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TOD na Escola: Como Lidar com o Comportamento Opositor na Adolescência

O TOD na escola é um grande desafio para professores, alunos e famílias. O comportamento opositor característico desse transtorno pode se manifestar através de desobediência, recusa em seguir regras e dificuldades na convivência com colegas e professores. Além disso, adolescentes com TOD podem apresentar um comportamento desafiador e até agressivo em determinadas situações.

Na adolescência pode ser um desafio lidar com esses comportamentos, pois eles podem impactar negativamente o desempenho acadêmico, a socialização e o ambiente escolar como um todo. Para minimizar esses impactos, é fundamental diagnosticar precocemente o transtorno e buscar acompanhamento com profissionais como psicólogos e psiquiatras.

Neste artigo, você vai descobrir como lidar com o TOD na escola, entender o impacto do comportamento opositor no ambiente escolar e conhecer as melhores estratégias para promover uma convivência harmoniosa e produtiva.

O que é o TOD e como ele impacta a escola?

O Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) na adolescência é um transtorno multifatoriais, que envolve genética, ambiente e desenvolvimento emocional. Esse transtorno do espectro autista pode coexistir com o déficit de atenção e hiperatividade, tornando o manejo na escola ainda mais desafiador.

Os principais sinais do TOD na escola incluem:

  • Resistência às regras e autoridades escolares.
  • Discussões constantes com professores e colegas.
  • Comportamento desafiador, agressivo ou vingativo diante de frustrações.
  • Dificuldade em aceitar críticas e tendência a argumentar excessivamente.
  • Baixo desempenho acadêmico devido à recusa em realizar atividades escolares.

Os professores devem estar preparados para lidar com esses desafios e evitar ações que possam reforçar o comportamento opositor, como punições severas e exposição pública.

Principais desafios do TOD na escola

1. Dificuldade em seguir regras e limites

O comportamento opositor pode levar os alunos com TOD na adolescência a questionar constantemente as regras, resistir à autoridade e testar os limites dos educadores.

2. Impacto no desempenho acadêmico

A dificuldade em manter o foco e a recusa em participar de atividades podem prejudicar o aprendizado e o progresso acadêmico do estudante.

3. Conflitos frequentes

Adolescentes com TOD na escola podem ser hostis com professores e colegas, resultando em brigas e dificuldades na convivência.

4. Estresse para professores e colegas

A gestão da sala de aula pode se tornar desgastante para os educadores, principalmente quando o comportamento desafiador afeta negativamente a dinâmica escolar.

É indispensável que os pais quanto os educadores estejam alinhados para implementar estratégias eficazes e garantir um ambiente de aprendizado mais equilibrado.

Dicas para lidar com o TOD na escola

1. Criar regras claras e previsíveis

Os alunos com TOD na adolescência podem ter dificuldades em lidar com regras subjetivas, por isso, as normas devem ser diretas, sem margem para interpretações.

2. Aplicar reforço positivo

A recompensa pelo bom comportamento pode ajudar a reduzir comportamentos negativos. Elogios e incentivos motivam o adolescente a adotar atitudes mais adequadas.

3. Evitar confrontos diretos

Argumentar com o adolescente pode reforçar o comportamento opositor. O ideal é manter uma postura firme e calma, evitando discussões prolongadas.

4. Estabelecer um plano de intervenção individualizado

Cada aluno tem necessidades específicas, então o acompanhamento psicológico e pedagógico pode ajudar a desenvolver estratégias personalizadas.

5. Criar um ambiente de apoio emocional

O suporte de profissionais, como psicólogos e psiquiatras, pode ajudar a melhorar a regulação emocional do adolescente e a diminuir episódios de comportamento agressivo ou vingativo.

O papel da família no manejo do TOD na escola

É importante que os pais quanto os educadores atuem juntos para garantir que as mesmas estratégias aplicadas na escola também sejam reforçadas em casa. Algumas dicas incluem:

  • Manter uma comunicação aberta com a escola.
  • Aplicar reforço positivo para incentivar boas atitudes.
  • Buscar acompanhamento psicológico para ajudar na regulação emocional.
  • Criar uma rotina estruturada para reduzir a imprevisibilidade.

O apoio familiar é essencial para o sucesso do adolescente com TOD na escola, garantindo um ambiente mais previsível e seguro.

A importância da terapia no TOD na escola

A terapia pode ajudar adolescentes com TOD na adolescência a desenvolver habilidades socioemocionais que minimizam os impactos do comportamento opositor. Algumas abordagens eficazes incluem:

  • Terapia cognitivo-comportamental (TCC): ensina estratégias para melhorar o autocontrole e reduzir comportamentos desafiadores.
  • Grupos terapêuticos: permitem que o adolescente desenvolva habilidades sociais e melhore a convivência escolar.
  • Treinamento para pais e professores: ajuda a implementar estratégias eficazes para lidar com o transtorno no dia a dia.

Além disso, é indispensável o acompanhamento contínuo para avaliar o progresso e ajustar as intervenções conforme necessário.

Conclusão

O TOD na escola pode ser um grande desafio, mas com estratégias adequadas, é possível minimizar seus impactos e proporcionar um ambiente mais equilibrado para o estudante, os educadores e os colegas.

Buscar acompanhamento profissional, evitar punições severas e adotar reforço positivo são medidas fundamentais para garantir um ambiente de aprendizado mais harmonioso e produtivo.

Lembre-se de que a escola e a família devem trabalhar juntas para garantir que o aluno com TOD na adolescência tenha suporte adequado e oportunidades para desenvolver habilidades socioemocionais que favoreçam sua convivência e desempenho acadêmico.

Por isso, se você busca ferramentas práticas e embasadas para lidar com o Transtorno Opositivo Desafiador no dia a dia, o Combo Guia TOD da NeuroSaber é um excelente ponto de partida.

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Perguntas Frequentes (FAQ): TOD na Escola

O comportamento opositor desaparece com o tempo?

Ele pode melhorar com intervenção adequada, mas sem tratamento, pode continuar na vida adulta.

Como diferenciar o TOD de uma rebeldia comum?

No TOD, o comportamento desafiador ocorre de maneira persistente, afetando negativamente as relações e o desempenho acadêmico.

Qual a melhor forma de lidar com acessos de raiva?

Evitar confrontos diretos e permitir que o adolescente tenha um momento para recuperar o autocontrole antes de retomar o diálogo.

O TOD pode estar relacionado a outros transtornos?

Sim, ele pode estar associado ao transtorno do espectro autista, déficit de atenção e hiperatividade e ansiedade.

Como a escola pode ajudar?

Professores devem aplicar estratégias de comunicação eficazes, evitar punições rígidas e trabalhar em conjunto com a família.

O que é o TOD e como ele se manifesta na adolescência?

O Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) é um transtorno de comportamento que se caracteriza por um padrão de comportamentos desafiadores e hostis em relação a figuras de autoridade. Na adolescência, os sintomas podem incluir recusa em seguir regras, desobediência, e até mesmo comportamentos agressivos. Os adolescentes podem manifestar esses comportamentos como uma forma de tentar estabelecer sua independência, mas isso pode dificultar a convivência familiar e escolar.

Quais são as principais causas do TOD na adolescência?

As causas do TOD são multifatoriais e podem incluir fatores genéticos, ambientais e psicológicos. Adolescentes que enfrentam insegurança em casa, problemas de relacionamento ou que têm um histórico de tdah (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) podem estar em maior risco. Além disso, a falta de habilidades adequadas para lidar com emoções pode contribuir para o desenvolvimento do transtorno.

Como os pais podem identificar o TOD em seus filhos?

Os pais devem estar atentos a sinais como uma constante recusa em seguir regras, discussões frequentes, e reações desproporcionais a situações cotidianas. Se um adolescente apresenta explosões emocionais e demonstra um padrão persistente de comportamento desafiador, é aconselhável buscar orientação profissional para uma avaliação adequada.

Quais são as melhores estratégias para lidar com o TOD?

Existem várias estratégias para lidar com o TOD. Uma abordagem eficaz inclui o uso de técnicas de disciplina positiva, comunicação aberta e a definição de limites claros. Além disso, os pais podem ajudar seus filhos a desenvolver habilidades sociais e emocionais através de atividades que promovam a empatia e a resolução de conflitos. A terapia familiar pode ser uma ferramenta valiosa nesse processo.

Referências:

DA SILVA, Tatiane Cristina Gonçalves. TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR – COMO ENFRENTAR O TOD NA ESCOLA.

JACOMINI, Márcia Aparecida. Educar sem reprovar: desafio de uma escola para todos.

Referências:
DA SILVA, Tatiane Cristina. TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR – COMO ENFRENTAR O TOD NA ESCOLA. Monografia apresentada ao Instituto A Vez dos Mestre como requisito parcial para a obtenção do título de especialista em Educação Especial e Inclusiva.Rio de Janeiro 2017. Disponível em: https://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/posdistancia/53309.pdf
GREVET, Eugenio Horacio; SALGADO, Carlos Alberto Iglesias; ZENI, Gregory  and BELMONTE-DE-ABREU, Paulo. Transtorno de oposição e desafio e transtorno de conduta: os desfechos no TDAH em adultos. J. bras. psiquiatr. [online]. 2007, vol.56, suppl.1 [cited  2020-04-16], pp.34-38. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0047-20852007000500008&lng=en&nrm=iso SSN 0047-2085.  https://doi.org/10.1590/S0047-20852007000500008.

41 Comments

  • Avatar
    Cintia
    Posted 25/05/2020 at 1:44 pm

    Por Deus preciso de um especialista em TOD….
    Estou a anos lutando com minha filha mas não encontro alguém para nós ajudar.

    • Avatar
      MARIZA MARTINS
      Posted 10/09/2020 at 8:31 am

      Bom dia, se conseguiu, me de um retorno, que também preciso, urgentemente.

    • Avatar
      Isabela
      Posted 25/05/2022 at 12:41 pm

      Também preciso urgente..

    • Avatar
      Carla
      Posted 28/01/2023 at 9:02 am

      Cintia por favor se recebeu indicação de profissional, poderia me passar, por favor?

      • Avatar
        Rubiane
        Posted 24/02/2023 at 6:55 pm

        Doutor Oliva em Curitiba 450 reais a consulta de uma hora

  • Avatar
    Carla
    Posted 26/06/2020 at 6:00 pm

    Estou c sérios problemas de comportamento c minha filha e 15 anos.

  • Avatar
    Daniela Amaral de Castro
    Posted 20/09/2020 at 4:04 pm

    Minha filha tem o diagnóstico de TOD e TDAH desde os 5-6 anos. Fez terapia (TCC) desde então.
    Só aos 11 anos descobrimos que o TOD e TDAH dela eram comodidades da Síndrome De Tourette (um transtorno neurológico que desencadeia tics involuntários). Então isso dificulta o tratamento pois os medicamentos para ST têm efeitos que interferem nas outras comordidades e vice versa. Atualmente a medicação que ela toma é exclusiva para ST. A Ritalina ela chegou a tomar mas percebemos que agravava muito os tics.
    Agora ela vai fazer 13 anos e desde os 12 parou e se recusa a ir à terapia. Me desafia constantemente e quando fica de castigo, se confisco celular ou a inspeço de fazet qualquer outra coisa que ela queira, ela fica ainda pior, perde o controle, deixa de assistir as aulas on line, não faz as tarefas e até se recusa a tomar os remédios para Tourette.
    É muito difícil saber como lidar com adolescentes com TOD. Toda literatura que encontro é voltada mais para o tratamento de crianças, não de adolescentes. Quando ela era criança era mais fácil aplicar as técnicas e junto com a terapia, superamos muitas coisas. Mas na adolescência, nada daquelas dicas e técnicas funciona mais.
    Gostaria muito de ter acesso a um material que seja voltado para o TOD em adolescentes

    • Avatar
      NeuroSaber
      Posted 22/09/2020 at 9:10 pm

      Olá Daniela,tudo bem?
      Ainda não temos um conteúdo sobre este tema, mas vamos colocar em nossa pauta abordar sobre este assunto também. Obrigada pelo contato!

    • Avatar
      Laura
      Posted 30/01/2021 at 9:17 pm

      Estou na mesma situação o meu filho já está com 15 anos e só encontro matérial voltada para crianças.

    • Avatar
      Ingrid
      Posted 12/10/2022 at 8:44 pm

      Olá! Sou mãe do João, de 16 anos e enfrento a mesma situação. Estou exausta e sigo buscando alternativas.
      Gostaria de fazer parte de algum grupo de mães e afins para nos apoiarmos

      • Avatar
        sara
        Posted 26/10/2022 at 2:19 pm

        Ingrid, se encontrar algum grupo por favor avisa. Somos da cidade de Recife/PE

      • Avatar
        Rita cassia lang
        Posted 26/12/2022 at 11:34 am

        Poderíamos fazer um grupo. Todas estamos enfrentando o.mesmo problema e acabamos doentes e sem forças para enfrentar as situações. Porém não podemos desistir se nossos filhos e prepara-los para o mundo

        • Avatar
          Silmara Lélis
          Posted 26/02/2023 at 2:38 pm

          Concordo plenamemte…o meu de 13…socorroooo

      • Avatar
        Joice
        Posted 21/05/2023 at 4:48 am

        Olá Ingrid.
        Você conseguiu organizar ou participar de algum grupo.
        Tenho essa ideia também e até agora não consegui.
        Me chamo Joice sou de Porto Alegre, tenho um filho de 13 anos com TOD.
        Tem momentos bem complicados que acredito que a troca ajudaria muito.

      • Avatar
        Elaine
        Posted 01/06/2023 at 6:49 pm

        Boa tarde! Eu também me sinto perdida e às vezes sem forças para lidar com meu filho que hoje tem 13 anos. Cada profissional fala uma coisa e a palavra que define alguns momentos é desespero! Se tiverem criado esse grupo de apoio eu também gostaria de participar!

    • Avatar
      Catia Maia
      Posted 18/01/2023 at 11:47 am

      Oi Daniela minha filha foi diagnosticada com ST aos 7 anos. Agora com 13 as coisas estão indo ladeira abaixo, aí veio o laudo de comorbidades de tdah e tod. Já procurei,assim como você todo tipo de ajuda, não sei mais o que fazer. Durante um longo peri6elq tambe6se negou a fazer terapia, agora já está aceitando novamente, mas não sinto grandes efeitos.
      Estou desesperada, não sei mais o que fazer. Enquanto o foco eram somente os tics, já era desesperador. Conseguimos controlar com medicação, mas o comportamento dela nunca foi controlador a médica sempre disse que era da tourette.

    • Avatar
      Neno
      Posted 07/02/2023 at 5:02 pm

      O meu tem a mesma id e diagnóstico e sintomas

  • Avatar
    Rosemere
    Posted 24/09/2020 at 1:26 am

    Meu filho foi diagnosticado como surdo e autista atípico, mas percebo que ele é vingativo é muito agressivo, mas só comigo, sente prazer em me machucar, me ameaça com faca , agulha, tesoura, o que tiver que possa me ferir. Desconfio que possa ser tod, ja esta com 20 anos, e com os hormônios aflorados aí da mais difícil.

  • Avatar
    Ronely Stehling Candido
    Posted 08/02/2021 at 11:42 am

    Tenho um filho de 16 anos. Apresenta todos os sintomas do TOD. Ele tem TDHA, e a psiquiatra trata com Aristab.20mg. Estamos fazendo Terapia familiar, mas a terapia individual ele não se compromete. Vai um dia, falta outros. Ele está ainda no 9° ano e já repetiu 2 vezes. Não quer fazer nada. Não apresenta nenhuma visão de futuro, nenhum desejo de profissão. E as brigas em casa e no Colégio é são constantes, já até foi expulso do Colégio.
    Quase não encontro artigos falando de TOD na adolescência.
    Preciso de ajuda.

  • Avatar
    Robson B H
    Posted 19/02/2021 at 2:44 pm

    Tenho um sobrinho com 15 anos, que mora comigo há dois, com diagnósticos de TOD e TDAH. Era bem mais calmo o relacionamento antes de vir morar comigo, mas já mostrava dificuldades de relacionamento com outras pessoas com quem morou – pai, mãe, tia (parece que as maiores dificuldades são com pessoas com que mora, os responsáveis por ele). Não aceita regras, não cumpre combinados, nao se compromete com os estudos, não leva projetos à frente. Atualmente não quer tomar medicamentos, não quer acompanhamento com sua psicóloga, nem psiquiatra e as discussões, desafios agressivos e desrespeito são constantes. Faço terapia, que tem me ajudado.Também tenho procurado material sobre TOD na adolescência, sem sucesso. Gostaria de ajuda, de alguma indicação.

  • Avatar
    Rosângela Dos Santos Nunes
    Posted 06/03/2021 at 4:24 am

    Oi tenho um filho com dois Cid TDAH e Depressão e faz cinco dias que descobrimos o TOD,agora vejo que não estou sozinha com esta situação. Obrigada por existirem.

  • Avatar
    Claudete de Carvalho Coelho
    Posted 19/05/2021 at 5:46 pm

    Olá! Tenho uma filha com características doTDAH e do TOD, até hoje sem.diagnostico.
    Percebo que a medida que o tempo passa fica mais difícil lidar com os acessos de raiva dela, lamentavelmente já saímos até no tapa.
    Ela não se compromete com os tratamentos, nunca foi medicada! atualmente eu é que estou me tratando pois estava sinalizando todo o sofrímento da convivência difícil, isso tem me ajudado bastante…terapia e auto conhecimento! Quanto a ela busco informações sobre esse transtornos nesta fase de adolescência mas essa literatura é muito escassa e tenho dificuldade de perceber onde e como posso ajudar pois ela não aceita diálogo e mente muito para mim, não para em casa e quando tento conversar ela distorce tudo o que digo!
    Está bem difícil ajudá-la🥺

  • Avatar
    Richelli Ulian
    Posted 24/06/2021 at 5:31 pm

    Tenho um filho de 11 anos e foi diagnosticado com TOD.Ele é extremamente cansativo,mentiroso e manipulador. Eu e o meu esposo temos sofrido demais pois ele é insatisfeito com a vida e nunca nada está bom para ele.
    Em casa tem amor,carinho,diálogo e nem assim nada é suficiente.Ele testa o meu limite a todo tempo e me provoca.
    Realmente é muito difícil lidar. Eu perdi já o desejo de estar ao lado dele de tão difícil que que torna o nosso relacionamento

    • Avatar
      Catharina
      Posted 03/03/2022 at 2:29 am

      Olá. Eu estou sofrendo muito. Minha filha tem 11 anos, sempre foi mto explosiva e irada por pequenas coisas. Antes pelo menos era nais fácil lidar, ela era carinhosa comigo. Hoje em dia parece q me odeia, não tem empatia por mim. Com os outros ela se segura mas comigo descarrega toda sua raiva. Estou com problema do joelho de tanto q cato coisas q ela joga qdo fica brava. Quebra objetos, e se me posiciono e dito as regras é pior, ela nunca me obedece. Só funciona qdo faço td o q ela quer. Mas isso está custando minha saúde. Tento me controlar mas está muito difícil. Eu a amo mas estou sentindo q nossa relação está prejudicada, não tenho mais prazer ao lado dela. Sorte q tenho um namorado mto.bom mas tenho medo de q ele canse e nos deixe. Me ajude por favor, alguém

    • Avatar
      Mônica
      Posted 19/06/2022 at 1:46 pm

      Oi… passo pelo mesmo e gostaria de conversar com vc … pode me mandar email [email protected]? Obrigada

  • Avatar
    Cláudia Guimarães
    Posted 09/08/2022 at 6:45 am

    Eu já estou a desistir da minha vida…
    Já me sinto um monstro diante de minha filha.
    Eu nunca vou ser boa o suficiente para a pessoa que eu mais desejei ter na minha vida…
    Ela me tem como inimiga e isso está me matando dia após dia…
    Há 4 anos em terapia , mas não me ajuda.
    A minha filha tem 15 anos que acabou de fazer em 08 de Junho.
    Mas o meu sofrimento vem de há muito tempo…
    Quando ela estava com 7 anos eu resolvi pedir ajuda pois eu já estava no limite é não queria maltratar a minha filha. Eu passava o dia trabalhando e minhas noites e finais de semana eram e ainda são só de tormentos.
    Ela faz acompanhamento no Caps mas nunca chegou em um laudo 100% .
    Já foi diagnosticada com vários cid e há um ano dizem que suspeita do Tod.
    Eu estou muito doente. Não tenho mais a mesma paciência e muito menos a doçura de mãe. Já falou coisas que não deveria* o nervosismo é tão grande que já não tenho mais controle com a língua. Que Deus me perdoe, mas eu já disse várias vezes que eu me arrependi de ter me tornado mãe.
    Hoje eu não me sinto uma pessoa realizada… Pois a minha filha me faz questão de me fazer eu me sentir uma merda…
    Eu só queria ser amada e respeitada…
    No mínimo respeito.

    • Avatar
      Solange
      Posted 09/08/2022 at 4:28 pm

      Olá Cláudia, tudo bem?

      Compreendo a sua situação e entendo que não seja fácil, agradecemos a sua confiança em compartilhar isso com a gente e pedir ajuda. É importante que você busque um especialista para lhe dar melhores informações e orientação para uma intervenção. De qualquer forma, temos conteúdos no youtube.com/neurosabervideos e também em nosso blog que podem te ajudar em muitas questões.

      Sol,
      Equipe NeuroSaber 💙

    • Avatar
      katia
      Posted 24/08/2022 at 2:35 pm

      minha filha tem 22 anos, tem TDH e depressão profunda, já tentou suicidio 3 x (passou por internação…), é deficiente auditiva, acompanha com psicologo e psiquiatra, toma vários remedios… não diagnosticada com TOD, mas sinceramente é a unica explicação q eu encontro pro comportamento dela. Absolutamente tudo que falamos, ela distorce, e vira contra nós. A literatura para adultos com TOD é rara, não achei quase nada..estou meio desesperada, não tenho sossego, vivemos num terror psicologico constante…qnd será a proxima discussão…estou esgotada, a familia está adoecendo junto, e eu não sei mais como ajudar minha filha…Faço terapia a 6 anos para conseguir manter a sanidade mental, mas não tenho sossego, ela me afronta o tempo inteiro, briga a toa, grita do nada, sem motivo.Não sei mais o que fazer.

    • Avatar
      katia
      Posted 14/09/2022 at 9:43 pm

      Oi Claudia.Tenho sofrido muito também com situação semelhante, com minha filha.Faço terapia a 06 anos para conseguir superar e entender que antes de ser mão sou uma pessoa, e que a situação dela não é minha culpa, sempre fiz, faço e farei tudo que puder, mas não sou a responsável pelos transtornos dela.Tenho o direito de sofrer, ficar triste e me sentir decepcionada, pq ninguém põe filho no mundo e cria com tanto amor pra ser maltratado e desvalorizado.E as pessoas que não vivenciam, acham que nós que não educamos, não ensinamos, é muito fácil apontar o dedo par quem nunca passou o que nós passamos.Não sei vc faz terapia, mas seria muito importante vc receber este cuidado, falo por mim, com a experiência de quem já chorou muito no banheiro da empresa depois da filha ligar e dizer q era péssima mão, q não ligava pra ela, etc etc. Isso pq eu cansei de sair correndo pra socorrê-la nas crises dela.Hoje eu choro de tristeza por não poder tirar o sofrimento dela,mas não mais pelas palavras q ela me dirige, pois entendi que não sou nda do q ela fala.Deus te abenço, vc e a sua menina. Não perca a fé, que nós e elas vamos vencer. se quiser pode me mandar e-mail.Um abraço.

  • Avatar
    Fabiana Nascimento
    Posted 12/10/2022 at 10:48 pm

    Estou a anos sofrendo minha filha dês dos 6 anos apresenta agressividade ,descobrimos o distúrbio TOD com 11 mais junto tbm TDH bipolaridade, hoje tem 16 anos Não aceita regras fica agressiva ,grita joga as coisas ,faz tratamento psiquiátrico porém psicólogo já não quer ir mais enfim já não sei o que fazer😔

    • Avatar
      Solange
      Posted 13/10/2022 at 1:21 pm

      Olá Fabiana, tudo bem?

      Compreendo a sua situação e entendo que não seja fácil, você já percebeu na sua filha, quais são as maiores dificuldades que ela tem? Faz acompanhamento com um Neurologista ou neuropediatra? Separamos um ótimo vídeo sobre o tema do nosso canal do Youtube e temos muito mais conteúdos que vale a pena conferir: https://www.youtube.com/watch?v=iQqkN6giY5A&t=4s

      Sol,
      Equipe NeuroSaber 💙

  • Avatar
    Rubiana
    Posted 27/03/2023 at 12:26 pm

    Estou desesperada, meu filho hoje com 14 anos esta muito pior, toma medicação a quase 10 anos, na escola um caos, não faz as tarefas, os trabalhos e agora não copia a matéria. Preciso muito participar de um grupo de ajuda e apoio, me sinto exausta e sem forças.

    • Avatar
      Camilla
      Posted 27/03/2023 at 6:16 pm

      É importante que você saiba que não está sozinha e que existem recursos disponíveis para ajudar você e seu filho. Uma opção é procurar grupos de apoio para pais de crianças com dificuldades de aprendizagem e transtornos do desenvolvimento, onde você poderá compartilhar suas experiências e receber orientação e apoio emocional.
      Além disso, é importante que você continue trabalhando com profissionais de saúde, como psicólogos, psiquiatras e médicos, para ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar o funcionamento diário de seu filho.
      Também é importante que você converse com a escola para entender as necessidades específicas do seu filho e trabalhar juntos para encontrar soluções para ajudá-lo a ter sucesso acadêmico. Lembre-se de cuidar de si mesma, buscar ajuda e não desistir.

      • Avatar
        Rubiana
        Posted 30/03/2023 at 5:56 pm

        Estou tendo muita dificuldade com a escola, eles não conseguem pensar estratégias diferenciadas para avaliação do meu filho, exigem os trabalhos e tarefas de casa, o que ele não faz de jeito nenhum, e sei que no final a consequência pode ser sua reprovação, porem sua recusa com as atividades de casa não trata-se de uma escolha e sim de uma dificuldade de uma condição diferenciada, ele não faz por vontade e sim por não conseguir, quando insistimos ele surta. Não sei mais o que fazer, estou ficando cada dia mais doente, as vezes me revolto, outras vezes choro, e assim são meus dias. Amo meu filho acima de tudo sei que ele NÃO é um transtorno e sim tem um transtorno.

    • Avatar
      Camilla
      Posted 27/03/2023 at 6:16 pm

      É importante que você saiba que não está sozinha e que existem recursos disponíveis para ajudar você e seu filho. Uma opção é procurar grupos de apoio para pais de crianças com dificuldades de aprendizagem e transtornos do desenvolvimento, onde você poderá compartilhar suas experiências e receber orientação e apoio emocional. Além disso, é importante que você continue trabalhando com profissionais de saúde, como psicólogos, psiquiatras e médicos, para ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar o funcionamento diário de seu filho. Também é importante que você converse com a escola para entender as necessidades específicas do seu filho e trabalhar juntos para encontrar soluções para ajudá-lo a ter sucesso acadêmico. Lembre-se de cuidar de si mesma, buscar ajuda e não desistir.

  • Avatar
    Márcia Cristina Félix Lourenço
    Posted 23/07/2023 at 9:01 pm

    Compreendi as dificuldades,e achei muito interessante,os relatos, dificuldades, se tem comentários poucos comentários sobre este transtorno, só se fala ” é fase de aborrecente” e isto está causando um sofrimento no jovem e na sua família.É um assunto que precisa ser mais debatido, apoiado,quero saber se conseguiram formar um grupo?Se não tem,vamos formar um grupo!
    Meu Instagram é marciafelix95

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