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Qual o impacto do autismo no desenvolvimento infantil?

Falamos muito sobre a infância e todas as suas etapas, seja na vida familiar, escolar e social. Dentre esses vários tópicos, existe um que devemos sempre levar em consideração: o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Afinal, como essa condição pode impactar no desenvolvimento infantil? Bom, as respostas são bem variadas e é por isso que vocês, leitores, não podem perder nenhum detalhe que trazemos para este artigo.
O autismo deixou de ser um tabu. Cada vez mais as pessoas estão discutindo, compartilhando ideias e relatos acerca de seu cotidiano com o transtorno e isso é importante. Tal importância se dá por esclarecer muitas questões e ajudar pais e mães a lidarem com o diagnóstico.

Por falar nisso, quando os médicos identificam o autismo?

O primeiro passo deve ser dado pelos pais e pelas mães da criança. A partir do sexto mês, o bebê começa a demonstrar alguns comportamentos que não condizem com a conduta de um indivíduo da mesma faixa etária.
É normal, por exemplo, que ele não atenda ao chamado da mãe, que não haja interação enquanto recebe o leite materno, entre outros sinais. Notem que é algo bem sutil e, portanto, de difícil percepção por parte dos adultos.
A situação começa a ficar mais clara quando a fala simplesmente não vem no tempo normal e a interação da criança com as demais pessoas tende a ficar cada vez mais distante e dificultosa.
A maioria dos responsáveis pelos bebês procura auxílio médico quando eles estão por volta dos dois anos de idade. Há quem leve o caso a um especialista pelos quatro anos, o que não é indicado. Quanto mais precoce, melhor.
A partir disso, o profissional vai partir para as técnicas adotadas, são elas: entrevistas com os pais a fim de saber o comportamento da criança em todos os contextos. Escalas de avaliação não estão descartadas. Muito pelo contrário, são muito úteis e indispensáveis.

Comunicação no autismo

Uma das competências que sofrem mais impacto no desenvolvimento infantil é a comunicação. Para isso, é necessário um acompanhamento com fonoaudiólogos e psicólogos, pois esse trabalho em conjunto tende a contribuir gradativamente em resultados satisfatórios.
Os fonoaudiólogos utilizam técnicas que visam a estabelecer a melhor forma de comunicação da criança. Os profissionais exploram as possibilidades existentes na linguagem.

Autismo e desenvolvimento infantil: dia a dia na escola

O cotidiano de uma criança com TEA no ambiente escolar pode ser bastante proveitoso, com inclusão e aprendizagem (há que se considerar os diferentes espectros e as características geradas). No entanto, é preciso que as intervenções comecem o quanto antes para que o pequeno tenha a chance de alcançar os resultados desejados pelos professores e seus pais.
É normal que alguns aspectos sejam afetados, como a interação social e a comunicação, quase sempre as habilidades mais trabalhadas pelos terapeutas a fim de promover melhoras que tendem a dar até autonomia a essas pessoas na fase mais adulta.

O desenvolvimento infantil na vida social diante do autismo

A criança com autismo pode e deve experimentar a vida social. Obviamente que alguns aspectos vão ser diferentes para ela. Brincadeiras que tendem a apertá-la demais não são tão legais.
É preciso ter em mente que as pessoas que convivem com autismo costumam manifestar hipersensibilidades, ou seja, elas sentem com mais sensibilidade um toque, um barulho, um determinado cheiro, etc. Então, quanto mais solta a criança ficar, mais satisfação ela tende a demonstrar.

A importância das intervenções

Existem outros vários impactos no desenvolvimento infantil sob o TEA, mas o que podemos adiantar é que as intervenções precoces são sempre as melhores alternativas para providenciar o progresso do pequeno ao longo de sua vida.
 
Luciana_Brites Qual o impacto do autismo no desenvolvimento infantil?

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5 respostas em “Qual o impacto do autismo no desenvolvimento infantil?”

Boa tarde Luciana Brites, sou professora Maria Vanda, moro em Santa Luzia do Paruá MA, trabalho com alunos com idade avançada em que tem síndrome de down deficiência mental e tea. Essa abordagem seb o autismo é maravilhoso dar enfasis, no processo pedagógico em sala de aula .

Tenho um filho com autismo leve, sou enfermeira ,e gosto de me manter informada sobre o assunto, também compartilho com outras mães e profissionais que lidam com as diversas dificuldades com as pessoas que apresentam alguma deficiência/dificuldade.

Boa tarde Luciana, gostaria de conversar com você por e-mail. Estou tentando ajudar uma família que tem uma criança de apenas 3 anos e os médicos diagnosticaram com grau levíssimo de autismo. Porem, conhecendo a história da família, vejo que esta criança é superprotegida pela mãe, por motivos que prefiro falar direto com você por e-mail para não expor a situação. Aguardo seu contato.

Olá Marcia ,
devido agenda de palestras e cursos no momento a Luciana não faz atendimentos onlines e presencial
mas agradecemos o interesse e confiança .

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