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Diagnóstico de autismo: acho que minha criança pode ser autista. E agora?

Os pais são uma peça fundamental para que o diagnóstico de autismo seja realizado de uma forma mais rápida, pois se tratam de pessoas que têm um contato diário e intenso com a criança.  De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), os pais podem começar a notar os primeiros sinais de TEA antes mesmo dos 3 anos de idade.

Sinais esses que são dados através de comportamentos com problemas significativos na questão do desenvolvimento das habilidades cognitivas, atrasos de linguagens, dificuldade para se expressar e até mesmo de entender as expressões daqueles com quem convivem, entre outros que podem surgir desde quando são bebês, como não olhar nos olhos no momento de amamentação. Nesse artigo nós trazemos para você quais são os primeiros sintomas do autismo

Como entender esses sinais para o diagnóstico de autismo?

No autismo ou no transtorno do espectro autista existem graus que definem o caso como mais leve ou mais grave. Precisamos também ter em mente que cada criança é única e que não existe somente um grupo de características que podem diagnosticar uma criança autista.

Entenda melhor sobre os níveis de autismo no vídeo que está disponível no nosso canal do Youtube: leve, moderado e severo: entendendo a intensidade do autismo

Mesmo existindo esses níveis e dentro deles enquadrando alguns sintomas específicos, precisamos entender que em todos os casos a criança necessita de um diagnóstico realizado por um profissional e é de extrema importância o acompanhamento multidisciplinar.

Procurando ajuda com profissionais 

Quando falamos sobre o transtorno de espectro autista entendemos que quanto mais rápido se dá o diagnóstico melhor será para o desenvolvimento dessa criança, onde a indicação que é passada pela Academia Americana de Pediatria é que essas avaliações sejam realizadas entre os 18 – 24 meses de vida.

As avaliações realizadas entre 18 e 24 meses incluem testes específicos para o autismo onde é realizado um questionário de acordo com os meses da criança e que deve ser preenchido pelos pais ou cuidadores.

A partir do momento em que essa dúvida surge, a visita a um médico deve ser indispensável, pois a partir da triagem a criança poderá ser encaminhada a profissionais especializados e poderá começar esse tratamento precoce. Sempre lembrando que o diagnóstico do autismo deve ser feito por profissionais especializados na área e realizados a partir de uma observação e conversas com os pais.

O que será feito a partir do diagnóstico de autismo?

A partir desse momento, com o diagnóstico em mãos, você seguirá para a próxima etapa que será encontrar especialistas que se baseiam na mesma perspectiva que você. Assim seguirá as orientações do grupo de profissionais de várias áreas como pediatria, neuropediatria, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos entre outros que trabalharão a intervenção e o desenvolvimento da criança. 

Referências: 

https://www.autismspeaks.org/first-concern action?utm_source=autismspeaks.org&utm_medium=website&utm_campaign=sesamestreet&utm_content=firstconcern

https://cps.ca/documents/position/asd-early-detection

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2 respostas em “Diagnóstico de autismo: acho que minha criança pode ser autista. E agora?”

[…] Antes de tudo, lembre-se que existem níveis de Autismo, dos mais leves aos mais severos. Exceto os casos mais graves, com episódios constantes de crises e necessidade de acompanhamento constante, as crianças autistas devem ser estimuladas desde cedo a ganhar autonomia dentro de suas possibilidades, assim como todas as crianças! Saiba mais: Diagnóstico de Autismo […]

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