A leitura e a escrita são habilidades que precisam de um acompanhamento que seja realmente presente para sua efetivação. Nenhum ser humano nasce com essas capacidades elaboradas. Ainda na infância somos estimulados a desenvolvê-las por meio de um esquema sistematizado de signos e sons; regras e parâmetros. No caso das crianças com autismo, a forma de ensiná-las a ler e a escrever pode ser feito através de uma metodologia específica.
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Metodologia fônica: aprendendo com sons
Esse método é aquele que enfoca não só o nome das letras, mas o som delas também. Isso significa que as crianças com autismo, ao serem alfabetizadas, trabalham a sonorização das letras. Essa metodologia parte do pressuposto de que o som é assimilado de forma mais efetiva no cérebro.
O que os estudos dizem a respeito?
Pesquisas realizadas já nos anos 1970 e 1980 indicam as metodologias fônicas como seguras e altamente eficazes para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de outras deficiências. Essas estruturas sistêmicas funcionam porque elas respeitam o desenvolvimento cerebral e o desenvolvimento cognitivo, como aprendemos a ler e a escrever, por exemplo.
Como funciona a metodologia fônica?
A metodologia fônica funciona da seguinte maneira: quando você vai apresentar o som das letras, peguemos como exemplo as vogais, o nome da letra já é o som que ela emite (a, e, i, o, u).
No caso das consoantes, precisamos fazer um pouco diferente e trabalhar não só o nome da letra, mas o som que ela faz. Por exemplo:
– Letra F
– Qual o som que ela faz? Mordemos levemente o lábio inferior e soltamos o ar entre os dentes (ffff…)
– Letra M
– Qual o som que ela faz? Juntamos o lábio superior e inferior, então soltamos a voz com a boca fechada (mmmm….)
A percepção da criança
Quando você trabalha o som da letra, a criança com autismo passa a ter percepção de unir as letras e formar as sílabas. Importante ressaltar que o processo de alfabetização se torna mais simples e mais adequado. Além disso, alfabetizá-las passa também a ser algo mais efetivo para essas crianças, contribuindo para o aprendizado da leitura e da escrita.
Sala de aula como progresso
Muito mais que colocar uma criança com autismo dentro de uma sala de aula, a inclusão promove aprendizados que vão além de ler e escrever. O ambiente proporciona outros ensinamentos. Por meio da experiência e da ajuda indispensável dos educadores e auxiliares, os pequenos passam a entender comandos, tentam estabelecer comunicação (lembrando, porém, que esse aspecto é muito relativo) e passam a se integrar socialmente com os coleguinhas.
Trabalho em conjunto
Como vocês puderam perceber, a questão da leitura e escrita voltada para crianças com autismo é algo que depende de muito preparo. O acompanhamento feito por uma equipe multidisciplinar é necessário. Profissionais como analistas comportamentais, psicopedagogos, fonoaudiólogos e neuropediatras são imprescindíveis; principalmente por envolver uma área tão sensível como a comunicação e a linguagem dos pequenos.
7 respostas em “Como preparar crianças com Autismo para ler e escrever”
Preciso para ajuda meu filho autista de
5anos não gosta de estuda ele sai correndo
Quando ele vai fazer atividades
foi muito útil para mim, egostei muito da linguagem como é tratado o asssunto
MUITO BOM, TENHO UM ALUNO DE 8 ANOS AUTISTA. MINHA MAIOR DIFICULDADE E ENSINA LO A ESCREVER. Ele só escreve se eu pegar na mão dele. Ele sabe os traçados mas só executa se eu pegar na sua mão. A leitura fônica eu tenho feito. Ele reconhece a maioria dos fonemas. me ajudem a ajuda lo a escrever sozinho. por favor.
EXCELENTE MATÉRIA
Adorei
Queria saber escrever
Olá Sandra, tudo bem?
Primeiramente obrigada pela confiança! Te orientamos que procure uma escola perto da sua residência para verificar como é o programa de alfabetização de jovens e adultos na sua cidade.
Sol,
Equipe NeuroSaber 💙