A sala de aula representa um espaço de desafios não só para os alunos que, diante de novas possibilidades, precisam encontrar soluções que auxiliem as descobertas do dia a dia, mas para professores também. Os educadores devem sempre se atualizar quanto à didática, principalmente aquelas que pretendem abarcar as peculiaridades de cada estudante.
Nesse caso, o enfoque será dado às crianças que chegam à escola com o diagnóstico de deficiência intelectual. O que fazer? Quais são os métodos? Existem outros profissionais que também estão aptos a contribuir para o desenvolvimento pedagógico e social do aluno junto aos professores? Enfim, as respostas para esses questionamentos serão respondidos neste artigo.
O que fazer para facilitar o entendimento dos alunos?
Um detalhe que não pode ser deixado de lado é o fato de as crianças necessitarem de uma atenção mais focada por parte dos educadores. A forma de falar e expor as situações; a maneira de apresentá-los a uma tarefa ou brincadeira; a disponibilidade de estar sempre pronto para conduzi-los a uma situação; tudo isso é refletido no resultado final.
Em outras palavras, a orientação dada aos pequenos tende a refletir, e muito, no desempenho dos estudantes com deficiência intelectual. Para isso, os professores utilizam de técnicas que ajudam a despertar tanto a concentração da criança quanto o interesse.
Quais são os métodos?
As dicas que mostraremos a seguir procuram desenvolver habilidades nas crianças diagnosticadas com deficiência intelectual. São atividades simples, mas que representam um passo importante quando ensinadas aos alunos; e quando eles conseguem absorver o que fora passado. Portanto, vejam quais são as técnicas que disponibilizamos aqui.
– Objetos como tintas, fita crepe, carrinhos, carimbos e massinha são excelentes para o estímulo da coordenação viso-motora. Além disso, tais itens aprimoram as habilidades de preensão;
– O uso de instrumentos ou brinquedos do interesse da criança é importante para estimular a categorização, o agrupamento, a classificação, a ordenação, as noções de conjunto e quantidade;
– Os professores também podem optar por objetos reais e que fazem parte do dia a dia do pequeno. Isso é ideal para o aumento de percepções e compreensão de medidas, além de desenvolver suas variações de maneira eficaz, valorizando os registros por meio de desenho para posteriormente atribuir significado numérico;
– Os encartes de revistas são indicados para que os pequenos possam brincar com quebra-cabeças. Isso também possibilita percepções de posições no espaço;
– Brinquedos que tendem a incentivar a leitura, a associação de palavras e dos objetos são ótimas opções de desenvolvimento da criança com deficiência intelectual;
– A utilização do Geoplano para o aprimoramento de aspectos de percepção costuma ser eficazes. Além disso, ele ajuda na elaboração, no espaço, nas formas, medidas e reprodução de imagens;
– Personagens que compõem o universo infantil contam como verdadeiros auxílios no desenvolvimento dos pequenos, pois eles despertam interesse na criança. Esse contato faz com que ela desenhe, crie e construa tanto o seu silabário quantos os jogos temáticos. Isso é responsável por induzir a alfabetização.
Que outros profissionais podem ajudar no desenvolvimento dos pequenos?
Como vocês puderam ver, o trabalho do professor no caso de um aluno com deficiência intelectual é cheio de desafios e técnicas (citamos apenas algumas) que visam ao desenvolvimento dos pequenos em tal situação. No entanto, existem outros especialistas que agregam importância nos progressos mostrados pelos alunos.
A presença de psicopedagogos e psicomotricistas pode contar como um ponto que faz toda a diferença. Afinal, esses profissionais adotam técnicas que tendem a complementar os métodos utilizados pelos professores dentro de sala. O conjunto dessas práticas aumenta o progresso dos pequenos.
10 respostas em “Como o professor pode ajudar o aluno com Deficiência Intelectual?”
Gostei muito de suas sugestões, moro em Belo Horizonte no estado de Minas Gerais gostaria de fazer um curso com vocês. Como seria possível?
Olá Priscila , os cursos disponível no momento são onlines e a descrição de cada um está no site :https://institutoneurosaber.com.br/cursos/ .
Boa tarde, mestres!
Sou assessora pedagógica de educação especial, estou nesta função recentemente, vou às escolas verificar a situação real dos alunos com deficiência e das dificuldades dos professores. Tenho formação em Educação Especial. Preciso da ajuda de vocês numa questão: Conheço alunos com deficiência intelectual; durante a leitura que eu fiz sobre este artigo, não notei a parte comportamental do aluno com D.I., existe um artigo que eu possa saber mais informações de como eu posso ajudar os professores desta questão?
Olá Ana , agradecemos o seu contato e informamos que todo material , vídeo e artigos disponibilizados estão no site da Neurosaber .
Boa tarde
Sou mae e meu filho tem di, porém sinto q a dificuldade vai aumentando conforme a idade vai passando , pois eles passam a acompanhar cada vez menos a matéria como faz para q a criança nao seja excluída, tiro da escola ou ele segue na escola con atendimento especial professora auxiliar…. ( porem acho q prof especial acaba tratando ele como diferente sendo q a ideia dele estar em sala de aula é para seguir como todos…) enfim se tiver alguma orientação adoraria ele tem 10 anos esta se alfabetizando no momento.
Olá Vanessa , A Lei 9.394/96 reforça, nos artigos 58 e 59,
a importância do atendimento educacional a pessoas com necessidades especiais, ministrado preferencialmente em escolas regulares. Estabelece, também, que sejam criados serviços de apoio especializado e assegurados currículos, métodos e técnicas, recursos educativos e organizações específicas para atender às peculiaridades dos alunos. Destaca, ainda, a necessidade de capacitar docentes para as Dificuldades de Aprendizagem. Por lei todas as escolas tem garantir o pleno desenvolvimento do aluno sendo assim uma escola inclusiva .
Adoro todos os vídeos e conteúdo da neuro saber
Olá, minha filha foi diagnosticada com D.I. leve aos 5 anos e meio, através de testes psicológicos e aos 8 anos descobrimos o TDA. Tenho a intenção de procurar um neuropsicólogo para realização de novos testes e identificar a situação atual, já que ela está para completar 11 anos. Você considera que isso ajudaria ? Acompanho o trabalho de vocês a muito tempo, recebo emails e leio as matérias constantemente.
Sim, procure ajuda o quanto antes, ela só tem a ganhar com o acompanhamento correto.
muito bom esse exploso de poder ajuda