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Interações sociais em contexto escolar no autismo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) provoca nos pacientes algumas consequências em comum, sendo elas perceptíveis na comunicação, no aspecto comportamental e na interação social. É interessante salientar que todos esses pontos podem ser trabalhados ainda na infância, o que pode proporcionar ao baixinho um desenvolvimento considerável.

Na criança, por exemplo, o contexto escolar tem um significado muito forte. Afinal, nada mais saudável e recomendável que proporcionar ao pequeno o contato com seus coleguinhas, com os educadores e com as inúmeras tarefas que a ele serão delegadas. Porém, devemos salientar que em caso de dificuldades, os professores podem mediar.

Portanto, levando-se em conta que a interação social no autismo tem grandes chances de evolução, principalmente no contexto escolar, confiram abaixo o que é responsável por possibilitar esses casos. Além disso, vejam outras indicações que também contribuem para o progresso do estudante com TEA.

O papel dos educadores

Os professores desempenham uma importante função na dinâmica do desempenho das crianças. Isso se explica porque os profissionais detêm as técnicas necessárias para induzir as crianças com autismo à interação social. São tarefas pontuais e que procuram abordar situações que tendem a ser absorvidas pelo aluno com TEA. Por conta disso, é interessante relembrar que o autismo tem diferentes espectros.

Sendo assim, uma criança com autismo severo dificilmente vai se sentir estimulada a interagir socialmente como um estudante de autismo leve faria. É preciso analisar a situação para desempenhar alguma tarefa que possa ser realmente eficaz e eficiente na vida do pequeno.

Assim como falado anteriormente, os educadores têm a missão de mediar as relações que podem vir a existir entre o aluno com autismo e as demais crianças do mesmo espaço. O profissional deve estar pronto para fazer a conexão entre o estudante e todos eles. Mas não somente isso: facilitar e tornar possível a comunicação do pequeno com todos que compõem a sala de aula.

O ambiente que contribui para o desenvolvimento

O autismo é um transtorno de origem neurobiológica e que exige intervenções multidisciplinares para que o paciente tenha a chance de alcançar os resultados de forma satisfatória.

O quesito ambiental reflete muito a importância desse processo de evolução, uma vez que através de estímulos pontuais a criança consegue obter habilidades que antes demonstravam grande dificuldade.

O contexto escolar responde por parte considerável desse percurso, tendo em vista que a instituição, os professores e os colegas de sala podem impulsionar a interação social da criança diante das possíveis tarefas. No entanto, existem algumas formas que viabilizam essas situações de interação social no autismo.

Brincadeiras que estimulam a coordenação motora e a interatividade

Poder desenvolver a coordenação motora e estabelecer a interação social são atribuições essenciais na vida do aluno, pois a criança tende a encontrar essas duas competências nas atividades dadas em sala de aula.

Tarefas que trabalhem com a coordenação e o comportamento social são excelentes. Os pequenos podem ser estimulados a algumas brincadeiras como pular corda, dançar, correr, jogar uma bolinha para o alto e tentar pegá-la; brincar de bambolê, pintar o mural ou a folha de exercícios, etc.

Outras tarefas que estimulam a interação social

Atividades que escolham o personagem preferido da criança são sempre interessantes. O educador pode aproveitar essa oportunidade para brincar com fantoches ou dedoches; além de providenciar teatrinhos com mímicas, de forma que o pequeno também possa participar e interagir, sempre respeitando seu perfil e peculiaridades.

Tarefas que apostam em pequenos objetos coloridos também pode ser uma boa pedida para que o aluno com TEA consiga interagir com os demais. Entretanto, mais uma vez salientamos a importância de se conhecer a criança em questão para saber até onde o estímulo é aconselhável.

Intervenções multidisciplinares

É extremamente importante que os pais proporcionem ao pequeno aquelas intervenções que lidem com as questões pontuais e globais do pequeno. O acompanhamento feito por especialistas de mais áreas de abordagem é fundamental para o seu desenvolvimento.

 

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