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Transtornos Psiquiátricos X Transtornos de Aprendizagem: qual a relação?

Quando o assunto é a saúde mental de seu filho, as dúvidas insistem em surgir. Não é para menos: afinal, quanto mais esclarecimentos a respeito do assunto, mais próximos vocês podem estar de uma solução que ofereça bem-estar ao pequeno e ao restante da família.
Para profissionais da educação, esta informação também é extremamente importante, tendo em vista os pontos que podem ser trabalhados dentro do universo pedagógico. Sendo assim, é possível haver relação entre os transtornos de psiquiátricos e os transtornos de aprendizagem?

O que a ciência diz?

A comunidade médica diz que sim, existe relação entre estas duas condições. Várias pesquisas já evidenciaram essa coexistência. Isso acontece pelo fato de indivíduos, que manifestam transtornos psiquiátricos, estarem mais suscetíveis a apresentar transtornos de aprendizagem no campo da leitura, da escrita e da matemática.
Em contraponto, pessoas que apresentam distúrbios de aprendizagem tendem a expressar os distúrbios psiquiátricos. Essa ligação pode ser explicada da seguinte maneira: há claras evidências de que muitos dos transtornos psiquiátricos estão diretamente envolvidos em alterações de conexões neurológicas ou conexões entre funções distintas do cérebro.

O que cada um significa?

– Transtorno psiquiátrico: alterações do funcionamento da mente e que causam sofrimento não só à pessoa, mas a todas aquelas que fazem parte de seu convívio. As áreas afetadas diretamente são diversas, uma vez que a origem de tais problemas se dá no cérebro do paciente; afetando a capacidade do sujeito ter uma vida normal.
– Transtorno de aprendizagem: baixa habilidade que uma pessoa apresenta, principalmente, a áreas da vida escolar, como a leitura, a escrita e a matemática. Há, em comum, entre todos os pacientes, o rendimento aquém da média nesses quesitos.

E aquelas pessoas que são diagnosticadas com TDAH?

Os casos de pacientes que convivem com o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) são exemplos que estão incluídos nessa relação. Isso ocorre quando o indivíduo apresenta alterações nas vias dopaminérgicas, o que pode causar alterações nas funções executivas, na memória operacional não verbal, atenção seletiva e sustentada. Além disso, na dificuldade de desempenho tempo-espaço. Essa situação significa que quanto mais tempo se passa, a pessoa adquire uma queda considerável de seu nível de atenção, refletindo diretamente no rendimento escolar.

Quais são os demais transtornos que estão incluídos?

A ciência alerta que outros transtornos também são influenciados nessa relação. Exemplos disso são a esquizofrenia, o transtorno bipolar, o TEA (Transtorno do Espectro Autista). É importante salientar que todos eles podem levar a criança a apresentar problemas tanto de concentração quanto de atenção.

A relação com a dislexia

Em casos de crianças com dislexia, um transtorno específico de aprendizagem ligado à leitura, elas podem desenvolver duas condições: quadros depressivos e transtornos de ansiedade. É válido ponderar a correlação entre essas duas condições.
Quando os profissionais avaliam alguém que tenha transtorno psiquiátrico, os especialistas não descartam o risco elevado de o paciente tender a manifestar também algum transtorno de aprendizagem.

Qual a melhor saída?

As intervenções orientadas pelos profissionais responsáveis são as soluções que seus filhos ou alunos precisam para amenizar o efeito dos transtornos em suas vidas. No entanto, é sempre válido lembrar que é preciso analisar profundamente a condição da criança para saber qual o tratamento ideal para o caso apresentado.
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