O assunto de hoje é uma demanda de muitos pais e profissionais: os sintomas de autismo em bebês. Será que em tão pouca idade a criança já pode manifestar sinais ligados à existência do Transtorno do Espectro Autista (TEA)? O que nós adultos precisamos ficar atentos? Existe alguma eficácia em levar o pequeno para os cuidados de um especialista antes dos 3 anos? Bom, esses questionamentos fazem parte da vida de todos. Então hoje vamos esclarecer tais dúvidas e orientar aos interessados o que deve ser feito.
O autismo é um transtorno do desenvolvimento onde o diagnóstico precoce é essencial para um bom prognóstico em longo prazo, especialmente antes dos 3 anos de idade. Vale ressaltar que o acompanhamento das crianças pode ser feito desde muito cedo. Afinal, essa atenção redobrada é um dos motivos para que os pais levem seus pequenos ao consultório a tempo de oferecer o tratamento ideal a eles. Sendo assim, como identificar bebês com autismo?
Contato visual pobre
Um dos sintomas de autismo mais evidente é o contato visual aquém do esperado pelos pais. Tudo isso porque o bebê se comunica através do olhar, uma vez que a comunicação verbal não foi desenvolvida. O pequeno então fixa os seus olhos nas pessoas que estão em sua volta. É uma atitude completamente normal em crianças muito novas.
O detalhe que pode demonstrar a existência do autismo é exatamente o contrário, pois as crianças em tal situação não estabelecem essa forma de contato. Elas têm pouco a oferecer no que diz respeito à troca de olhares entre pais/adultos e filhos/crianças. Os bebês não acompanham os movimentos presentes no ambiente. É preciso ficar atento.
Ausência ou pobreza de balbucio
Quando a criança não dá o retorno nem motor nem vocal, sobretudo em momentos em que a gente tenta brincar ou falar as primeiras palavrinhas para ela. Se ela não dá esse retorno, ela não faz esse balbucio, esse é o segundo sinal importante.
Ausência de gestos sociais
Outro item que deve ser incluído nos sintomas de autismo em bebês é a ausência de gestos sociais. Isso é explicado pelo fato de a criança ser estimulada, antes do primeiro ano, a dar tchauzinho, a mandar beijo, a fazer piscadinha e outras manifestações que simbolizam as formas elementares de comunicação.
É importante frisar que se o pequeno não criar essa conexão ou simplesmente não reproduzir tais gestos até o 10º ou 11º mês, algo pode indicar a necessidade de um acompanhamento.
Falta de interesse pelo colo da mãe
Quando a criança não demonstra interesse no colo da mãe ou do pai; não tem interesse em brincar com outras crianças e prefere dar atenção aos seus objetos de maneira sistemática, os adultos devem ficar em alerta. Isso significa que o pequeno deixa outras pessoas em segundo plano. Eis um sintoma do autismo muito relatado nos consultórios.
Crianças altamente agitadas
Nossa última dica acerca dos sintomas do autismo refere-se àqueles bebês que demonstram uma grande irritação e agitação, mesmo quando seus pais e seus amiguinhos estão por perto. Isso pode mostrar a existência do autismo ou outros transtornos relacionados, como o Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD) ou Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Vale lembrar que nesse caso os pais devem desconfiar que exista algo.
Tratamento com especialistas
A alternativa mais indicada é a procura por auxílio de especialistas médicos e não médicos. Só dessa forma, os bebês podem ser induzidos aos tratamentos adequados e amenizar muitos dos sinais presenciados no autismo. Além disso, os pais também têm condições de aprender algumas técnicas eficazes para lidarem com suas crianças.