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Educação inclusiva: como trabalhar o autismo em sala de aula

A inclusão do autismo em sala de aula ainda é um desafio para todos, mesmo sendo um direito da criança garantido por lei, que também assegura apoio aos professores.

No entanto, muitas escolas alegam não estarem preparadas para a inclusão, o que demanda trazer o assunto para a discussão e propagar informações sobre o TEA — Transtorno do Espectro Autista. 

A inclusão do autismo em sala de aula requer adaptações e estratégias diferenciadas, mas é muito positiva para todos, professores, alunos em geral e família. Nós só temos a aprender com a diversidade e não devemos nos paralisar frente aos desafios que a inclusão apresenta.

Fatores como diagnóstico precoce do autismo, contato próximo com a família, apoio dos profissionais especializados que atendem a criança, sensibilização dos funcionários da escola e a constante troca entre os professores favorecem a realização da inclusão.

Neste artigo, vamos falar sobre como trabalhar a inclusão do autismo em sala de aula.

A inclusão do autismo em sala de aula

Quando falamos em inclusão, logo pensamos nas crianças com necessidades especiais. No entanto, temos que praticá-la com todos os alunos, visto que toda criança tem necessidades e tempos de aprendizagem diferentes.

A inclusão do autismo promove novos desafios, pois o espectro é amplo — os sintomas, a gravidade e as características das crianças também são distintas. Por isso, é fundamental conhecer cada aluno, mantendo uma comunicação aberta com a família e com os profissionais que o atendam fora da escola.

Veja algumas orientações que preparamos para você para trabalhar a inclusão do autismo em sala de aula. 

Crie e mantenha uma rotina

As crianças com autismo se sentem mais seguras quando têm uma rotina previsível. Além disso, podem reagir mal a mudanças e adaptações no ambiente. A repetição de processos e atividades em sala de aula é muito benéfica para elas.

Busque entender se o seu aluno responde melhor a estímulos visuais ou auditivos, como ele interage melhor com você e com os colegas, mantenha o tratamento todos os dias, criando um padrão na forma de cumprimentar e se dirigir a ele, o que ajuda a evitar a ansiedade.

Promova uma adaptação ao ambiente

Antes de iniciar as aulas, peça aos familiares da criança com autismo que a leve para conhecer os ambientes da escola. Isso vai deixá-la mais tranquila e familiarizada com o espaço quando as aulas começarem.

Evite ruídos altos em sala de aula

Algumas crianças com autismo têm hipersensibilidade a ruídos altos e alguns barulhos podem incomodá-la. O ideal é pedir aos pais da criança para levá-la para a escola um pouco antes das outras crianças chegarem, assim ela poderá ir se acostumando com os ruídos do ambiente, gradualmente.

Use os interesses da criança nas atividades

As crianças com autismo podem ter interesses em temas específicos e demonstrar verdadeiro fascínio por tudo que se relaciona a ele. Aproveite isso e insira esses temas em suas atividades em sala de aula para atrair a atenção do aluno com autismo e conseguir com que ele se concentre nas tarefas por mais tempo.

Não faça diferenciações de conteúdo

Todos os alunos precisam aprender o mesmo conteúdo em sala da aula, ainda que seja necessário fazer algumas adaptações na forma como ele será apresentado e trabalhado por cada um. 

Fazer diferenciações de conteúdo não ajuda na inclusão do autismo em sala de aula, mas atrapalha a interação com as outras crianças e prejudica a motivação do aluno com autismo para a aprendizagem. 

Dê orientações claras e use recursos visuais

Ao dar orientações para os alunos em sala, fale de forma clara e objetiva para facilitar a compreensão do que deve ser feito. Isso é benéfico para todas as crianças, não só para o aluno com autismo. Da mesma forma, use recursos visuais e concretos para ilustrar o que você está pedindo.

Imagens, símbolos e fotos podem ser usados para mostrar aos alunos como será a rotina, ou demonstrar o caminho que irão percorrer para chegar a outro ambiente. Os recursos visuais e concretos ajudam o aluno com autismo a compreender o que se espera que ele faça.  

Promova atividades coletivas

As atividades coletivas são muito importantes para a interação dos alunos. Sempre que puder, realize tarefas, atividades, jogos e brincadeiras em grupo, incluindo o aluno com autismo. Fique atenta a como ele rege nesses momentos e foque naquelas atividades onde ele se sinta mais integrado.

Ainda que a inclusão do autismo seja um desafio para os professores, devemos sempre buscar soluções e conhecimento para superá-lo. Se você tem mais dicas e orientações para trabalhar com o aluno com autismo em sala de aula, deixe nos comentários e contribua com a discussão!

Referências:

LEMOS, Emellyne Lima de Medeiros Dias; SALOMAO, Nádia Maria Ribeiro  and  AGRIPINO-RAMOS, Cibele Shírley. Inclusão de crianças autistas: um estudo sobre interações sociais no contexto escolar. Rev. bras. educ. espec. [online]. 2014, vol.20, n.1 [cited  2020-10-20], pp.117-130.

A inclusão de alunos autistas em salas de aulas. Pedagogia ao Pé da Letra, 2018.

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96 respostas em “Educação inclusiva: como trabalhar o autismo em sala de aula”

Realmente é bastante difícil trabalhar com crianças portadoras de síndromes. Acompanho relatos de uma amiga que tem um filho que tem autismo, estuda em uma escola particular bem conceituada mas ela disse que não um educador qualificado para crianças especiais. Os ensinamentos deveriam sair do papel, sinto que as escolas deveriam investir mais para que pudessem atender melhor essas crianças e familiares,

Trabalhar com autismo ou seja outro transtorno, será sempre um desafio.
A questão é, não tem receita pronta.
É buscar conhecer bem o aluno, e ni dia a dia descobrir caminhos e estratégias, para se obter sucesso.
Principalmente a relação de vinculado, aluno-professor

Escola particular para crianças com necessidades especiais não é a melhor opção, as escolas públicas estão mais preparadas para receber, orientar e ensinar esses estudantes de maneira inclusiva.

Sempre ouvi dizer que as escolas públicas estavam mais preparadas…mas hoje sendo mãe de autista vejo que esse “preparo” não condiz com que ouvia….aqui na minha cidade, vejo um despreparo total!!! O que torna mais lamentável ainda é quando a escola dificulta a participação da equipe multi que acompanha o aluno…

Tenho uma filha autista que está matriculada em uma escola pública, e realmente tenho percebido total despreparo dos professores e funcionários para a inclusão de minha filha. Fora o olhar preconceituoso das crianças e dos pais. Enfim, é doloroso para nós passarmos por essa situação e sei que muitos pais passam por isso também.

Sou professora, mãe de TEA e infelizmente vejo que os professores não estão preparados para a inclusão , principalmente a escola particular.

Sou professora de escola particular e me preparo todos os dias para trabalhar com meus alunos, principalmente os autistas, sabe-se que a cada dia é trabalhado conteúdos diversificados, que muitos não são do interesse deles, e nós professores temos o dever de propor atividades e metodologias que venha a atraí-lo, não é fácil fazer um trabalho 100%, pois nas salas de aula que comporta mais de 20 alunos é desafiador para um professor. Mas, graças a Deus tenho recebido vários elogios.

AS ESCOLAS TEM QUE CAPACITAR TODOS QUE FAZEM PARTE DO MUNDO ESCOLAR, POIS OS AUTISTAS SÃO CRIANÇAS QUE PRECISAM DE ATENÇÃO E INCENTIVO PARA DESENVOLVER SUAS HABILIDADES

Eu acho que todas as escolas particulares, estado e municípios tinha que ter opção de educador profissional para lidar com as deficiências dos alunos.
As crianças especiais tem que conviver com outras crianças normais.
Família tem que trabalhar junto com a escola e comunidade um conjunto de união precisamos uns dos outros!!!

TRABALHO COMO ESTÁGIARIA EM UMA ESCOLA, MAS QUEREM EXCLUIR A CRIANÇA AUTISTA EM VEZ DE INCLUIR. TRISTE VER ISSO. ESTOU DANDO OMELHOR DE MIM PARA NÃO AFETAR A CRIANÇA, POREM EU NÃO SOU ESPECIALISTA, AINDA ESTOU ESTUDANDO E APRENDENDO SOBRE. ESPERO QUE A ESCOLA TENHA SENSO EM ATENDER AS CRIANÇAS COM SINDROME. FORA OSOUTROS PAIS QUE RECLAMAM… O MUNDO PRECISA MAIS DE EMPATIA E AS ESCOLAS DE EQUIDADE.

Bom dia! Aonde faço esse curso Aba. Trabalho como professora auxiliar de educação especial gostaria muito de me aperfeiçoar mais. Obrigada

Bom Dia!!!
Trabalho na creche e tenho um autista
Como faço esse curso ABA com Mayra Gaiato?

Boa noite! Concordo com vc! Meu filho estuda escola municipal esse ano vai para 3° ano até hoje não consegui a escola que tenha monitora para ele e sem contar parece que cada dia passa se torna mais dificil… Sem contar sociedade hoje em dia são muito mais preconceituosos e acha que nunca vão melhorar a vida dele. Infelizmente nós vivemos no mundo aonde não existe mais empatia e amor pelo próximo!

Sou educadora. Sei o quanto e desgastante trabalhar com autismo . Em uma sala com 30 alunos ,com as mais diversas dificuldades . Acredito que o correto seria ter um profissional capacitado e especialista no trato com a criança autista. Ter salas com atividades estimulantes. Trabalhar às habilidades da criança autista . Não basta simplesmente colocá-lo em uma sala junto com outras crianças o tempo todo.

Concordo plenamente,Sandra com vc,é impossível dar essa atenção ao aluno tendo uma sala com 30 ou 35 alunos dependendo de vc tbm,é preciso alguém com um suporte para nos auxiliar, pois realmente não basta coloca-lo em uma sala de aula e ele ficar aos cuidados de alguém ,impossível trabalhar sem ter conhecimento sem a família ajudar, por mais que façamos existe outras questões que envolvem seu aprendizado,como lhe propor todas essas alternativas sozinha ?Estu me formando na segunda gradução em educação especial pra ver se consigo aprender como lidar com essas ljoias,um pouco mais de conhecicmento é. muito necessário

Meu filho autista ele da muito soco no rosto e se joga no Chao na escola em casa não . não sei oque fazer para ajuda na escola

ele está se comunicando, talvez esse ato de se jogar no chão seja para falar que ali não está bom para ele ele não está confortável, isso é uma comunicação a algo que ele não está entendendo pq está naquele lugar é não em casa! sou autista e compreendo exatamente seu filho é a expressão

Olá sou cuidadora de duas crianças (gêmeas)com autismo,sou pedagoga e estou fazendo psicopedagogia trabalho em uma escola municipal do interior,percebo o interesse com que a escola e toda a comunidade escola tem com as crianças especiais em geral,lá todos são tratados da mesma forma sendo que não há diferença e todos são inclusos em todas as atividades, claro respeitando os limites de cada um.
Lembrando que o autista precisa sentir confiança para que possa se desenvolver, buscando sempre o apoio da família para que todos juntos possa desenvolver um bom trabalho e trazer pra criança um aprendizado com qualidade.

A DIRETORA DA ESCOLA DO MEU FILHO, QUESTIONA QUE A MONITORA SAI DA SALA COM MEU FILHO ALGUMAS VEZES. ELA SAI PORQUE ELA E A PROFESSORA REGENTE PERCEBEM QUE ELE ESTÁ FICANDO NERVOSO E PRECISA SAIR DALI PRA SE REORGANIZAR. FOMOS NA ESCOLA ,CONVERSAMOS COM A DIRETORA MAS ELA INSISTE EM DIZER QUE NÃO É DIREITO DELE SAIR DA SALA, QUE ELE DEVE PERMANECER DENTRO DA SALA O PERÍODO TODO IGUAL AOS OUTROS ALUNOS. FRUSTANTE VER PESSOAS DESSE NÍVEL DIRECIONANDO UMA ESCOLA. MAS JÁ ENTRAMOS NA JUSTIÇA E ELA VAI TER QUE APRENDER A RESPEITAR OS DIREITOS DE NOSSAS CRIANÇAS. JUNTOS NESSA LUTA DIÁRIA! NÃO SE CALEM! A VOZ DE NOSSOS FILHOS SOMOS NOS. 💙🧩

As escolas municipais contam com a Sala de Recursos, muito bem acessível até, com uma professora responsável, que atende aos alunos com deficiência no contraturno. Porém, quando olhamos o Estado e as escolas privadas vemos o quão falhas são.

Isso não é suficiente.
Tem q ter alguém q acompanhe a criança durante todo o tempo em sala, pq é IMPOSSÍVEL, para o professor dar conta de uma turma e de uma criança assim.

É lei um atendente por Criança por sala. Faça valer a lei. Solicite converse com a secretária, com os pais. Faça alguma coisa

Discordo Martha Beathris, no Estado de Minas Gerais as escolas estaduais, não todas , mas grande parte delas com Sala de Recursos Multifuncionais, com uma professora capacitada para atender diversas deficiências.

Olá colegas, atualmente estou buscando cursos e ferramentas para me auxiliar nas aulas com o meu aluno que requer um atendimento especializado, mas a minha grande barreira atualmente não é adaptar as atividades e s saber o uqe faço com o livro didático. Me ajudem quem já passou por essa experiência. Abraços

Sempre ouvi dizer que as escolas públicas estavam mais preparadas…mas hoje sendo mãe de autista vejo que esse “preparo” não condiz com que ouvia….aqui na minha cidade, vejo um despreparo total!!! O que torna mais lamentável ainda é quando a escola dificulta a participação da equipe multi que acompanha o aluno…

Concordo com a Rosicleia
Quem diz que da certo, só pode viver no mundo da lua
Utopia pura
Prejudica as outras crianças que querem aprender.
Me desculpem o desabafo. Assim como está não dá.

Temos que aceitar às diferenças e trabalhar todos na mesma direção buscando aprender o novo mundo que está em nossa frente!! Inclusão é um processo lento mais valioso!!!

Preconceito isso. Se vc acha que prejudica então vc não é capaz de estar dentro dessa situação.
Ou vc se adapta ou segue outra profissão.

É difícil mesmo. Estou de apoio na sala para um autista, é muito complicado até para o acompanhante, imagina um aluno com vários traços, que tem vários sinais vermelhos pra você… É como andar em ovos. O meu aluno ainda tem problemas de saúde, pressão alta e cardiovasculares… Um gatilho pode agravar a saúde… Estou até pensando em desistir…

Perfeito,caro colega.
É muito difícil cuidar de uma sala com diversas crianças autistas. O certo seria ter um suporte,com pessoas capacitadas.
No meu caso tenho 4 autistas na minha sala,e cada um com uma realidade.
Portanto fica impossível,desenvolver um bom trabalho,sendo que são no total 20 alunos, com idade de menos de 4 anos

Cara amiga, fico imaginando que tipo de gestão coloca 4 crianças de com necessidade especiais, e uma turma numerosa e sem apoio, sei o quanto é difícil atender um autista na mesma turma imagina 4.

Faça valer o direito é lei. O aluno com autismo tem direito a ter um auxiliar/ atendente em sala de aula …. Vai atrás solicite a escola. Se mexe.

Sandra, é tão simples. Faça um curso de ABA, tem até curso gratuito, vc se especializar e com certeza vai saber oque fazer com seu aluno autista sem precisar de outra pessoa para te dar suporte. Já está mais doque na hora dos pedagogos sair da zona de conforto e fazerem um cursinho neh. Não querer retroceder ao processo de inclusão.

Na teoria tudo é possível, pegue uma classe de 31 alunos
(4 anos) sendo 2 TEA, um cim grau severo.
Chega na escola aos berros, se joga no chão, rejeita qualquer tupo de aproximação e o professor ( que não é especialista em TEA) tem que fazer mágica para cuidar do surto e ao mesmo tempo organizar os outros 30.
Se algum especialista afirmar que essa situação é benéfica, eu sugiro que ele vá assistir essa “aula”…
31 crianças neurotipicas é um número excessivo para essa faixa etária, com 2 inclusões é impraticável.

Rosângela, primeiro… Concordo com vc que essa quantidade de alunos em sala nessa faixa etária é impossível, independente de ser típico ou atípico.
Mas… Sobre o seus alunos autistas se vc fizer um curso de ABA vai resolver metade dos seus problemas. Vai saber lidar com esse aluno. O problema da inclusão é os professores que não querem se mexer e estudar para que isso aconteça, só sabem reclamar e quererem o aluno autista em outro lugar (exclusão)
O problema não é o aluno é vc !!! Se mexe e faz alguma coisa

Andréia, vc já teve experiencia em sala de aula?
Com turma numerosa e alunos autistas nível (médio e severo) com uma secretaria de educação que não apoia)
O professor super preocupado, passando noites em claro, buscando estratégias (sozinho) e vc dizer que um curso ABA vai salvar as dificuldades.?
Vamos colocar o pé no chão meu povo.
Está escrito no papel e dizer que é LEI, até uma criança que aprendeu a ler diz.
Cumprir e fazer valer no chão da escola, é outra coisa.
Sem falar que os pais entendem a situação, mas não se mexem para buscar os direitos dos filhos.
Tampouco a escola.
Vamos deixar de discurso surreal e conversar sobre de fato o que acontece de verdade.

A mim parece-me que não entendeu que não é um… mas sim 4 casos. É preciso mais pessoal em sala para dar apoio ao educador/educadora. Estamos habituados a fazer omeletes sem ovos, mas apesar de fazermos o impossível… não somos super heróis. Entendo a situação pois estou em sala com crianças de 2 anos, onde das 14 crianças, 4 pertencem ao espectro. Estão identificados e apesar de fazerem terapia fora da creche, na creche sou apenas eu e uma auxiliar. Estamos na maioria do tempo sozinhas… a teoria é sempre muito bonita. O problema é estar na prática…

Aqui na minha cidade, Forquilha no Ceará. Cada escola tem um especialista. E toda as crianças com TEA tem acompanhante. As psicopedagogas nos dão suporte para ajudar no desenvolvimento de todas as nossas crianças com dificuldades educativas especiais. Sou professora a 23 anos e recebo com maior prazer todas as crianças que necessitam de uma ensinagem diferenciada. Como pedagoga me especializei em educação especial, mas não abro mão da sala de aula no ensino regular. Acredito fielmente na proposta da inclusão. Mas nós professores temos que estudar muito para que possamos ajudar nossas crianças. Sou de rede pública, nunca tive menos de 30 alunos numa sala de aula. E acolho no máximo 3 crianças com dificuldades educativas especiais, pq assim determina as leis. Sou muito feliz em poder ajudá-los, bem como seus familiares.

Amei seu depoimento Francisca. Isso nos impulsiona a termos vontade de seguir em frente. Também acredito que nós professores, não podemos ficar esperando pelos governantes, devemos nos especializar e fazer o nosso melhor com o que temos, e buscar sempre estar em diálogo constante com os colegas do ambiente escola, pois cada um tem uma experiência diferente e o que nos sugerir.

Vc conseguiu me emocionar Francisca, obrigada por existir, tenho filho autista e vendo todos os relatos acima de profissionais que acolhem crianças com necessidades especiais estava ficando desmotivada, pra uma criança e pra família que precisa desta tal inclusão é muito difícil saber de todas essas dificuldades vividas pelos profissionais, acho que a qualificação é a chave de tudo, pois o conhecimento nos dá segurança pra ajudar de forma mais tranquila, aceitar e compreender que além da criança e família terem direito de estar no ambiente escolar, pleitear o desenvolvimento infantil de seus filhos e contar com profissionais como vc Francisca nos faz como seres humanos não desistir de acreditar.

Parabéns,tambem estou fazendo pedagogia e busco me especializar em inclusão,é dificil sim mas com esforço é possivel sim.Basta a escola capacitar professores que acreditem ser possivel a inclusão,sozinha não dá todo altista precisa de um mediador por mais boa vontade que tenha o professor ele precisa de ajuda mas também coragem amor força de vontade e empatia,salas numerosas não dão condições do professor acompanhar com exito um aluno de inclusão mas acredite é muito prazeroso pra criança para a familia e pra quem consegue fazer essa interação,eu amo esse trabalho.

Parabéns Francisca, é assim que o pedagogo tem que ser ….
Se especializar buscar informações. Hoje está tudo tão fácil… Um curso de ABA de 190,00 já ajuda tem até de graça.
Agora só reclamar não adianta nada neh
Parabéns por vc

Tudo certo só falta a inclusão do estagiário na sala de aula pra que possa fazer seu trabalho junto a essa criança com autismo quando se dá oportunidade a quem que aprender se aprende muito também.

Sou estudante de Pedagogia e estou cursando o quinto semestre,e comecei o meu estágio a algumas semana em uma escola pública,e mim deram a tarefa de ficar com um único aluno que tem altismo,foi aí que percebi que realmente as escolas públicas não estão preparadas para a inclusão de crianças especiais,elas ficam completamente afastadas das outras crianças e nos estagiários fazemos na verdade papel de babá, sem nem um recurso para elaborar formas de lidar com o altismo,e a criança em questão sem possibilidade de interagir com as outras crianças ,por ficar completamente afastada, ainda precisa muito para as escolas públicas capassitare se para a inclusão.

Olá, Edjane

Agradecemos pela confiança em nosso trabalho!
Continue nos acompanhando para mais conteúdos úteis e didáticos acerca da temática!

Webster,
Equipe NeuroSaber 💙

bom dia !
Preciso de orientações para trabalhar com o autista em sala de aula regular. O aluno não se interage com nenhum conteúdo especifico . A comunicação é quase nula, ele não desenvolveu a linguagem.Não gosta de ficar na sala de aula. não gosta da escola.

Olá Paula, tudo bem?

Em nossos canais temos muitos conteúdos que vão te ajudar a entender melhor. Confira nosso canal no Youtube e nosso Blog! Nos dias 08, 09 e 10 de maio teremos a nossa jornada da alfabetização, esse evento será para todos os profissionais que se sentem perdidos em como abordar o processo da alfabetização, preocupados com os distúrbios de leitura, escrita e que procuram um método, cientificamente comprovado, para ajudar seus alunos. segue o link para se cadastrar no evento: https://proleia.com/jornada-da-alfabetizacao-2-0/

Sol,
Equipe NeuroSaber 💙

Estou no 5° semestre em Pedagogia, estou estagiando em uma escola particular. Mas minha vontade é estagiar com a educação especial, alguém pode me orientar onde posso procurar esse tipo de estágio em Campinas/SP.

Boa noite Helen tudo bem?

Você está falando com a Sol do suporte NeuroSaber e primeiramente obrigada pela confiança! Eu adoraria ajudar você, mas não tenho autonomia para isso. Trabalho com a parte do suporte do Instituto NeuroSaber e auxilio os alunos com dificuldade de acesso a plataforma de ensino.

Solange
Equipe NeuroSaber. 💙

Tenho visto essa realidade de perto. Infelizmente para o autista a sala de aula é uma tortura. As outras crianças precisam se expressar, porém toda hora é solicitado que “falem baixo, não arraste a cadeira, etc.” Isso prejudica o ensino, e não ajuda na inclusão. Na própria escola deveria ter uma sala exclusiva para eles, com materiais adaptados e interagir com os outros alunos de forma gradual e horários alternativos.

Eu sou acompanhante de sala em toda a minha jornada trabalhando tenho visto que os professores que trabalhei tem se esforçado muito para atender os alunos com necessidade especial

Sou professora de AEE . Gostaria muito de saber o que fazer com um aluno autista que não quer ficar na sala normal. Só quer casa.

Boa tarde! Sou professora, e este ano recebi um aluno com autismo severo, estou estudando, pesquisando sobre o assunto para melhor ajudar o meu aluno. Os desafios são visíveis, mas estou disposta em aprender para melhorar o meu fazer pedagógico.

Olá Maria, tudo bem?

Em nossos canais temos muitos conteúdos que vão te ajudar a entender melhor. Confira nosso canal no Youtube e nosso Blog e continue sempre de olho em nossas redes sociais! 💙

Sol,
Equipe NeuroSaber 💙

Boa tarde! Ajudo uma escola no lugar que moro, interior de Monsenhor Gil / Piauí. A professora não tem noção de como trabalhar com crianças autistas. Poderia ter acesso alguma atividades extra.

Com todo respeito a essa pauta, mas a verdade precisa ser dita, nós professores estamos ficando doente com crianças especiais em sala, quando o grau de autismo por exemplo é 3. Eu acordo madrugada tenho insônia por ter passado uma manhã conturbada com meu aluno, não sou contra a inclusão, sou contra me deixarem sozinha correndo e me extressando com aluno autista , agressivo comigo e com os colegas, isso tem que mudar ou o professor vai pedir atestado e mais atestado por que não temos saúde psicológica pra isso além de termos que lidar com as crianças mal educadas que temos hoje. obs: são 4 h não consigo mais dormir. Parem de romantizar a inclusão ela não existe.

Olá Edna, tudo bem?

Compreendo a sua situação e entendo que não seja fácil, a informação técnica e de qualidade seguida do diagnóstico de um profissional responsável é a melhor forma de lidar com esse tipo de situação. Temos conteúdos disponíveis em nosso site e canal do Youtube acerca da temática, vale a pena conferir: https://youtube.com/neurosabervideos

Sol,
Equipe NeuroSaber 💙

Sou mãe atípica e Neuropsicopedagoga. E sabe porque tenho essa formação agora ? Porque eu só via os professores reclamarem e reclamarem em sala, pois tinha um ou dois alunos autistas.
Pessoal quem faz a diferença somos nós pedagogos parem de reclamar e vão em busca de se especializarem, não é caro a informação e cursos até de graça para que vcs possam lidar com seus alunos com TEA e fazerem a diferença na vida deles e das famílias, tenham mais amor pela educação independente da condição do aluno …
O aluno não vai deixar de ser autista, mas vc pode deixar de ser só um simples pedagogo. Vamos acordar
1 a cada 33 crianças nascem autistas
Então todos os professores passaram por essa experiência. Fiquem cientes disso, fora os alunos com TDAH, TOD, PC, DI… Etc … E vcs aí só reclamando
Bora fazer a diferença nesse país. Autistas são capazes, e vcs são ?

A DIRETORA DA ESCOLA DO MEU FILHO, QUESTIONA QUE A MONITORA SAI DA SALA COM MEU FILHO ALGUMAS VEZES. ELA SAI PORQUE ELA E A PROFESSORA REGENTE PERCEBEM QUE ELE ESTÁ FICANDO NERVOSO E PRECISA SAIR DALI PRA SE REORGANIZAR. FOMOS NA ESCOLA ,CONVERSAMOS COM A DIRETORA MAS ELA INSISTE EM DIZER QUE NÃO É DIREITO DELE SAIR DA SALA, QUE ELE DEVE PERMANECER DENTRO DA SALA O PERÍODO TODO IGUAL AOS OUTROS ALUNOS. FRUSTANTE VER PESSOAS DESSE NÍVEL DIRECIONANDO UMA ESCOLA. MAS JÁ ENTRAMOS NA JUSTIÇA E ELA VAI TER QUE APRENDER A RESPEITAR OS DIREITOS DE NOSSAS CRIANÇAS. JUNTOS NESSA LUTA DIÁRIA! NÃO SE CALEM! A VOZ DE NOSSOS FILHOS SOMOS NOS. 💙🧩

Olá THAMY, tudo bem?

Depoimentos como o seu servem de motivação para o nosso trabalho. Parabéns por toda a motivação para atingir seu objetivo.
Nossa missão é AMOR AS CRIANÇAS, lendo esse depoimento podemos ver que você carrega e pratica esse valor.

Sol,
Equipe NeuroSaber 💙

GRAÇA A DEUS A PROFESSORA REGENTE W A MONITORA ENTENDEM E SABEM DAS CONDIÇÕES, LIMITAÇÕES DO MEU FILHO. E NÃO TEM MEDO DA DIRETORA , ELAS TRABALHAM DA FORMA QUE ELE SE ADAPTOU MELHOR QUE É SAIR UM POUQUINHO E VOLTAR. ELE É OUTRA CRIANÇA, MUITO INDEPENDENTE. MUITO GRATA A MONITORA E A PROFESSORA REGENTE DO MEU FILHO. ANJOS QUE DEUS ENVIOU! 💙🧩 A DIRETORA VAI APRENDER A RESPEITAR AS DIFERENÇAS E DIREITOS!

Olá THAMY, tudo bem?

Somos seres humanos únicos e amplos, por isso ´precisamos aceitar o outro e reconhecer as diferenças.

Sol,
Equipe NeuroSaber 💙

O meu aluno demanda de apoio constante para as suas necessidades, possui comportamento restritivo e de repetição constantemente, não é verbal, não responde aos estímulos para atender aos comandos para se criar interação. Mostra-se apático a qualquer tentativa de interação. Ele é autista severo nível 3, com grande comprometimento neurológico e está em uma sala regular com mais 22 alunos, dentre eles mais 6 alunos com alguma dificuldade de aprendizagem e 3 suspeitos de serem autistas nível 1 e 2. O aluno não possui monitor e mesmo que o tivesse, me perdoem, mas temos que ter bom senso, acredito que crianças deficientes são capazes de aprender e a se desenvolver, porém colocar um criança em meio a mais 20 e poucos sem ter um monitor para ajudar o professor em sala de aula é tampar o sol com a peneira, pois nem ele se desenvolve e nem os demais.
Sou formada em pedagogia e pós graduada em neuropsicopedagogia e sei que o cérebro é fantástico, mas precisamos de técnicas, recursos individualizados para inserir os alunos acometidos de deficiências intelectuais severas no meio social. Inclusão, não se faz apenas em matricular e frequentar uma sala cheia de outras crianças, inclusão se faz criando meios da criança fazer parte ativamente do processo de ensino e aprendizagem.
Ainda que a família se mobilize, se o aluno possui deficiência intelectual severa ele precisa de atendimento individualizado e especializado na sala regular, e não em contra turno ou com um monitor que só fique ao lado dele como babá.
Professore e familiares, precisamos exigir para os alunos com qualquer que seja a deficiência, apoio integral em sala regular, para assim alcançarmos a tão falada e sonhada inclusão.

Olá Eryka, tudo bem?

Agradecemos o seu depoimento.🥰
Continue nos acompanhando e fique ligada nos nossas redes sociais pra ver muito conteúdo útil e didático! 😉

Sol,
Equipe NeuroSaber 💙

monitor de inclusão acompanhar a construção, a partir de uma posição subjetiva que esteja atenta aos detalhes cotidianos indicado na trajetória educacional de cada aluno.

Mais que um saber técnico prévio sobre o que é o autismo e sobre as capacidades de aprendizagem de um autista, entendemos que, como um dos pilares do atendimento educacional especializado, o monitor de inclusão deve ter uma disposição para aprender com seus alunos. lembrandoque a vida fica mais leve quando escolhemos a profissão que faz nosso coração saltar de alegria. Eu aprendi mito e hoje amo trabalhar com autista.

Olá Aline, tudo bem?

Depoimentos como o seu servem de motivação para o nosso trabalho. Parabéns por toda a motivação para atingir seu objetivo.
Nossa missão é AMOR AS CRIANÇAS, lendo esse depoimento podemos ver que você carrega e pratica esse valor.

Sol,
Equipe NeuroSaber 💙

Quero aqui agradecer todos os depoimentos, dizer também que as escolas estão ,não generalizando, mas algumas como a que eu trabalho só quer aparecer pra sociedade que aceita a inclusão . Quando na verdade paga muito mal um monitor para ser babá de criança com autismo. e não devemos calar. Isso tem que acabar. boa noite a todos

Eu não sou professora, mas esse sempre foi meu sonho, e agora sinto a vontade de ser uma educadora apenas para criança autista, como faço pra me profissionalizar ?
Que curso devo tomar ?
Onde são oferecido esses cursos aqui em Salvador ?
Gostaria de saber todos os detalhes, passo a passo de como devo me preparar para ser uma boa professora para eles.
Só tenho o segundo grau completo.

Olá Katiany, tudo bem?

É muito bonito e nobre que você queira se dedicar a ser uma educadora para crianças autistas. Para se profissionalizar e atuar como professora para crianças autistas, é necessário obter uma formação acadêmica em Pedagogia ou Licenciatura em Educação Especial.

No entanto, como você mencionou ter o segundo grau completo, seria necessário começar por uma formação em nível superior. Uma opção seria cursar a graduação em Pedagogia ou Educação Especial em uma universidade ou faculdade reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) e que ofereça uma formação voltada para o atendimento de crianças com TEA.

Além disso, existem cursos de especialização em Educação Especial e inclusão escolar, que são voltados para a formação de profissionais que trabalham com crianças autistas e outras condições especiais de aprendizagem. Esses cursos geralmente são oferecidos por instituições de ensino superior e centros de formação especializados.

Em relação aos cursos oferecidos em Salvador, recomendo que você pesquise sobre as universidades e faculdades locais que oferecem cursos de graduação em Pedagogia ou Educação Especial e especializações na área de TEA. Você também pode buscar informações em associações ou organizações que trabalham com autismo na região.

Além disso, é importante que você busque se informar e se atualizar constantemente sobre as melhores práticas de ensino para crianças autistas, bem como técnicas e estratégias que possam ajudá-las a se desenvolver e aprender de forma eficaz. A formação contínua é essencial para ser uma boa professora para essas crianças.

Sol,
Equipe NeuroSaber 💙

Marcela Paludo - Mãe atípica, Pedagoga, e especialista em educação, práticas educativas para o aprenderdiz:

Perfeita colocação

Bom, ainda não estou formada em pedagogia apenas trabalho como estagiaria em uma escola pública o que notei é que querem fazer a inclusão de crianças com sindromes em sala de aula , uma sala com quase 30 crianças onde o professor precisa incluir esse aluno , em um ambiente com muito barulho por mais que o professor tente é muito dificil sempre ficar em silencio, normalmente os pais não querem aceitar que seus filhos precisam de remedios então não dão a medicação, então essas crianças não conseguem focar ter concetração e acabam dando trabalho as vezes gritando se jogando muitas vezes incomodando e batendo em outras crianças, e acabam tendo que sair da sala pra ir em um ambiente mais calmo , para se acalmar e voltar em sala de aula a realidade é essa, mesmo estudando na pratica n é assim nem um caso é igual.

Marcela Paludo - Mãe atípica, Pedagoga, e especialista em educação, práticas educativas para o aprenderdiz:

“[…] normalmente os pais não querem aceitar que seus filhos precisam de remedios então não dão a medicação, então essas crianças não conseguem focar ter concetração e acabam dando trabalho as vezes gritando se jogando muitas vezes incomodando e batendo em outras crianças”

quem deve medicar a criança é o profissional de saúde e não a professora. A criança não deve ser medicada só porque a escola acha que ela “dá trabalho”.

Nem sempre o problema é da criança, maior parte do problema é dos professores e das instituições escolares. Inclusão sem as práxis pedagógicas adequadas para lidar com essas crianças, é exlusão.

Melhor mesmo é culpar a criança, do que nos adequarmos para “ensinar” essas crianças!

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