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2 dificuldades mais frequentes ao lidar com o Autismo em sala de aula

2 dificuldades mais frequentes ao lidar com o Autismo em sala de aula

Segundo informações do G1 e com base no Censo da Educação Básica, o Brasil testemunhou um aumento significativo de 50% no número de crianças e adolescentes com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (Autismo) matriculadas em salas regulares entre 2022 e 2023. Isso significa que o total passou de 405.056 para 607.144.

O TEA (Transtorno do Espectro Autista) é uma condição complexa que inclui diversos perfis individuais, indo desde aqueles mais independentes — classificados como “nível 1″ —, até os de maior dependência — categorizados como ”nível 3″.

Devido à ampla variação de níveis apresentados no TEA, as estratégias dos professores e as dificuldades enfrentadas por cada criança são únicas.

Neste artigo, entenderemos sobre essas dificuldades e como auxiliar a criança na inclusão em sala de aula.

Autismo em ascensão no ensino regular

Cada vez mais crianças com TEA estão indo para a escola. Em 2017, havia pouco mais de cem mil alunos matriculados em instituições públicas e privadas. Mas nos últimos anos houve um grande aumento no número de registros novos — incluindo mil pessoas só no último ano, como mostrado nos gráficos a seguir.

Fonte G1

Além disso, esse aumento se deve principalmente aos avanços nos diagnósticos realizados pelos profissionais de saúde e ao maior entendimento da importância e necessidade de incluir crianças com Transtorno do Espectro Autista nas escolas. 

No Brasil há pesquisas em desenvolvimento que buscam mensurar esses dados, mas nos Estados Unidos estima-se que uma em cada 36 crianças de 8 anos já foram diagnosticadas com Autismo. No ano 2000, havia apenas um entre cada 150 crianças. Por isso, pode ser que alguns estudantes com Autismo já tenham sido matriculados antes do período escolar atual.

Desafios comuns enfrentados por crianças atípicas em sala de aula

1-Dificuldades de comunicação

Alunos com Autismo podem ter déficits de comunicação na sala de aula e podem apresentar dificuldade em expressar suas emoções e pensamentos, o que pode fazer com que se sintam frustrados ao tentar interagir com outros alunos ou professores.


Portanto, para lidar com essas dificuldades, é importante usar estratégias de comunicação alternativas e aumentativas (CAA), como o uso de imagens ou gestos e dispositivos que auxiliem na comunicação. Também é importante que criemos um ambiente onde os alunos se sintam seguros para se expressar e onde valorizemos e respeitemos suas formas únicas de comunicação.

2-Inflexibilidade e resistência a mudanças

Muitos alunos com Autismo têm preferência pela rotina e podem ficar ansiosos ou se sentirem perturbados diante de mudanças na rotina, ou no ambiente. Podem ter dificuldade em se adaptar a situações novas ou inesperadas, o que pode afetar seu desempenho acadêmico e emocional.

Em suma, para lidar com essas questões, é fundamental que os educadores estejam preparados para adaptar o ambiente e as atividades, promovendo inclusão e respeito às diferenças dos alunos com Autismo. Além disso, é importante oferecer suporte psicológico e terapia especializada para auxiliar no desenvolvimento e aprendizado desses estudantes.

Gostou desse conteúdo e quer saber mais sobre as formas de comunicação efetivas? Acesse o nosso Canal do YouTube.


Referência: 

https://doi.org/10.1590/s1413-65382620000100005

https://g1.globo.com/educacao/noticia/2024/04/02/em-um-ano-200-mil-alunos-com-autismo-foram-matriculados-em-escolas-comuns-falta-de-apoio-a-professores-ainda-e-obstaculo.ghtml

https://institutoneurosaber.com.br/autismo-na-escola-o-que-voce-precisa-saber/

https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2023/03/5084120-visao-do-correio-e-os-direitos-das-criancas-autistas.html

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