Desafios na inclusão dos alunos com dificuldades na escola

A inclusão escolar oferece benefícios ao promover a diversidade e garantir o acesso de todas as crianças à educação, tenham elas deficiências ou não. No entanto, apresenta desafios que esbarram em diferentes obstáculos, que devem ser detectados para serem ultrapassados. Os professores, principais agentes dessa transformação, são também os que lidam com esses desafios diariamente em sala de aula. Isso porque recebem alunos com diferentes níveis de desenvolvimento, assim como com transtornos e deficiências graves.  Encontrar as melhores estratégias e metodologias de ensino que favoreçam a aprendizagem de todos os alunos exige treinamento, estudo e apoio da família, da escola e de profissionais especializados. Neste artigo, vamos falar sobre os principais desafios na inclusão escolar dos alunos com deficiência e como superá-los. Confira! Desafios na inclusão escolar A inclusão escolar acaba com a segregação dos alunos com dificuldades de aprendizagem, transtornos e deficiências. Ainda que a prática da inclusão apresente novos desafios, os benefícios são inúmeros, para todos. Os professores precisam encontrar os métodos de ensino que melhor alcancem os alunos com variadas habilidades de aprendizagem, o que beneficia todos os alunos, pois aumenta o envolvimento no processo de aprendizagem. O mais importante é encorajar um diálogo aberto sobre as diferenças, bem como o respeito por aqueles com diferentes habilidades, origens culturais e necessidades especiais. No entanto, apesar dos benefícios, ainda existem muitas barreiras para a implementação da educação inclusiva. Veja quais são os principais desafios que os professores enfrentam na inclusão escolar. Falta de experiência  Alguns professores nunca trabalharam com alunos com deficiência e/ou com necessidades especiais e isso pode ser um grande desafio. Os educadores precisam coordenar esforços e compreender as necessidades de todos os seus alunos para realizar um planejamento adequado que promova o desenvolvimento de sua habilidade. Incluir todos os alunos nas atividades A inclusão escolar pressupõem que todos os alunos sejam incluídos nas atividades realizadas em sala de aula. Os professores precisam conhecer as potencialidades e dificuldades dos alunos com necessidades especiais, para poder buscar o apoio e os recursos necessários para incluí-lo nas tarefas. Falta de apoio Muitas vezes, os professores precisam de um apoio em sala de aula, um professor assistente ou um acompanhante terapêutico. Como as salas de aula podem ter muitos alunos, a presença de um professor auxiliar possibilita que o professor dê atenção especial aos seus alunos com deficiências quando precisarem. Inclusão escolar: Barreiras para implementação Além desses desafios vividos pelos professores diariamente, existem muitos outros quando falamos em inclusão escolar. Um artigo da UNESCO sobre Educação Inclusiva descreveu algumas das principais barreiras para a implementação da educação inclusiva. São elas: Superar as barreiras e os desafios na inclusão escolar de alunos com deficiência, exige esforço contínuo, estudo e trabalho multidisciplinar. Além disso, é preciso mudar crenças antigas e extinguir o preconceito. É importante que a família dos alunos com deficiência estejam presentes na elaboração de estratégias educacionais, assim como os profissionais que os atendam fora da escola. Se gostou deste artigo, compartilhe em suas redes sociais e ajude outros profissionais a superar os desafios da inclusão escolar. Referências: KIBRIT, Bruna. Possibilidades e desafios na inclusão escolar. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, v. 16, p. 683-695, 2013. Disponível em <https://www.scielo.br/j/rlpf/a/KLC37Vh3r7CsMSHvMjWKSjm/?format=html&lang=pt> Acesso em 08 out 2021.

A inclusão de alunos com autismo na Disciplina de Matemática

A inclusão de alunos com autismo é um direito, garantido por lei. O ensino da matemática é sempre um desafio para os professores, por isso escrevemos este artigo com orientações sobre atividades de matemática para as crianças com TEA. O TEA — Transtorno do Espectro Autista — como o próprio nome diz, tem um amplo espectro de sintomas e níveis de gravidade. Por isso, antes de falarmos em inclusão de alunos com autismo, vale lembrar que cada criança é única, suas características e necessidades devem ser consideradas no planejamento pedagógico. No entanto, as crianças com TEA podem apresentar dificuldades distintas, na fala, na interação social ou na aprendizagem de matemática, por exemplo. É preciso avaliar as necessidades de cada aluno, mas neste artigo vamos falar sobre a inclusão de alunos com autismo na disciplina de matemática. A inclusão dos alunos com autismo Antes de focarmos na disciplina de matemática, vamos falar sobre pontos importantes que precisam ser considerados em se tratando da inclusão de alunos com autismo. A inclusão de alunos com autismo na matemática Muitas crianças com autismo apresentam dificuldade para compreender termos abstratos e conceitos matemáticos. No entanto, essa disciplina costuma amedrontar não só os alunos com TEA, mas as crianças em geral! Brincadeiras à parte, para solucionar essa dificuldade nada melhor do que as atividades lúdicas. Dessa forma, a compreensão dos conteúdos é facilitada, pois os jogos motivam os alunos a aprender, além de ajudar na fixação dos temas trabalhados. Os jogos e brincadeiras no ensino da matemática proporcionam experiências significativas e ampliam a compreensão dos alunos. Além disso, contribuem com a interação social da criança com autismo, favorecendo seu processo de aprendizagem e comunicação. Atividades lúdicas de matemática As atividades lúdicas deixam o ensino de matemática mais leve e prazeroso. Essa disciplina é importante, pois as crianças desenvolvem o raciocínio lógico e se tornam mais capazes de resolver problemas. No entanto, muitos alunos encontram dificuldades nessa matéria, principalmente quando ela é ensinada de forma mecânica e repetitiva. Assim, as atividades lúdicas possibilitam que a aprendizagem de matemática se torne mais divertida e eficaz. Os jogos e brincadeiras em sala de aula dão oportunidade aos alunos aprenderem brincando, por meio de experiências significativas. O uso de conhecimentos e materiais didáticos manipuláveis desenvolve o raciocínio lógico, o pensamento, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. As atividades lúdicas são importantes desde a educação infantil, pois possibilitam que as crianças tenham experiências que os levam ao conhecimento. O ensino da matemática para alunos com autismo Muitas crianças com autismo têm sua inteligência preservada, mas dificuldades na interação social. Outra característica comum no TEA é a necessidade de manter rotinas e a resistência a mudanças e transições de atividades. É importante considerar esses aspectos para pensar em estratégias para evitar que interfiram no processo de aprendizagem. As crianças com autismo também podem ter dificuldade em compreender conceitos abstratos e matemáticos, já que têm necessidade de um aprendizado mais concreto. Por esse motivo, as atividades lúdicas despertam o interesse dos alunos, o que favorece a aprendizagem. Ensinar matemática para os alunos com autismo requer um planejamento pedagógico com atividades lúdicas, para que eles possam assimilar os conteúdos abstratos de uma forma mais concreta. Desafios da inclusão de alunos com autismo São muitos os desafios que os professores encontram na inclusão dos alunos com autismo, mas é preciso entender que o mais importante é adaptar a forma de ensino do que o conteúdo. O aluno com autismo, como qualquer criança, frequenta a escola para aprender e se desenvolver, por isso as atividades lúdicas são tão importantes, pois são inclusivas. Através dos jogos e brincadeiras é possível ensinar conteúdos abstratos como os de matemática, e outros conceitos. Ainda que a inclusão dos alunos com autismo apresente desafios, é preciso encontrar estratégias que a tornam real, na prática, e não apenas um conceito. Envolver a família e os profissionais que trabalham com os alunos fora da escola é essencial para a elaboração do planejamento pedagógico. Se restou alguma dúvida sobre a inclusão de alunos com autismo na disciplina de matemática, deixe nos comentários. Referências: FLEIRA, Roberta Caetano. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A INCLUSÃO DE UM ALUNO AUTISTA NAS AULAS DE MATEMÁTICA: UM OLHAR VYGOTSKYANO. http://www.matematicainclusiva.net.br/pdf/Intervencoes%20pedagogicas%20para%20a%20inclusao%20de%20um%20aluno%20autisita%20nas%20aulas%20de%20matematica.pdf

Síndrome de Down na escola: dicas e práticas de inclusão

A inclusão de crianças com necessidades especiais, como lei e prática no Brasil e no mundo, visa promover uma educação para todos. Ainda que represente um desafio para familiares, professores e profissionais da saúde, por falta de apoio ou preparação adequada, muito temos aprendido com essa prática. A criança com Síndrome de Down tem necessidades especiais, mas assim como todas as crianças. A inclusão na escola tem nos ensinado a importância de considerar cada aluno — suas habilidades e dificuldades — no planejamento pedagógico. Não existe uma única receita para ensinar a todos. No entanto, conhecendo as características da Síndrome de Down, fica mais fácil receber a criança e sua família na escola, assim como adaptar as estratégias de ensino. Neste artigo, vamos dar algumas dicas e práticas de inclusão das crianças com Síndrome de Down na escola. Boa leitura! Síndrome de Down na escola Muitas crianças com Síndrome de Down têm associada a Deficiência Intelectual (DI), o que leva a dificuldades na aprendizagem. Tais dificuldades podem estar relacionadas à linguagem, raciocínio lógico, memória e refletir na socialização e na autonomia. Dessa forma, a criança com Síndrome de Down na escola precisa de estratégias diferenciadas no processo de aprendizagem. É muito importante que seja realizado um planejamento pedagógico que considere as características de cada criança.  O professor precisa conhecer as potencialidades de seu aluno, assim como suas maiores dificuldades, cognitivas e comportamentais. Por esse motivo, é essencial a participação da família, assim como dos profissionais que trabalham com a criança fora da escola. Estratégias norteadoras para a inclusão Ainda que o planejamento precisa ser individualizado, algumas estratégias podem ser norteadoras para a inclusão das crianças com Síndrome de Down na escola. São elas: Adaptação do currículo Muitas vezes, será necessária uma adaptação no currículo, adequando-o às necessidades da criança de Síndrome de Down. Isso não significa que ela irá aprender algo diferente dos colegas de turma, mas que o conteúdo será abordado e avaliado de uma forma específica. Suporte concreto e visual As crianças com Síndrome de Down aprendem melhor com estímulos visuais e materiais concretos. Sempre que necessário, o professor deve utilizar esses recursos para trabalhar os conteúdos em sala de aula. Fragmentação de conteúdos Ao trabalhar um conteúdo em sala de aula, busque estratégias de fragmentação. A repetição é importante para as crianças com Síndrome de Down e o trabalho em etapas facilita a memorização e o aprendizado. Use uma linguagem clara Assim como os recursos concretos ajudam na aprendizagem da criança com Síndrome de Down, os comandos do professor também devem ser claros e simples. Isso para que o entendimento do que deve ser feito ou é esperado do aluno naquele momento possa ser melhor compreendido por ele. Raciocínio abstrato Principalmente nos anos iniciais na escola, as crianças com Síndrome de Down ainda aprendem muito pelo concreto. O professor deve valorizar seus progressos nesse sentido, sem deixar de trabalhar o raciocínio lógico. Repetição Como dissemos, a memorização dos conteúdos depende da repetição. A prática é muito importante para todas as crianças na aprendizagem, principalmente para as com Síndrome de Down. Dicas e práticas de Inclusão: Conhecendo as características comuns na Síndrome de Down, é possível pensar em estratégias e atividades para a sala de aula. Preparamos algumas dicas para te inspirar, confira! Estratégias de alfabetização As crianças com Síndrome de Down costumam apresentar déficits de linguagem que dificultam a alfabetização. A aprendizagem de leitura pelo método fônico (som da letra) pode não ser o mais indicado. Ao mesmo tempo, elas costumam ter boa memória visual.  Dessa forma, as estratégias de alfabetização que trazem mais benefícios são as que trabalham com a palavra inteira, como o método global. Trabalhar as letras e os sons deve ser um segundo passo na alfabetização das crianças com Síndrome de Down. Outra dica é usar lápis mais grosso ou adaptadores com apoio para os dedos, trabalhando a escrita das letras com um tamanho maior. As crianças com Síndrome de Down podem apresentar hipotonia muscular, o que leva a dificuldades com a coordenação motora fina. Utilize apoio visual e materiais concretos para trabalhar a matemática. Aprender matemática exige muita capacidade de abstração e raciocínio lógico e esses materiais ajudam a contextualizar o conteúdo, facilitando a compreensão do mesmo. Essas são algumas orientações importantes para os anos iniciais da criança com Síndrome de Down na escola. O trabalho com as diferenças é um desafio para todos, mas também um aprendizado valioso.  O mais importante no processo de ensino aprendizagem é fazer com que a criança se sinta capaz de superar as suas dificuldades, potencializando as suas habilidades. Essa é a verdadeira inclusão e estamos aprendendo com as crianças com Síndrome de Down, que não só elas, mas todas as crianças, têm necessidades especiais. Referências: MIRANDA, Edna Maria. A Prática Pedagógica com Alunos com Síndrome de Down nos Anos Iniciais. Disponível em: https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-escolar/a-pratica-pedagogica-com-alunos-com-sindrome-de-down-nos-anos-iniciais https://diversa.org.br/sindrome-de-down-escola-dicas-praticas-inclusao/

Inclusão do aluno com deficiência intelectual na escola

A inclusão de crianças com necessidades especiais na escola é direito garantido por lei. No entanto, muitas pessoas ainda acreditam que o aluno com deficiência intelectual é incapaz de aprender, o que não é verdade. Ainda que as crianças com DI tenham atrasos cognitivos, elas são capazes de aprender, desde que a escola e os professores considerem suas dificuldades. A deficiência intelectual é um transtorno do desenvolvimento. As crianças com DI apresentam um nível cognitivo abaixo da média para a idade. Dessa forma, podem ter dificuldade de adaptação e demorar mais para aprender e se alfabetizar do que outras crianças da mesma idade. As crianças com deficiência intelectual tem dificuldades nas interações por não compreendem bem os códigos sociais. Geralmente são muito dependentes dos pais ou de pessoas adultas que lhe ajudam a decifrar os sinais sociais. Dessa forma, a inclusão desses alunos na escola requer adaptações nas práticas pedagógicas. Saiba mais, neste artigo. Causas da Deficiência Intelectual Antes de entrarmos na questão da inclusão é importante entender que a deficiência intelectual não é uma doença. Ela não tem cura, não é contagiosa, mas uma condição que pode ter diferentes causas. Ainda que a ciência não consiga uma explicação clara para a causa da DI, a mais comum é atribuída à genética. Também existem riscos na gestação que podem causar a deficiência intelectual, como o uso excessivo de álcool ou alguma doença na gravidez que possa prejudicar o desenvolvimento do feto. No parto, podem ocorrer complicações, como a falta de oxigenação necessária que leva a sequelas, como a DI. No Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), a deficiência intelectual é definida como o estado de redução notável do funcionamento intelectual, que leva a limitações de aspectos do funcionamento adaptativo, como a capacidade de se comunicar, de se autocuidar, habilidades sociais, entre outros. Como as habilidades mentais também são afetadas na DI, o aprendizado se torna um desafio. Tanto para as crianças, como para seus pais e professores. A educação inclusiva O objetivo da educação inclusiva é incluir todas as crianças com necessidades especiais nas escolas regulares, ainda que existam ainda muitos desafios que precisam ser superados. A inclusão de alunos com deficiência intelectual requer adaptações curriculares, ou mesmo das práticas pedagógicas para serem efetivas. Em 1988, um pequeno grupo no Frontier College, em Toronto, criou o termo ‘educação inclusiva’, que rejeita a exclusão e incentiva a participação de todos na escola. A essência do pensamento da inclusão está na aceitação da diversidade e na busca de equidade.  Mais especificamente, o termo educação inclusiva se refere à colocação de alunos com necessidades especiais nas escolas regulares e a fornecer-lhes uma educação de qualidade dentro do processo educacional que atende aos alunos comuns.  Inclusão do aluno com deficiência intelectual Ainda que a teoria da inclusão seja essencial, na prática, os professores enfrentam desafios diários para garantir o aprendizado das crianças com DI. É muito importante desenvolver um plano de aula que considere as características do aluno. As crianças, tenham elas necessidades especiais ou não, aprendem melhor quando encontram significado do que está sendo ensinado. Ainda que seja um desafio considerar cada aluno em seu plano de aula, tente fazer isso, o máximo que conseguir, nem que seja uma vez por semana. O professor precisa acreditar na capacidade do aluno com deficiência intelectual de superar seus limites. Conhecer seu aluno, saber quem ele é, do que gosta e do que não gosta, suas habilidades e dificuldades, é a forma mais fácil de dar sentido ao seu aprendizado. Outro ponto importante da inclusão de alunos com deficiência intelectual, é a importância de criar formas de ensino que envolvam as emoções. Ou seja, agora que você já sabe o que o seu aluno gosta e o que ele não gosta, use esse conhecimento para propiciar experiências de ensino agradáveis para ele. Por exemplo, se ele adora um determinado local do pátio da escola, que tal planejar uma aula da semana nesse local? Como dissemos, as crianças prestam mais atenção naquilo que faz sentido para elas, com o aluno com DI isso não é diferente. Dessa forma, quanto mais o professor der significado a aprendizagem, mas o seu aluno vai aprender. Uma última orientação, mas não menos importante, é usar o reforço positivo com o seu aluno com deficiência intelectual. Elogie cada acerto e premie seus avanços, sempre que puder, nem que seja com um abraço. As crianças gostam de ver que aprovamos seu comportamento e o reforço positivo aumenta a possibilidade de que sigam agindo dessa forma. Além disso, os alunos se sentem muito mais motivados e confiantes. Considere essas orientações ao elaborar o plano de aula para alunos com deficiência intelectual. Acredite, essas pequenas ações são benéficas para todas as crianças em sala de aula. Afinal, essa é a verdadeira inclusão, não é mesmo? Se tem mais dicas para inclusão do aluno com deficiência intelectual, deixe nos comentários e contribua com a discussão! Referências: https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-social/deficiencia-intelectual-inclusao-escolar-e-social

Como o professor pode ajudar o aluno com Deficiência Intelectual?

A sala de aula é um ambiente desafiador tanto para os alunos, que precisam lidar com novas possibilidades e descobertas diárias, quanto para os professores, que devem se manter atualizados em relação à didática, especialmente ao lidar com crianças diagnosticadas com deficiência intelectual. Neste artigo, discutiremos quais métodos e profissionais podem contribuir para o desenvolvimento pedagógico e social desses alunos, fornecendo respostas aos questionamentos sobre como melhor atendê-los. O que fazer para facilitar o entendimento dos alunos com deficiência intelectual? Um detalhe que não pode ser deixado de lado é o fato de as crianças necessitarem de uma atenção mais focada por parte dos educadores.  Além disso, é preciso estar atento à forma de falar e expor as situações; à maneira de apresentá-los a uma tarefa ou brincadeira; à disponibilidade de estar sempre pronto para conduzi-los a uma situação; tudo isso é refletido no resultado final. Em outras palavras, a orientação dada aos pequenos tende a refletir, e muito, no desempenho dos estudantes com deficiência intelectual. Para isso, os professores podem utilizar técnicas que ajudam a despertar tanto a concentração da criança quanto o interesse. Quais são os métodos? A seguir, apresentaremos dicas para auxiliar no desenvolvimento de habilidades em crianças diagnosticadas com deficiência intelectual. São atividades simples, porém essenciais para o progresso dos alunos, uma vez que são capazes de absorver o conteúdo ensinado. Confira as técnicas disponíveis a seguir: – Objetos como tintas, fita crepe, carrinhos, carimbos e massinha são excelentes para o estímulo da coordenação viso-motora. Além disso, tais itens aprimoram as habilidades de preensão; – O uso de instrumentos ou brinquedos do interesse da criança é importante para estimular a categorização, o agrupamento, a classificação, a ordenação, as noções de conjunto e quantidade; – Os professores também podem optar por objetos reais e que fazem parte do dia a dia do pequeno. Isso é ideal para o aumento de percepções e compreensão de medidas, além de desenvolver suas variações de maneira eficaz, valorizando os registros por meio de desenho para posteriormente atribuir significado numérico; – Os encartes de revistas são indicados para que os pequenos possam brincar com quebra-cabeças. Isso também possibilita percepções de posições no espaço; – Brinquedos que tendem a incentivar a leitura, a associação de palavras e dos objetos são ótimas opções de desenvolvimento da criança com deficiência intelectual; – A utilização do Geoplano para o aprimoramento de aspectos de percepção costuma ser eficazes. Além disso, ele ajuda na elaboração, no espaço, nas formas, medidas e reprodução de imagens; – Personagens que compõem o universo infantil contam como verdadeiros auxílios no desenvolvimento dos pequenos, pois eles despertam interesse na criança. Esse contato faz com que ela desenhe, crie e construa tanto o seu silabário quantos os jogos temáticos. Isso é responsável por induzir a alfabetização. Que outros profissionais podem ajudar no desenvolvimento dos pequenos com deficiência intelectual? Como já foi demonstrado, o trabalho do professor com alunos com deficiência intelectual é repleto de desafios e técnicas específicas para promover o desenvolvimento dessas crianças. Além disso, outros profissionais especializados também desempenham um papel fundamental no progresso dos alunos nessa situação. Portanto, a presença de psicopedagogos e psicomotricistas pode contar como um ponto que faz toda a diferença. Afinal, esses profissionais adotam técnicas que tendem a complementar os métodos utilizados pelos professores dentro de sala. O conjunto dessas práticas aumenta o progresso dos pequenos.  Em conclusão, o professor pode ajudar o aluno com Deficiência Intelectual através da adaptação do currículo, utilização de estratégias de ensino diferenciadas, estímulo ao desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, além do apoio constante e individualizado.  Portanto, é fundamental que o educador esteja preparado para atender às necessidades específicas desse aluno. Quer saber mais sobre o assunto? Assista o nosso canal do YouTube Referências: https://www.youtube.com/watch?v=8VZXfuh1oCU&pp=ygUkbmV1cm9zYWJlcisgRGVmaWNpw6puY2lhIEludGVsZWN0dWFs Santos, D. C. O. dos .. (2012). Potenciais dificuldades e facilidades na educação de alunos com deficiência intelectual. Educação E Pesquisa, 38(4), 935–948. https://doi.org/10.1590/S1517-97022012000400010

Como conduzir os problemas cognitivos?

O desenvolvimento cognitivo é fundamental para o funcionamento eficiente das crianças em suas atividades sociais. A cognição, que envolve o processamento de informações para a percepção e compreensão dos estímulos do ambiente, desempenha um papel crucial na capacidade de realizar tarefas diversas. Neste artigo, exploraremos a importância de se investir no desenvolvimento cognitivo das crianças, visando ao seu pleno potencial e integração na sociedade. Problemas relacionados ao desenvolvimento cognitivo Quando surge algo que possa prejudicar a cognição de uma criança, por exemplo, é preciso ter bastante cautela para conduzir a situação com total eficiência.  No entanto, pais e mães não devem tomar iniciativas por conta própria, cabendo a eles a missão de procurar auxílio especializado. Desenvolvimento cognitivo e a alfabetização A leitura e a escrita do pequeno tendem a ser otimizadas enquanto o seu aspecto cognitivo é trabalhado.  Além disso, o motivo para esse resultado se dá por meio  de habilidades ligadas à consciência fonológica e espacialidade serem estimuladas desde então.  Portanto, é importante a presença da criança em atividades escolares de forma completa e integral. A importância do acompanhamento profissional Deve-se enfatizar o papel que o acompanhamento profissional exerce na vida de todos que manifestam problemas no desenvolvimento cognitivo.  Além disso, a presença de especialistas médicos e não médicos na condução dessas ocorrências é indispensável por conta das intervenções que podem ser utilizadas em cada caso. Portanto, somente dessa forma algumas situações mais complexas conseguem ser observadas, tal como as comorbidades apresentadas pelos pacientes. Quais são as comorbidades mais comuns? – Transtorno Bipolar;– Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH);– Dificuldades de aprendizagem. Quais são as áreas influenciadas pelo desenvolvimento cognitivo? É sempre bom relembrar que além de contribuir para a construção da noção do ‘ser-estar social’ do pequeno, o fato de elencar as demais contribuições provenientes do desenvolvimento cognitivo de seu filho é absolutamente importante. Além disso, outro detalhe que devemos salientar é quando a cognição de seu filho está em processo de formação. Portanto, isso significa que o amadurecimento desse conjunto de habilidades também pode estar em franca evolução.Ou seja, esse conjunto de práticas provenientes do desenvolvimento é responsável pelos seguintes aspectos, a saber: coordenação motora, linguagem, psicomotricidade e adaptação. Vale relembrar que tendo por base todos esses eixos, percebe-se que algum sinal de atraso pode significar uma preocupação bastante pertinente, pois influenciam diretamente na autonomia da criança diante de seus desafios. Lidando com problemas de desenvolvimento cognitivo na escola Dentro do ambiente escolar, os educadores da instituição devem ter conhecimento prévio acerca da situação do aluno. No entanto, isso é possibilitado por meio das informações repassadas pelos pais da criança. Diante disso, a coordenação pedagógica e os professores precisam estabelecer um conjunto de estratégias que visem à execução de um trabalho que seja eficaz e eficiente. Vale dizer que essa iniciativa é responsável por analisar quais os melhores métodos a serem utilizados pelos educadores. Além disso, os pais também podem e devem comunicar aos profissionais responsáveis pela terapia do pequeno a fim que a equipe fique completa (professores, terapeutas e responsáveis). Como conduzir os problemas cognitivos em casa? No ambiente doméstico, a dica é que os pais possibilitem condições favoráveis para o desenvolvimento do pequeno, com ações que exijam maior esforço dos pequenos são essenciais para aproximá-los da autonomia necessária.  Em suma, para lidar com os desafios dos problemas cognitivos, é crucial adotar uma abordagem adaptativa e inovadora. Os professores desempenham um papel fundamental ao utilizar estratégias práticas e individualizadas para promover o desenvolvimento dos alunos. Investir em formação contínua e na busca por recursos educacionais adequados é essencial para oferecer suporte eficaz. Quer saber mais sobre o assunto? Aprenda como usar o desenvolvimento cognitivo na alfabetização: Clique aqui Referências: https://www.youtube.com/watch?v=zRL5ku6Bt88&pp=ygUmbmV1cm9zYWJlcisgZGVzZW52b2x2aW1lbnRvICBjb2duaXRpdm8%3D Cavalcante, M. V., Lúcio, I. M. L., Vieira, A. C. S., Bittencourt, I. G. de S., Vieira, D. S., Barbosa, L. C. R., Caldas, M. A. G., & Davino, C. M. (2020). Estimulação cognitiva e aprendizagem infantil: revisão de literatura / Cognitive stimulation and child learning: literature review. Brazilian Journal of Development, 6(6), 41981–41990. https://doi.org/10.34117/bjdv6n6-655

Como desenvolver atividades lúdicas para o desenvolvimento infantil?

Você já parou para pensar como as atividades lúdicas são ideais para promover o desenvolvimento infantil? Elas podem ser utilizadas em várias ocasiões devido à sua interdisciplinaridade.  As brincadeiras e os jogos são direcionados conforme a idade e capacidade de cada criança, portanto, é fundamental ter isso em mente para que a criança consiga acompanhar o seu próprio processo. Nesse texto você vai entender como essas atividades são importantes, e como é fundamental aplicá-las no dia a dia. Atividades lúdicas como incentivo ao conhecimento próprio: Deve-se ter em mente que a troca e a transmissão de conhecimentos se fazem por meio de brincadeiras e jogos, favorecendo um grande processo educativo. O resultado disso é a soma de esforços e de força das diferentes capacidades da criança, proporcionando a busca de um ser cada vez mais equilibrado e com autoconhecimento. Desenvolvendo a cognição do pequeno: É válido ressaltar que desen­volvimento cognitivo da criança está diretamente ligado a uma boa desenvoltura de funções, tais como a linguagem, o suporte afeti­vo-emocional e a coor­denação motora. Uma das formas de garantir que o pequeno apresente uma evolução funcional proveitosa e satisfatória, a melhor maneira é estimulá-lo desde cedo, na mais tenra infância, por meio de brincadeiras, leituras e jogos. Portanto, é importante ressaltar que as atividades lúdicas são importantes também para que a criança desenvolva o raciocínio lógico. Isso ajuda em aspectos que proporcionam o desempenho mental e intelectual. Além disso, o lúdico, junto de um acompanhamento pedagógico, favorece o amadurecimento social do pequeno. Ou seja, é fundamental que tais atividades sejam dadas não só no ambiente escolar, mas familiar também. Atividades lúdicas para crianças em diferentes etapas: Não devemos nos esquecer de que cada criança se desenvolve de maneira individual. No entanto, existem faixas etárias específicas em que os baixinhos geralmente demonstram desempenhos afins. O importante é estar sempre atento a algum possível de dificuldade (sobretudo que revele a existência de algo que precise ser observado por um profissional, como um distúrbio ou transtorno, por exemplo). Veja a seguir quais são essas etapas. Até os 2 anos: Vale dizer que nesse período a brincadeira precisa estimular os sentidos da criança. As atividades recomendadas são as mais variadas e marca a fase inicial dos pequenos com objetos diversos, além de ações que induzem a psicomotricidade. As brincadeiras são: mover carrinhos, correr, brincar com massinhas, jogar com bolinhas de pelúcia, entre outros. De 3 a 4 anos: Aqui se iniciam as famosas brincadeiras de faz-de-conta, as historinhas contadas por pais e professores para estimular a imaginação dos pequenos. Outro detalhe é que as crianças começam a obter certa noção acerca do que assistem ou presenciam em seu contexto. Por isso é normal que muitas brinquem de casinha; simulam que estão dirigindo, brincam de dar aula, além de outras atividades que fazem parte do cotidiano. De 5 a 6 anos: Aqui nessa fase as atividades lúdicas de movimento e aquelas que trabalham com representação tendem a se aprimorar. As brincadeiras dão espaço a tarefas mais coletivas, como os jogos coletivos, de campo ou de mesa. Os jogos de tabuleiro também ganham o gosto dos pequenos, assim como as brincadeiras de roda e o futebol. Dos 7 anos para cima: Nesse período, a criança já está apta a participar de várias atividades que proporcionem desafios para si e para outros. Além disso, elas costumam se divertir mais com todos os estilos de jogos aprendidos, considerando os diferentes graus de dificuldade de cada brincadeira ou atividade. Em resumo, ao colocar atividades lúdicas no dia a dia da sua criança, você estará dando a ela estimulos capazes de proporcinar mudanças significativas no seu desenvolvimento físico e mental. Fontes:http://www.ufjf.br/pedagogia/files/2017/12/A-Import%C3%A2ncia-das-Atividades-L%C3%BAdicas-para-o-Desenvolvimento-Infantil.pdfhttps://www.dm.com.br/cotidiano/2018/10/brincadeiras-estimulam-o-desenvolvimento-dos-pequenos.html 

Atrasos no desenvolvimento infantil pode estar ligado à alguma deficiência intelectual?

Diariamente, pais e mães vão a consultórios atrás de explicações que podem ajudá-los a compreender o que ocorre com seus filhos, sobretudo no aspecto do desenvolvimento infantil. A maioria deles se preocupa se tal acontecimento está diretamente ligado a um possível traço de deficiência intelectual. A preocupação não é em vão, pois quanto antes for descoberto, as terapias podem surtir efeitos que tendem a trazer maior qualidade para os pequenos e suas famílias. Vamos ver abaixo o motivo dos adultos ficarem apreensivos com essa possibilidade. O que pode ser considerado desenvolvimento infantil? Desenvolvimento infantil é um conjunto de aspectos responsáveis pela autonomia da criança em todas as áreas de sua vida e englobam os seguintes campos: físico, emocional, social e cognitivo. O resultado de tudo isso, adequadamente desenvolvido, proporciona aos meninos e às meninas a capacidade de entender e se inteirar do ambiente em que estão. Todos eles precisam estar conectados para que, de fato, consigam oferecer-lhes facilidades com determinadas habilidades. Quais são os atrasos no desenvolvimento? Na verdade, eles são variáveis e, portanto, podem se apresentar de maneira diversa. Veja alguns a seguir: Problemas ligados a psicomotricidade – Dificuldade com a coordenação motora ampla, aquela responsável pelas ações dos principais músculos do corpo: andar, dançar, pular, sentar, etc. – Dificuldade com a coordenação motora fina, que fica a cargo dos pequenos músculos e dão à criança a capacidade de manipular objetos, desenhar, recortar, escrever, entre outras ações. Deficiência Intelectual: Problemas ligados a comunicação e comportamento – Dificuldade com a habilidade de linguagem e a compreensão da fala da criança;— Dificuldade para habilidade de interação social: quando a criança se mostra arredia em todas as situações que saem do seu contexto familiar. Deficiência Intelectual: Problemas ligados a autonomia diária – Dificuldade para desempenhar ações básicas de cuidados, como lavar as mãos, vestir a própria roupa, etc. (Importante salientar que mesmo muito novas, as crianças podem e devem ser estimuladas a algumas ações de higiene pessoal). Mas esses atrasos podem ocorrer de forma isolada? Sim. É preciso ter em mente que o fato de uma criança apresentar algum desses sinais, não significa necessariamente que o pequeno tenha deficiência intelectual. Há pacientes que costumam manifestar o segundo caso e não o primeiro. É possível haver coexistência (desenvolvimento infantil e deficiência intelectual)? Sim. Elas podem coexistir. No entanto, há uma variação de intensidade. Por exemplo, um indivíduo que apresenta uma incidência leve pode ter uma expectativa de vida e uma autonomia bem maior do que aqueles cujo desenvolvimento e deficiência são mais severas. Diante de tal complexidade, é sempre aconselhável que pais e mães procurem especialistas que tenham o conhecimento próprio para diagnosticar algum indicativo de que algo precisa ser trabalhado com mais atenção. Quais os principais fatores que causam a deficiência intelectual? Em resumo, a deficiência intelectual e o desenvolvimento infantil estão diretamente correlacionado e é preciso que você fique atento aos sinais. Gostou desse conteúdo? Venha fazer parte da nossa Imersão Alfabtizador

Pais e Escola na Inclusão do Autismo: uma união possível?

Falaremos hoje de um tema muito importante para a vida de crianças e adolescentes com TEA, a inclusão do autismo. As evidências científicas, na condução de indivíduos com autismo, orientam duas coisas muito importantes: Um estudo publicado na revista científica ‘Fronteiras’ mostra que as abordagens que contavam com a participação dos pais e da escola são completamente eficazes no desenvolvimento do aluno autista. É importante dizer que para tudo isso acontecer, pais e escolas devem andar sempre juntos no mesmo caminho. Adaptação escolar: O primeiro ponto para uma experiência escolar proveitosa ao aluno autista é a adaptação escolar. Levar uma criança ou adolescente com autismo para a escola não é fácil. Esse local é onde o aluno em questão lidará com situações que ela não encontra em casa (problemas de linguagem, fobias, submeter-se a algumas regras, etc.), como algumas hipersensibilidades, contato com outros vários colegas, etc. Inclusão do Autismo e o papel da família na adaptação: Quem pode ajudá-los nesses desafios são os pais. A presença da família é imprescindível. Além disso, as escolas que abrem essa possibilidade contam muito para o desenvolvimento das crianças. Processo de adaptação: O processo de adaptação pede que os pais estudem profundamente os problemas que afetam as crianças, como os comportamentos mais difíceis, os maiores déficits de desenvolvimentos; quais as restrições que a escola tem com o autista, entre outros. Outro ponto importante é levar a criança aos poucos para que ela possa se ambientar com o local. Observe a reação de seu filho, tente perceber o que ele não gosta. Professor de apoio: Percebemos que várias escolas se negam em contar com o professor de apoio especializado. Isso é um problema, pois os alunos precisam dessa presença. Esse profissional tem total conhecimento acerca das necessidades pedagógicas do aluno autista. É importante que as instituições de ensino contratem esses educadores, pois são de extrema importância. Material adaptado: O material adaptado depende de cada criança, ou seja, do que ela já sabe; e a partir das dificuldades que ela tem, o professor deve trabalhar esses pontos e estabelecer algumas metas que visem ao aprendizado do aluno. É sempre importante lembrar o professor de apoio faz parte de uma equipe variada que cuidará da criança, que conta também outros profissionais como fonoaudiólogos, psicomotricistas, entre outros. Inclusão do autismo e o suporte das equipes multidisciplinares: Isso é muito importante, pois as intervenções estruturadas feitas dentro do ambiente do consultório, assim como aquelas realizadas dentro da escola e do seio familiar, proporcionam uma intervenção muito eficaz à criança. É imprescindível que a escola saiba o que está sendo feito para, até mesmo, avaliar o que pode melhorar para o pequeno. A escola precisa saber ouvir a família e fazer algumas readequações estruturais como forma de integrar a criança e o adolescente ao ambiente. A conduta médica exerce um papel interessante, porque o profissional deve ter a consciência de que a família e a escola devem andar juntas. Portanto, a orientação básica de adaptação e abordagem escolar em crianças com autismo exige o trabalho interdisciplinar: o apoio da família, escolas e outros profissionais.