Fala-se muito hoje em dia sobre o Autismo. O alcance que canais no YouTube, sites, blogs e outras mídias têm proporcionado ao público em geral levou pais e outros adultos aos consultórios médicos. O assunto se popularizou, a sociedade passou a se informar mais e muitas crianças passaram a receber os tratamentos adequados para os problemas apresentados por elas.
Entretanto, se uma enquete for realizada para saber se a população sabe o que é o Autismo, o número daqueles que não sabem pode ser elevado.
Há ainda várias dúvidas sobre o que se trata e até mesmo as síndromes relacionadas. Veja mais abaixo:
– Síndrome de Asperger: diferente de outros casos ligados ao TEA (Transtorno do Espectro do Autismo), a criança diagnosticada com o Asperger não apresenta déficits na comunicação e na cognição. É considerada uma das síndromes mais leves. Esses aspectos são considerados normais no paciente.
Contudo, com o passar dos anos, a pessoa se mostra menos empática e mais solitária no quesito socialização. Isso acontece porque a relação do pequeno com seus coleguinhas passa a ficar mais difícil. A fixação em um determinado assunto é bastante comum.
– Síndrome de Angelman: considerada rara, esta síndrome é mais séria que a anterior, pois o diagnóstico não é simples e só se torna possível após alguns sintomas: atraso no desenvolvimento funcional, grandes dificuldades para falar, equilíbrio e movimentos prejudicados, excesso de risos, entre outros.
Estima-se que ocorra um caso a cada 15 mil (ou 30 mil) nascidos. A Síndrome de Angelman é resultado de um dano no cromossomo 15 herdado da mãe da criança. Portanto, é uma deficiência genética.
– Síndrome do X Frágil: tendo como característica a macrocefalia e a hipotonia (baixo tônus muscular), esta síndrome não prejudica a saúde dos pacientes; na maioria dos casos, eles podem ter boa saúde. O aspecto físico, nesse caso, costuma ser o mais prejudicado: a pessoa fica com a face alongada, mandíbula avantajada, macroquirdia (testículos grandes, sobretudo em adultos); peito escavado, escoliose, entre outros.
A característica intelectual é outro detalhe que jamais deve ser generalizado, pois cada paciente demonstra uma peculiaridade. Existem pessoas com um leve atraso e outras com um caso de retardo grave. A fala é um ponto em comum entre eles, uma vez que essa habilidade leva mais tempo para se desenvolver. Interessante notar, porém, que muitos deles têm bom vocabulário, memória aguçada, entre outros.
– Síndrome de Rett: doença neurológica mais comum em pessoas do sexo feminino, a síndrome é responsável pela perda das funções motoras e neurológicas após um período que varia de 6 a 18 meses. A proporção é de 1 para cada 10 mil ou 15 mil nascidas). A fala, a capacidade de andar e o controle das mãos são habilidades perdidas com o tempo. O diagnóstico só é feito após uma análise clínica da paciente feita por especialistas. Depois de muitos estudos realizados (e observações de casos dentro da mesma família), constatou-se que a Síndrome de Rett tem causas genéticas.
É válido ressaltar aos leitores que além das síndromes citadas acima, outros transtornos estão relacionados ao Autismo, como o Distúrbio Obsessivo-Compulsivo, Distúrbio Abrangente do Desenvolvimento, Síndrome de Prader-Willi, Síndrome de Landau Kleffner, Hiperlexia e TDAH.
8 respostas em “Síndromes que envolvem o Autismo”
Por que transtorno multiplo e complexo não ebtra nesta lista?
Minha filha foi diagnosticada com tmc e é dificil encontrar informações sobre o assunto.
Eu li o link mas n entendi o grau do autismo do meu filho ele está c 32 anos nunca foi verbal e só pronúncia palavras e n gosta de sair de csa e agressivo
O meu filho tem o diagnóstico aspergue e realmente se encaixa tem exatamente essas características. Muito esclaredor tirando bastante dúvidas obrigada.
Acrocardiofacial é a sindrome do Gustavo, 3 casos documentados no mundo, ainda não documentado no Brasil. Algumas pautas de autismo levou o médico a diagnosticá-lo com TEA.
pergunta?quem tem D I pode ser autista?
A deficiência intelectual também pode ocorrer junto com autismo,mas é necessário esclarecer que ambas possuem diagnósticos distintos, justamente por isso é que o médico deve avaliar cuidadosamente cada caso, para que não haja erro no diagnóstico e as intervenções sejam feitas corretamente.
Ótimas informações.
Gostei , tirou várias dúvidas .