Voltar

Meu filho tem autismo. E agora?

Seu bebê não olha diretamente para seus olhos enquanto mama. Você chama seu filho, mas ele não atende. O quartinho dele tem inúmeros objetos, mas nenhum responsável pela curiosidade. Sua criança prefere brincar sozinha em um canto e não gosta que ninguém a pegue. Enfim, todas essas situações podem ser sintomas que estão incluídos no Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Após o diagnóstico, muitos pais levam aquele susto inicial, mas é preciso ter calma para tomar as providências necessárias e que tendem a facilitar a aplicação de intervenções. Vejam o que deve ser feito para  amenizar esse período de descobertas em relação ao espectro autista.

Seguir as orientações de especialistas

É imprescindível que os adultos sigam as recomendações da equipe de profissionais que ficará por conta do tratamento do pequeno. Vale lembrar que o TEA exige um acompanhamento cujo conjunto de cuidados deve ser orientado por especialistas de áreas distintas, como neuropediatras, pediatras, psicólogos, analistas comportamentais (que também são da psicologia), fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos, entre outros.

As crianças com autismo costumam apresentar problemas significativos de desenvolvimento no que diz respeito a várias habilidades cognitivas, a saber: percepção visual e auditiva, sensibilidade para perceber necessidades de compartilhamento social. Além disso: atrasos de linguagem para se comunicar e para entender expressões linguísticas sociais, dificuldade de aprendizagem simbólica e problemas em perceber espacialmente as referências faciais das pessoas.

Adaptar o ambiente ao seu pequeno

A criança com autismo não deve se adaptar ao espaço, mas o ambiente a ela. Para isso, é preciso identificar o que provoca irritação à criança (devido à sua hipersensibilidade). A adaptação pode ser, por exemplo, feito no quarto do pequeno. O sono de uma pessoa com autismo pode ser bastante agitado, principalmente na infância. Então, por que não colocar este espaço longe dos ruídos externos, em um lugar mais silencioso? Essas e outras iniciativas geram efeitos positivos.

Proporcionar à criança condições de uma vida normal

O fato de seu filho viver com autismo não o impede de viver normalmente. Isso inclui atividades sociais com colegas, tarefas escolares e tudo que uma pessoa tem direito. É importante salientar, no entanto, que as intervenções são as responsáveis por esse tipo de progresso, pois o desenvolvimento de suas habilidades sociais está inteiramente ligado a esse aspecto.

Alguns estímulos podem ser excelentes para promover o alcance dos pequenos a tais práticas, que permitirão a autonomia não só no ambiente doméstico, mas na escola e em outros espaços que fazem parte da vida do pequeno.

Entretanto, é preciso levar em consideração que, em casos de autismo severo, algumas habilidades podem ficar comprometidas. Mesmo que seu filho não consiga conquistar a independência, as terapias são bastante indicadas para proporcionar a ele melhores condições de vida.

Estabelecer um intercâmbio entre casa – escola

Esse contato é um dos aspectos mais importantes na vida do pequeno, pois além de os pais ficarem por dentro de seu desenvolvimento; os educadores podem gerar relatórios acerca dos passos dados pela criança em sua vida pedagógica.

Além disso, os resultados obtidos podem ser levados aos terapeutas para análises futuras e proposições de intervenções que auxiliarão ainda mais o paciente. Essa troca de informações é crucial para o progresso de seu filho.

 

Já pensou aprender profundamente sobre o Autismo para melhorar seus atendimentos clínicos, entender melhor seu filho e saber por que seu aluno apresenta determinado comportamento e como trabalhar o processo de inclusão? Em um curso online completo o Dr. Clay Brites te ensina tudo sobre TEA com fundamentação científica e de forma prática e simplificada.

Fonte consultada: https://neurosaber.com.br/como-preparar-a-crianca-autista-para-conviver-em-sociedade/

 

protea-1-1 Meu filho tem autismo. E agora?

Você também pode se interessar...

10 respostas em “Meu filho tem autismo. E agora?”

Meu filho tem 2 anos e 4meses ele tem medo de balão de parabéns de não fala só coisa q não entendo ser alguém fala alto ele chora com medo brinca com as crianças e agitado quando saímos para passear ele gosta mais não parar só q corre e corre não coloca brinquedos em fileira e usa todas as cores de brinquedos ele roda a roda do carro mais e por pouco tempo gosta de joga brinquedo pra cima

Descobri que meu filho tem Tea. E gostaria de saber o que é o método ABA. Devido a inúmeros diagnóstico errados, so obtive o resultado conclusivo agora , ele com 10 anos. Isso pode prejudica-lo?

Meu pequeno tem 2 anos e 3 meses e não fala praticamente nada. Não obedece comandos, muito agitado durante o dia e praticamente toda noite acorda por volta das 4h da manhã para literalmente ficar pulando na cama e não dorme mais.
Faz uns movimentos repetitivos tipo ficar andando nas pontas dos pés ou ficar girando em torno de si mesmo.
Não resiste a uma escada ou rampa, quando as vê fica o tempo todo subindo e descendo.
Quando ver o mar fica parado olhando por muito tempo, como se estivesse meditando (esse é um dos poucos momentos que não o vejo agitado).

Mas é um menino muito meigo e amável. Eu amo meu filho do jeitinho que ele é.

Olá Gessica, tudo bem?

Primeiramente agradecemos pela confiança! Nesses casos orientamos buscar um especialista pessoalmente para lhe dar melhores informações e orientação assertivas sobre o caso. De qualquer forma, temos conteúdos no youtube.com/neurosabervideos e Artigos em nosso Blog: http://www.neurosaber.com.br/artigos que podem te ajudar em muitas questões.

Sol,
Equipe NeuroSaber 💙

Meu tem 6anos e ta muito agressivo muito agitado nao dorme direito nao obedece comandos ao contrario se joga no chao grita foi diagnosticado com autismo to meio sem rumo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *