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Meu filho tem TOD. E agora?

Quando você pensa “meu filho tem TOD”, a pergunta que paira depois é: e agora? Isso é normal! E mais comum do que você pode imaginar.

A partir daí começa a busca por respostas e por profissionais que possam ajudar na determinada questão. Nesse artigo traremos algumas respostas sobre o que fazer quando a frase “meu filho tem TOD” surge. Além disso, vamos falar sobre a importância do tratamento.

Meu filho tem TOD, mas o que é isso?

TOD se trata de um transtorno opositivo-desafiador, que basicamente faz com que a criança tenha comportamentos como:

  • Agressividade;
  • Não saber lidar com ordens e regras;
  • Desobediência;
  • Agitação.

Esses são somente alguns exemplos de sintomas causados pelo transtorno. Entenda melhor o que é o TOD com nosso artigo: Entenda o que é o
Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD)
.

A partir disso, quando entendemos as consequências geradas a essa criança, entendemos também a necessidade de um tratamento adequado e efetivo.

O tratamento necessário para TOD

Quando você pensa “meu filho tem TOD”, automaticamente deve se lembrar que há tratamento!

O tratamento para o TOD se baseia em trabalhar e desenvolver os comportamentos adequados, para que assim a criança consiga ter uma vida social, familiar e escolar mais tranquila.

Assim, o primeiro passo deve ser a procura de um neurologista ou psiquiatra infantil, para que seja realizado um diagnóstico preciso. Dessa maneira, será possível entender qual o nível do transtorno e quais medidas tomar.

Em segundo lugar, o tratamento se dá através de medicação e abordagens que dão um direcionamento para o controle de comportamentos inadequados. Ou seja, tanto a criança quanto os pais recebem auxílio. Dessa forma, a questão do “meu filho tem TOD, e agora” começa a ser sanada.

Meu filho tem TOD, devo usar medicação?

O uso de medicação no TOD se torna indispensável em alguns casos. Principalmente se a criança tiver outros tipos de transtorno.

O uso desses medicamentos deve ser contínuo e com um acompanhamento médico. Assim, chegará a um controle das alterações repentinas de humor e ajudará no desenvolvimento educacional.

Controle de comportamento

Como já foi citada, a questão educacional afeta consideravelmente a criança portadora de TOD. Não só pela questão dos conteúdos, mas também pela interação social com professores e colegas.

Crianças com TOD tem grandes dificuldades de interagir por conta da irritabilidade e agressividade. Portanto, para aqueles pais que se deparam com a questão “meu filho tem TOD”, recomenda-se que procurem a escola e comunique sobre o diagnóstico. Dessa maneira, juntos, podem procurar uma
melhor saída para o dia a dia escolar dessa criança.

Família e o TOD

“Meu filho tem TOD, mas vai conseguir conviver normalmente com a família?”. Essa é uma pergunta frequente. Assim, outro ponto importante no tratamento é o acompanhamento familiar.

Através de sessões de psicoterapia os pais receberam um treinamento para que saibam lidar com os sintomas. Isso porque se tratam de um grande espelho para os filhos.

Terapias familiares nesses momentos são de extrema importância. Apesar de o foco ser dado a criança, os adultos que o acompanham devem estar bem
preparados e tranquilos para ajudar no desenvolvimento.

Procure bons profissionais

O TOD afeta não só a criança, mas também a todos aqueles do seu convívio. Por isso não hesite em realizar um acompanhamento com bons profissionais que os ouçam e auxiliem da melhor maneira. A interação entre profissional e família deve estar com os propósitos alinhados.

Com isso compreendemos a necessidade da paciência, respeito e carinho. Além disso, com o conjunto de reforço positivos, bons exemplos, diálogo e um acompanhamento profissional, a criança conseguirá viver de uma forma mais leve e tranquila


Referências:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872011000200005

chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/viewer.html?pdfurl=https%3A%2F%2Fwww.avm.edu.br%2Fdocpdf%2Fmonografias_publicadas%2Fposdistancia%2F53309.pdf&clen=357861&chunk=true

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11 respostas em “Meu filho tem TOD. E agora?”

Bom dia,
Trabalho em uma escola para surdos, e tem um aluno com 8 anos que tem TOD. Mas ele é muito agressivo, bate nos colegas, quebra o que tiver nas mãos, chuta porta, se bate, um horror…toma remédio, mas continua agressivo. O que fazer com uma criança assim?

Olá Janaina, tudo bem?

Sem avaliação não podemos dar uma orientação precisa sobre o caso. É importante buscar um especialista para lhe dar melhores informações e orientação para uma intervenção. De qualquer forma, temos conteúdos no youtube.com/neurosabervideos e também em nosso blog que podem te ajudar em muitas questões.

Sol,
Equipe NeuroSaber 💙

Meu filho foi diagnosticado com TDAH e TOD. Pra mim é tudo novo, não sei lhe dar com as situações que estamos convivendo, cada dia mais difícil.. estou exausta emocionalmente e psicologicamente! Brigas e mais brigas, vários desentendimentos
Desespero total

Olá Christielle, tudo bem?

Compreendo a sua situação e entendo que não seja fácil, a informação técnica e de qualidade seguida do diagnóstico de um profissional responsável é a melhor forma de lidar com esse tipo de situação. Temos conteúdos disponíveis em nosso site e canal do Youtube acerca da temática, vale a pena conferir: https://youtube.com/neurosabervideos

Sol,
Equipe NeuroSaber 💙

Meu filho não fechou diagnóstico mas tem sido muito difícil quando ele começa a chorar a grita em qualquer lugar todo mundo fica te olhando e eu não as vezes não sei lidar com essa situação

Olá Karla, tudo bem?

Primeiramente agradecemos pela confiança! Nesses casos orientamos buscar um especialista pessoalmente para lhe dar melhores informações e orientação assertivas sobre o caso. De qualquer forma, temos conteúdos no youtube.com/neurosabervideos e Artigos em nosso Blog: http://www.neurosaber.com.br/artigos que podem te ajudar em muitas questões.

Sol,
Equipe NeuroSaber 💙

Olá! Sou professora e tenho um estudante que tem o diagnóstico TOD. Em sala ele não apresenta uma postura muito opositora, assente aos comandos , realiza as atividades, participa das aulas e tem boa oralidade. Porém, quando se faz necessário chamada de atenção repetidas vezes e mais firme (ex: utilizar brinquedos durante a aula) ele obedece e quando chega em casa inventa histórias para se favorecer (ex: a prof me chamou de burro, entre outras coisas). A família (que faz todos os encaminhamentos) relata que a criança também inventa histórias no âmbito familiar, mas também acredita nas versões do filho. Obs: Em sala ele provoca, debocha e muitas vezes é preconceituoso com os colegas (principalmente com os menos favorecidos), mas em casa fala que ninguém quer ser seu amigo. A psicopedagoga (contratada pela família) que atende a criança dentre outras orientações pediu para que não se diga NÃO a ele. De acordo com meu relatado, como acham que devo proceder?

Olá Adriana, tudo bem?

Existe uma séria de fatores que fazem a criança agir dessa maneira, é necessário que oriente a família procure um neuropediatra, para que auxilie qual a melhor maneira de intervenção. De qualquer forma, temos conteúdos no youtube.com/neurosabervideos e também em nosso blog que podem te ajudar em muitas questões.

Sol,
Equipe NeuroSaber 💙

Olá boa tarde, meu filho esta sendo acompanhado pelo neuro e psiquiatra para saber se tem tod. Mas a coordenadora da escola já me sinalizou que é possível que tenha, desde cedo percebi algo diferente principalmente com relação as regras e limites. Embora tenha seguido firme. Com elas. Levei ao psicólogo que descartou a possibilidade dizendo ser falta de limites. Porém continuei com com a terapia até a coordenadora me chamar atenção. Estou no aguardo do diagnóstico para que juntos família e escola possamos achar o melhor caminho para educa-lo, pois é muito difícil e desgastante para mim e quanto mãe ver meu filho sendo taxado como sem educação e limites.

Olá Gabriela, tudo bem?

Compreendo a sua situação e entendo que não seja fácil, a informação técnica e de qualidade seguida do diagnóstico de um profissional responsável é a melhor forma de lidar com esse tipo de situação. Temos conteúdos disponíveis em nosso site e canal do Youtube acerca da temática, vale a pena conferir: https://youtube.com/neurosabervideos

Sol,
Equipe NeuroSaber 💙

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