termos grandes e pequenos, além da existência de frases em determinados tamanhos e formas.
Relações entre a escrita e a fala: A importante presença da escola
A experiência adquirida na escola favorece significativamente a aprendizagem das crianças, já que a consciência fonológica, é a etapa anterior à alfabetização, e desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da fala e da escrita infantil.
Além disso, a abordagem interdisciplinar da consciência fonológica contribui para o progresso do aprendizado, fornecendo às crianças orientações sobre como expressar verbalmente suas ideias no papel. Ou seja, elas passam a reconhecer os sons das letras e palavras da língua, e são capazes de melhorar sua pronúncia e habilidades de escrita.
Portanto, é essencial respeitar o tempo dos pequenos, especialmente entre 3 e 5 anos, período em que devem ser estimulados de forma lúdica a aprimorar suas habilidades linguísticas.
Neste sentido, os educadores podem promover a consciência fonológica através do uso de brinquedos e objetos atrativos durante as atividades de ensino.
A presença dos fonoaudiólogos na vida dos pequenos
Os fonoaudiólogos, além dos especialistas mencionados anteriormente, desempenham um papel fundamental no desenvolvimento dessas habilidades. Ou seja, eles abordam não apenas a fala, mas também a linguagem de forma abrangente.
Além disso, trabalham em conjunto com a equipe pedagógica, esses profissionais elaboram exercícios que visam aprimorar a oralidade, utilizando materiais gráficos para estimular a leitura e identificar os desafios enfrentados pela criança.
A integração das funções do fonoaudiólogo ao planejamento escolar é essencial, pois a comunicação do aluno é um aspecto central do processo educacional. Embora não façam parte diretamente da área pedagógica, os fonoaudiólogos representam uma valiosa parceria na busca por soluções que proporcionem melhores resultados linguísticos para a criança e seus pais.
Atividades que podem trabalhar as relações entre a escrita e a fala
Atividades que trabalham a fala e a escrita são fundamentais para promover a aprendizagem das crianças. Ao priorizar o aspecto lúdico do ensino, essas atividades contribuem significativamente para o desenvolvimento das habilidades linguísticas.
Além disso, o ditado de palavras ou frases é uma opção, permitindo que a criança ouça e escreva o que ouviu. Outra alternativa são as histórias interativas, nas quais a criança pode fazer perguntas, previsões e criar finais alternativos.
Em conclusão, a interação entre a escrita e a fala desempenha um papel crucial no processo de aprendizagem linguística. Ao integrar atividades que promovam o desenvolvimento simultâneo dessas habilidades, é possível potencializar o progresso educacional das crianças.
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Referências
MESQUITA, Wanessa Santos; PEGORARO, Renata Fabiana. Diagnóstico e tratamento do transtorno autístico em publicações brasileiras: revisão de literatura. J Health Sci Inst., Goiânia, v. 31, n. 3, 2013.
ZANON, Regina Basso et al. Identificação dos Primeiros Sintomas do Autismo pelos Pais. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Porto Alegre, v. 30, n. 1, p. 25-33, jan./mar. 2014.
6 Comments
Sou psicopedagoga recém formada….quero muito atuar na área…por isso estou buscando conhecer um pouco mais através de você, e se preparar melhor para abrir meu espaço de atendimento psicopedagógico.
Muito obrigada!!
Meu filho tem 7 anos vai fazer 8 ainda não le está juntando .Ele faz fono é psicopedagoga.tem tds
Excelente matéria.
Excelente artigo. De grande valia para a reflexão dos professores
Olá! Tenho uma amiga que é Fonoaudiologa e atua junto a equipe de professores e coordenador das escolas e vejo a importância deste profissional como foi citado em seu artigo. Parabéns pelo excelente trabalho da Neurosaber.
Olá João ,
Obrigada pelo carinho! Continue sempre acompanhando!