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Características do autismo que podem ajudar no seu diagnóstico

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode ser reconhecido quando a criança é bem pequena, entre 1 e 2 anos. Sinais como falta de contato visual e aquisição tardia da fala podem ajudar no diagnóstico de autismo. Entenda melhor.

O autismo ou Transtorno do Espectro Autista — TEA — tem características peculiares, como  padrões comportamentais repetitivos e prejuízos nas interações sociais. Quanto antes o diagnóstico for realizado, por um neuropediatra, melhor serão os resultados das intervenções.

Geralmente, o diagnóstico é feito na primeira infância, já que os sintomas podem ocorrer antes dos 3 anos. Dessa forma, os pais precisam ficar atentos aos primeiros sinais que surgem e, na dúvida, procurar ajuda profissional para avaliar a possibilidade de diagnóstico de autismo.

O termo “espectro” refere-se à grande variedade de sintomas e gravidade dentro do TEA. Algumas crianças com autismo apresentam problemas sociais debilitantes, enquanto outras podem ser mais independentes. Ainda assim, algumas características podem ser observadas precocemente pelos pais. 

Veja nesse artigo como identificar características do autismo que podem ajudar no seu diagnóstico.

Características do autismo

Embora ocorram diferentes graus de TEA, as experiências comuns entre as pessoas com a condição incluem comprometimento em situações sociais e comportamentos repetitivos.

Algumas crianças com autismo podem apresentar sintomas desde o nascimento, enquanto outras podem desenvolver sinais mais óbvios à medida que crescem e se desenvolvem.

A Associação Nacional de Autismo dos EUA, lista quatro sinais que podem levar ao diagnóstico de autismo. São elas:

  1. Dificuldade de interação social.
  2. Comprometimento cognitivo.
  3. Dificuldade de comunicação.
  4. Comportamentos repetitivos.

Como perceber precocemente esses sinais?

O sinal mais comum de autismo é a dificuldade em estabelecer contato visual, que pode ser percebido quando a criança está amamentando e não se conecta com o olhar da mãe. Da mesma forma, a partir dos 8 meses, a criança pode demonstrar desconforto com pessoas que não são do seu convívio, evitando o contato físico.

O atraso na fala também é um sinal importante. Se a criança demorar a falar, ou seja, se com 1 ano e meio a 2 não pronuncia nenhuma palavra, os pais precisam ficar em alerta. Nessa idade, a criança pode também não demonstrar interesse em brincar com outras crianças.

Os pais devem ficar atentos também se perceberem uma hipersensibilidade, ou seja, se a criança se irritar ou ficar com medo de alguns sons, texturas e sabores.

Outros sintomas que podem levar ao diagnóstico de autismo:

  • padrões incomuns de fala;
  • a criança não responder quando a chamam pelo nome;
  • comportamentos repetitivos;
  • dificuldade em entender e expressar sentimentos.

Como o diagnóstico de autismo é feito pela observação da criança, o relato dos pais sobre o seu comportamento é fundamental. 

Diagnóstico de autismo

Vale lembrar que cada criança é única e nem sempre ela tem que apresentar todas essas características para ser diagnosticada com TEA. Existem casos mais leves e outros mais graves, mas independente do grau do autismo, a criança precisa de um acompanhamento multidisciplinar.

O diagnóstico é feito pelo médico neurologista, mas outros profissionais, como fonoaudiólogo e psicólogo, contribuem para a confirmação do mesmo. Isso porque a criança com autismo precisa receber o acompanhamento de diversos profissionais para se desenvolver adequadamente.

A observação da criança é a principal ferramenta para o diagnóstico de autismo. Detectar os sinais e características do transtorno precocemente pode ser decisivo para seu desenvolvimento. Para que isso fique mais claro, vamos falar dos principais passos para realizar o diagnóstico de autismo.

Passos para o diagnóstico de autismo

Entrevista com os pais e cuidadores

Ao perceber sinais e características do autismo em seus filhos, os pais devem procurar ajuda profissional quanto antes. O médico neuropediatra irá conversar com eles para entender o que estão observando que os levou a considerar a possibilidade de autismo.

Conversa com outros profissionais 

Caso a criança já esteja na escola, professores e cuidadores podem contribuir com seus relatos e observações do comportamento da criança.

Escalas de avaliação

As escalas de avaliação são desenvolvidas a partir de pesquisas que facilitam a observação das características do autismo na criança. Os médicos podem usá-las nas entrevistas com pais e cuidadores para garantir a objetividade das observações.

Histórico familiar

Ainda que as causas do autismo sejam ainda pouco conhecidas, a existência de casos de autismo ou outros transtornos na família, pode ser fator de risco. Da mesma forma, investigar as condições do parto ou problemas no nascimento da criança, como prematuridade e baixo peso, também é importante para realizar o diagnóstico de autismo.

Conhecer as características do autismo que podem ajudar no seu diagnóstico é fundamental para poder detectá-las. Compartilhe este artigo em suas redes sociais ajude outros pais e profissionais!

 

Referências:

https://www.medicalnewstoday.com/articles/323758

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4 respostas em “Características do autismo que podem ajudar no seu diagnóstico”

Eu tenho uma sobrinha quer não fala
Ela só grita
Quando os pais não faz a vontade dela
Ela ser joga no chão ih acaba ser machucado
Ela tem 1 8 meses ela convive perto das primas mais na maioria das vezes ela fica mais na dela
Quando as primas vai pegar algo da não dela ela morde as primas
Ela não olha direto nos nosso s olhos
Mais os pais não ver isso
Acha quer isso é normal
Me dói
Por quer eu ih outra tia dela pesquisa muito sobre o autimos
Ih agente ver sinais nela
Mais os pais não
O quer agente pode fazer

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Tenho 1 sobrinha com 7 anos que começou apresentar sinais que opoderiam ser autismo aos 4 anos, o caso é bem leve ela não tem dificuldade em socializar mas tem dificuldade em gravar nomes, decorar lições da escola, até fazos 4 anos fazia xixi na roupa e as vezes faz pirraça ao ser contrariada e ainda não foi alfabetizada em partes por falta de esforço da mãe tbem. Em 2020 a médica suspeitou de Autismo mas agora tá achando que ela não tem e que o problema seja falta de incentivo e cuidados dos pais já que ela fica o dia todo com a vó que cuida de mais uns 5 netos e não tem tempo para ensinar lições da escola. Será possível a falta de cuidados direto dos pais causar isso na criança e simular 1 doença?

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