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Atuação do Psicólogo com o Transtorno do Espectro Autista

Quando se descobre que o filho tem algum distúrbio que esteja incluído dentro do TEA (Transtorno do Espectro Autista), o susto é a primeira reação que se pode notar. Afinal, por mais que haja uma discussão bastante fundamentada na sociedade, é bem verdade que muitos pais precisam lidar com o diagnóstico e com os primeiros passos: providenciar junto de profissionais as intervenções iniciais para dar, desde já, melhores condições de vida.

No meio desse grupo de especialistas, a figura do psicólogo é de extrema importância, pois junto de outros responsáveis pelo tratamento, ele também é responsável por oferecer as coordenadas necessárias para o autista.

O acompanhamento psicológico é responsável por atender as demandas de cada caso com estratégias eficazes. Tudo isso, obviamente, depois de uma análise minuciosa acerca da situação do paciente.

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Conhecendo o caso de forma integral

O primeiro procedimento do psicólogo é conversar com os pais para saber sobre o caso de forma integral. É importante salientar que a entrevista realizada com os responsáveis pela criança ou pelo adulto precisa ser completamente franca, uma vez que a verdade será determinante para a proposição das intervenções a serem usadas pelo profissional.

Metodologia

A partir do estudo da situação, o psicólogo terá a base necessária para utilizar a metodologia que servirá ao paciente. Vale ressaltar que como cada pessoa apresenta uma peculiaridade, mesmo com os aspectos em comum que o autismo pode apresentar, é imprescindível que o profissional adote somente o que vai ser eficaz para a demanda trazida ao consultório.

Tudo vai depender do grau de autismo que a pessoa manifestar. Sendo assim, a atuação do psicólogo com o Transtorno do Espectro Autista pode variar de sessões que envolvam conversas até mesmo a aplicação de técnicas que visem ao tratamento necessário.

Mantendo o contato com a multidisciplinaridade

Como o autismo não é um distúrbio que age de maneira simples na vida de uma pessoa, é inegável que a parceria com outros profissionais é imprescindível. Sendo assim, a presença de outros especialistas é bem variada e conta com os seguintes responsáveis pelas intervenções: neurologistas, neuropediatras, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, psicomotricistas, entre outros.

Isso significa que nenhum dos demais profissionais listados acima consegue aplicar as intervenções necessárias sem esse aspecto multidisciplinar. Por isso é importante que haja essa comunicação com todos eles. O psicólogo deve desempenhar um trabalho em conjunto e estabelecer as informações que podem servir de base para esses profissionais.

Pais e responsáveis devem ter participação efetiva

Não adianta contar com o auxílio de especialistas e não acompanhar as etapas que constituem todo o processo de intervenções que compreende o tratamento dos distúrbios incluídos no TEA.

A presença de pais e responsáveis deve ser feita de maneira que possa oferecer às crianças e aos adultos uma determinada segurança. Para o psicólogo também é necessária essa participação a fim que haja troca de informações que ajudem ainda mais o tratamento.

Lembre-se sempre que quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores são as chances de o autista ter uma melhor condição de vida.

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21 respostas em “Atuação do Psicólogo com o Transtorno do Espectro Autista”

Acho importantíssimo o psicólogo para o autista e seus pais. Meu filho tem hoje 15 anos, é Asperger e fez 7 anos de terapia sem interrupção. As superações foram gritantes. Hoje, ele esta numa pausa para ver como caminha sozinho. O único problema é pagar todos os profissionais necessários pra ele. Continua na fono e psicopedagoga.

Queria umas orientações porque eu e meu irmão somos asperger temos um problema relacionado ao autismo gostaria de umas dicas em quais profissionais devemos ir… ??? Pôr que também nós tivemos o tratamento interrompido ! E sobre que disseram que não fazer o tratamento de forma correta , etc o problema pode piorar ou o grau pode aumentar é verdade?

Sim, muitos graus, e dependendo do grau, segue o devido estímulo e terapia, cabe ao psicólogo através de testes adequados saber qual o grau em que o indivíduo em questÃo se enquadra. Mas independente disso, o mais importante é saber e entender q ali está uma pessoa com direitos, sentimentos, desejos, sonhos, carências afetivas e muito potencial do que um simples diagnóstico. Deixe o rótulo de lado e coloque amor. O resultado será sem dúvida o melhor!

Infelizmente ainda é difícil a tarefa de conscientizar as famílias e contar com seu total apoio, mas não podemos desanimar!!

DIFICEL É ENCONTRAR UM PSICOLOGO QUE TRABALHE ASSIM, COM A FAMILIA E O AUTISTA…POIS JA ESTOU INDO PARA O TERCEIRO…ELES SE TRANCA NA SALA POR 40 MIN E DEVOLVEM SEU FILHO…SABE SE DEUS O QUE FAZEM LA DENTRO…NÃO ENTENDO ESSE TIPO DE TRATAMENTO…PRECISO DE AJUDA, PARA LIGAR COM CERTAS ATITUDES DE MEU FILHO

Oi Neide, tudo bem!!
Meu nome é Cátia, eu trabalho com uma criança de 2 anos, no começo é assim mesmo, depois eles fazem o método ABA, que significa fazer as intervenções que seu filho necessite, é um processo lento, mas tem que ser assim para q a criança se acostume, assim aos poucos vcs vão se acostumar.
È importante vcs em casa realizarem algumas atividades que a psicóloga passa, pois reforçar dá resultado, aos poucos sempre, procure pesquisar mais sobre o assunto, eu sou pós graduada em autismo e na prática pude entender melhor para poder ajudar e intervir no comportamento.

Eu espero que os profissionais comprometidos com o autismo tenham primeiramente o tato da sensibilidade antes de aplicar
as intervenções necessárias, acredito que cada etapa da vida do indivíduo autista as intervenções tenham peculiaridades específicas, isto é, para criança, pré adolescente e adolescênte até chegar a fase adulta com qualidade de vida,
principalmente para os autista que não receberam as intervenções com sutileza ao autismo.

E O AUTISTA DEPOIS DOS 30 ANOS.
COMPENSA FAZER TRABALHO
PSICOLÓGICO…CONSEGUE TIRAR SUAS BIRRAS E MANIAS POIS JÁ ESTÁ NUM CIRCULO (VICIOSO).

Após meu sobrinho neto nascer ele foi diagnosticado com espectro autista e observando suas atitudes, reconheci que minha filha de 29 anos passou por todas estas atitudes dele, não suporta barulho, dificuldade de se comunicar e se relacionar, já está no seu 4 curso ( Química, mestra em química, cosmetologia, gastronomia e confeitaria e agora programação de computador), mas não consegue se encontrar. Não consigo saber qual especialista levar para analisa-la e confirmar ou descartar a possibilidade de ser autista leve.
Que tipo de profissional procuro? Qual especialidade do psicólogo que diagnóstica? Cognitivo comportamental?

Olá Monica, tudo bem?

O diagnóstico e acompanhamento requerem avaliação interdisciplinar com o envolvimento de especialistas nas áreas de psicologia, neuropsicologia e neurologia.

Solange,
Equipe NeuroSaber 💙

Olá, Mônica

Nesses casos orientamos buscar um especialista na área para lhe dar melhores informações e orientação assertivas sobre o caso. O Dr Clay é um neuro que atende em horário comercial (8h às 18h de segunda a sexta). Você pode entrar em contato através do número (43) 99113-3637 e agendar uma consulta também pelo whatsapp. De qualquer forma, temos conteúdos no youtube.com/neurosabervideos e Artigos em nosso Blog: http://www.neurosaber.com.br/artigos que podem te ajudar em muitas questões.

Webster,
Equipe NeuroSaber 💙

Minha filha tem 6 anos e faz tratamento com a psicóloga faz 1 ano, bem no começo a psicóloga deu hipótese de autismo grau 1, porém já se passou 1 ano e ela não diz mais nada, não pergunta nada, como ela está se comportando em casa..não dá mais orientaçao sobre nada, não fala absolutamente nada. É normal?

olá meu filho tem 4 anos e fala pouco, passou um vez com o neuro onde disse q n era autista, 4 vezes na fono, ela disse q ele enfilera carrinhos, psicologa na amnese, já disse q o tratamento n é com ela, q seria aba, para autistimo, de 4 consultas com essa psicologa, 1 era comigo, atendeu ele sozinho 1 vez por 30 minutos, na proxima consulta pediu para ser 15 minutos com ele, e 15 comigo. Acredito q ela vai afirmar q ele é autista. Devo confiar nela? nao gostei da clinica pelo fato, de ser convenio, faz nos assinar 4 consultas, sendo q na primeira ela disse q n era com ela o tratamento, e detalhe queria me dar uma declaraçao sem ter atendido ele, esta certo?

Olá Priscila, tudo bem?

Primeiramente agradecemos pela confiança! Nesses casos orientamos buscar um especialista pessoalmente para lhe dar melhores informações e orientação assertivas sobre o caso. De qualquer forma, temos conteúdos no youtube.com/neurosabervideos e Artigos em nosso Blog: http://www.neurosaber.com.br/artigos que podem te ajudar em muitas questões.

Sol,
Equipe NeuroSaber 💙

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