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Classificação de cores no Autismo

O autista tem uma percepção diferenciada acerca de muitas coisas. Com as cores não é tão diferente, ressaltando a peculiaridade de cada pessoa frente ao estímulo que determinadas tonalidades podem exercer.

Mostraremos neste artigo como é a classificação de cores em pessoas diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de algumas dicas para ensiná-las a alunos com a síndrome.

Por que o símbolo do autismo é azul?

O assunto aqui é cor, então nada mais oportuno que explicar o porquê do azul como símbolo do autismo. Vocês já devem ter notado em sites, redes sociais e até em monumentos públicos que em todo mês de abril ocorre a conscientização e que, além disso, a coloração azulada é usada para referenciar a causa.

A resposta para isso é simples: o número de meninos autistas é muito maior do que em meninas. A proporção é de quatro pacientes masculinos para uma feminina (considerando o que muitos conhecem por autismo clássico); e de dez crianças masculinas a cada uma paciente do sexo oposto (nos casos de alta funcionalidade).

As cores no TEA

É importante salientar que os diversos tons existentes em nossas vidas exercem efeitos diferentes. Em pessoas com o TEA, os especialistas aproveitam essa questão para estimulá-las e trabalhar outras habilidades cognitivas e sociais.

No entanto, vale ressaltar que algumas cores também podem afastar completamente qualquer possibilidade de aproximação do autista, tendo em vista a sensibilidade visual (tanto a hipersensibilidade quanto a hipossensibilidade) que deve ser levada em conta. Há casos de pacientes que ficam sobrecarregados visualmente quando estimulados.

A complexidade da síndrome faz com que o indivíduo com autismo tenha uma menor discriminação cromática em relação àqueles que não têm o TEA. No entanto, tudo isso entra na questão da característica que cada um traz consigo; ou seja, não se pode generalizar. Cada caso é diferente.

O efeito que o laranja, o amarelo e o azul desempenham

Agora é hora de saber o papel que algumas cores representam em pacientes autistas. Elas são responsáveis por um processo de desenvolvimento das crianças. Veja o porquê:

Laranja e amarelo: esses tons despertam a sociabilidade dos pequenos e são indicados também para estimular o bom humor;

– Azul: além de colorir o símbolo de conscientização sobre o autismo, a cor é ideal para influenciar a comunicação verbal das pessoas, assim como para deixá-las mais calmas e equilibradas. O bem-estar também é proporcionado.

Como ensinar as cores para alunos autistas?

É preciso ter muita cautela ao apresentá-las aos estudantes com autismo, lembrando que algumas tonalidades podem até fazer mal a eles. Veja algumas dicas:

– Trabalhe com cada uma separadamente. O ideal é que as crianças possam desenvolver a percepção gradativa dos tons;

– Não disponibilize muitas opções de uma vez. É interessante que o aluno não seja estimulado com muita rapidez. A cautela é sempre melhor;

– Por fim, mas não menos importante, é aconselhável evitar cores muito fortes e que tendem a interferir na aprendizagem. Isso também pode deixar os pequenos bastante confusos.

 

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8 respostas em “Classificação de cores no Autismo”

MINHA FILHA TEM 7 ANOS E ESTA INDO MUITO BEM EM RELAÇÃO. AO APRENDIZADO E COM AS CORES ELA TAMBÉM TEM SE SAÍDO BEM.CONHECE. AS CORES PRIMARIAS E A PRIMEIRA. COR QUE ELA FALOU FOI AZUL .ERA UMA EMBALAGEM DE ÁGUA SANITÁRIA. ENTÃO. FOI SE TRABALHANDO. A CADA DIA MAIS COM AS CORES USANDO EMBALAGENS. DE OUTROS MATERIAIS. SO TEM UMA COR QUE ELA NÃO. GOSTA É O PRETO

Olá. Sou a Laiane, professora de ciências naturais. Este ano, em sala de aula tenho 4 estudantes com TEA. Possuem níveis diferenciado. Sempre estou investigando formas de prender a atenção deles no assunto aplicado.

Estou precisando me aprofundar no conhecimento de crianças com TEA para ajudar em minha igreja e gostaria de receber mais informações.

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