Explorando as habilidades únicas das crianças autistas: Como podemos valorizá-las

As crianças autistas têm habilidades únicas que merecem ser valorizadas e incentivadas. Muitas vezes, as pessoas focam apenas nas dificuldades que essas crianças têm em se comunicar e se relacionar com os outros, mas é importante lembrar que elas também têm talentos e habilidades especiais. Vamos entender mais sobre como valorizá-las? Você sabe como reconhecer as habilidades únicas das crianças autistas? Algumas crianças com autismo têm uma excelente memória para detalhes e conseguem se lembrar de informações específicas por muito tempo. Outras têm habilidades visuais incríveis e conseguem perceber padrões e diferenças em imagens de forma muito rápida. Uma vez identificadas as habilidades da criança, podemos oferecer oportunidades para que ela possa desenvolvê-las e expressá-las. Além disso, podemos ajudar as crianças com autismo a se sentirem valorizadas e confiantes em suas habilidades. Isso também pode ser uma forma de ajudá-las a se envolver em atividades que lhes interessem e a desenvolver suas habilidades em áreas específicas. Por exemplo, se uma criança tem habilidades visuais, podemos incentivar essa habilidade criando atividades que envolvam a identificação de padrões e formas, como desenhar ou colorir. Você já deve ter ouvido falar sobre síndrome savant, mas no caso dessas habilidades, elas são mais complexas do que as que estamos falando neste texto. A síndrome savant é popularmente conhecida por dar talentos incríveis. Além disso, é importante lembrar que as crianças com autismo são indivíduos únicos, com interesses e habilidades diferentes. Por isso, é importante incentivar a criança a explorar novas áreas e a desenvolver habilidades em outras áreas que possam ser interessantes para ela. Como valorizar as habilidades das crianças autistas? Ao valorizar e incentivar as habilidades únicas das crianças com autismo, estamos ajudando-as a se sentir confiantes e valorizadas em suas habilidades, o que pode ter um impacto positivo em sua autoestima e bem-estar emocional. Aqui estão algumas das habilidades que podem ser encontradas em crianças com autismo: Memória detalhada, habilidades visuais, habilidades matemáticas, habilidades musicais, habilidades artísticas, etc.  Uma forma de valorizar as habilidades das crianças com autismo é criar um ambiente positivo e acolhedor para que elas se sintam confiantes em expressar suas habilidades. Isso pode ser feito através do elogio sincero e da valorização do esforço da criança em desenvolver suas habilidades. Além disso, é importante respeitar o ritmo da criança e suas preferências pessoais. Algumas crianças com autismo podem preferir trabalhar sozinhas, enquanto outras preferem trabalhar em grupo. É importante respeitar essas preferências e adaptar as atividades para atender às necessidades da criança. Não sabe como fazer isso?  No nosso curso, PROTEA – Programa Especializado em Transtorno do Espectro Autista, você aprenderá ainda mais sobre o TEA e a como valorizar cada individualidade dos seus alunos. Por fim, é importante lembrar que as habilidades das crianças com autismo não são limitadas ao ambiente escolar ou terapêutico. Podemos valorizar e incentivar as habilidades da criança em todos os aspectos da vida, incluindo atividades em casa, na comunidade e em situações sociais. Ao valorizar e incentivar as habilidades das crianças com autismo, estamos ajudando-as a desenvolver sua autoestima e confiança em suas habilidades, o que pode ter um impacto positivo em sua qualidade de vida e bem-estar emocional. Gostou deste conteúdo?  Venha saber mais sobre como estimular a capacidade dos seus alunos:

Psicomotricidade e inclusão escolar: estratégias para promover a socialização de crianças atípicas.

A educação inclusiva é um processo possível quando desenvolvido de forma correta, e por isso a psicomotricidade e a inclusão se complementam.

Interdisciplinaridade no desenvolvimento psicomotor

No desenvolvimento psicomotor, a interdisciplinaridade pode ser uma abordagem muito eficaz para as crianças atípicas.  Entender o desenvolvimento de uma criança com TEA, tende a ser complexo e de certa  forma desafiador. Vamos entender mais sobre o assunto? O que é um tratamento interdisciplinar? Antes de mais nada, a interdisciplinaridade é a integração de duas ou mais áreas, ou seja, um trabalho em equipe. Portanto, profissionais de diferentes áreas podem combinar suas habilidades e conhecimentos para criar um ambiente de aprendizado diversificado e estimulante, que aborda as necessidades específicas de cada criança. Essa junção de áreas pode ser vista no esquema a seguir: Só para ilustrar, um fisioterapeuta pode trabalhar com a criança para melhorar a força e a coordenação. Como também, um terapeuta ocupacional pode ajudá-la a desenvolver habilidades motoras finas e a adaptar-se a novas tarefas. Nesse sentido, o psicólogo também pode ajudar a criança a lidar com a ansiedade ou a falta de confiança. Principais benefícios de um tratamento interdisciplinar no desenvolvimento psicomotor: Essa abordagem interdisciplinar pode oferecer uma ampla gama de benefícios para o desenvolvimento psicomotor de crianças atípicas, incluindo: Abordagem mais completa: ao combinar diferentes habilidades e conhecimentos, a equipe pode criar um programa de aprendizado mais completo e abrangente, que aborda várias áreas do desenvolvimento psicomotor da criança. Adaptação personalizada: cada criança é única, com necessidades e desafios individuais. Ao trabalhar em equipe, os profissionais podem adaptar o ambiente de aprendizado e as atividades para atender às necessidades específicas de cada criança. Maior motivação: uma abordagem interdisciplinar pode ajudar a aumentar a motivação da criança, oferecendo uma ampla gama de atividades e desafios. Isso pode ajudá-la a se sentir mais engajada e envolvida em seu próprio processo de aprendizado. Maior progresso: trabalhando em conjunto, os profissionais podem criar um plano de aprendizado que seja mais eficaz na promoção do desenvolvimento psicomotor da criança. Isso pode levar a um maior progresso e sucesso na aquisição de novas habilidades e capacidades. No geral, a abordagem interdisciplinar pode ser uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento psicomotor de crianças atípicas.  Ao trabalhar juntos, os profissionais podem criar um ambiente de aprendizado diversificado e estimulante que aborda as necessidades específicas de cada criança e ajuda-a a atingir todo o seu potencial. Quer aprender mais sobre Psicomotricidade? O Workshop Neurosaber: Psicomotricidade e transtornos do neurodesenvolvimento, vem aí!  Enquanto o evento não começa, assista ao vídeo:  Referências: Mélo, T. e col. “Characterization of neuropsychomotor and language development of children receiving care from groups at an extended Family Health Care Center: an interprofessional approach”, Revista CEFAC, January 2020. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/341887959_Characterization_of_neuropsychomotor_and_language_development_of_children_receiving_care_from_groups_at_an_extended_Family_Health_Care_Center_an_interprofessional_approach. Acesso em 11/04/2023

Impactos motores no Autismo

Os impactos motores no indivíduo com autismo são muito variados, e podem vir a impactar a vida cotidiana e social, já que afetam diferentes aspectos do movimento. Essas dificuldades motoras podem ter efeitos no desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças com autismo. Isso porque habilidades, como sentar-se, pegar objetos e andar, permitem que elas aprendam novas experiências e estimulem o aprendizado.   Vamos entender mais sobre os problemas motores e a relação da psicomotricidade com o autismo?   O que é desenvolvimento motor? O desenvolvimento motor é fundamental em todas as etapas das nossas vidas, pois é ele que nos permite realizar as ações cotidianas, como por exemplo comer ou até mesmo nos locomover. Em relação ao autismo, os impactos motores estão relacionados com o desenvolvimento do cérebro, já que as pessoas atípicas possuem alteração nas áreas relacionadas à motricidade. Sendo assim, as habilidades motoras que são controladas pelo sistema nervoso central, tanto as finas— pequenos movimentos, como escrever e desenhar — quanto as grossas — como caminhar e jogar bola, são diretamente afetadas. As crianças com TEA podem ter diferentes graus de dificuldade nas habilidades motoras finas e grossas. No entanto, elas podem ser superadas, apesar de suas causas estarem associadas às diferenças neurológicas e dificuldades no processamento sensorial. Além disso, essas crianças podem apresentar prejuízo no tônus muscular, já que  ele é o responsável pela contração dos músculos e possui um papel importante no desenvolvimento das funções motoras. Essas dificuldades na coordenação motora no autismo podem ser tratadas, principalmente se detectadas precocemente. E é dessa forma que podemos associar os impactos motores com a psicomotricidade. Para uma melhor compreensão, quando um profissional observa as dificuldades individuais e únicas da criança no desenvolvimento das habilidades motoras, é preciso traçar um plano de tratamento, e a psicomotricidade como abordagem terapêutica é uma solução. Entendendo sobre os impactos motores: Déficit no planejamento motor e Déficit de equilíbrio Quando falamos sobre déficit no planejamento motor, estamos falando que pessoas com TEA podem apresentar dificuldades em planejar e executar movimentos complexos. E isso pode afetar habilidades motoras finas, como amarrar sapatos, e habilidades motoras grossas, como jogar bola ou andar de bicicleta.  O déficit no planejamento motor pode ter um impacto significativo nas atividades cotidianas, como vestir-se, alimentar-se e fazer tarefas da casa. Em relação ao déficit de equilíbrio, ele pode afetar a capacidade de participar de atividades sociais e físicas, e pode limitar a independência e a qualidade de vida. Entendendo sobre os impactos motores: Hipotonia, Alterações posturais e alterações no padrão da marcha Como mencionado anteriormente, pessoas com TEA podem apresentar a falta de tônus muscular e isso se chama Hipotonia. Esse impacto motor pode ser apresentado em diferentes graus e afeta diretamente a coordenação motora e a capacidade de se mover com facilidade. Além dos impactos na coordenação motora, há também as alterações posturais, como as alterações posturais gerais e a alteração no padrão de marcha. As Alterações posturais são comuns em pessoas com autismo e podem afetar a capacidade de manter a postura correta. Isso pode levar a problemas de equilíbrio e a dificuldades em realizar atividades que requerem precisão, como desenhar ou escrever. Com relação às alterações no padrão da marcha, como a marcha em ponta de pé, ela pode afetar a postura e a mobilidade, bem como a capacidade de participar de atividades físicas. Psicomotricidade como abordagem terapêutica e o impacto geral do autismo no desenvolvimento motor: A psicomotricidade é uma das principais soluções que otimizam o potencial das crianças. Ou seja, ela é uma ciência que une os aspectos emocionais, cognitivos e motores, nas diversas etapas da vida do ser humano. E por isso é considerada uma ciência holística. Segundo a neurocientista Adele Diamond “As habilidades cognitivas e as habilidades motoras estão correlacionadas”. Portanto ambos os desenvolvimentos podem estar diretamente interligados, pois o cognitivo e o motor apresentam cronogramas de desenvolvimento prolongados. Se uma criança possui algum transtorno no neurodesenvolvimento, as habilidades cognitivas serão influenciadas. Em relação ao autismo, como visto no decorrer deste artigo, há uma alteração no neurodesenvolvimento da comunidade atípica e por isso, noções que são básicas para as crianças típicas não são para as crianças com TEA. É importante que a criança realize movimentos, principalmente na fase da curiosidade e descobertas, em que ela está conhecendo os objetos e as sensações das coisas. É nesse momento que a abordagem da psicomotricidade vem para auxiliar.  Em geral, os problemas e impactos motores associados ao autismo podem variar muito em sua gravidade e impacto nas atividades cotidianas. O tratamento e a terapia precoce podem ajudar a minimizar esses impactos e a melhorar a qualidade de vida das pessoas com autismo. Gostou deste conteúdo mas, ainda assim, sente que precisa aprender mais sobre o assunto? Aqui está um vídeo que pode ajudar: Referências: KRUGER, Gabriele Radünz; SILVEIRA, Jennifer Rodrigues  and  MARQUES, Alexandre Carriconde. Motor skills of children with autism spectrum disorder. Rev. bras. cineantropom. desempenho hum. [online]. 2019, vol.21 [cited  2021-03-22], e60515. ZIRONDI, A. P.; MANTOVANI LEITE, S. R. A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES. Encontro Internacional de Formação de Professores e Fórum Permanente de Inovação Educacional, [S. l.], v. 11, n. 11, 2018. Disponível em: https://eventos.set.edu.br/enfope/article/view/9023. Acesso em: 2 jun. 2022.

3 º Imersão Decifrando o Autismo

Dando início ao mês da conscientização do autismo, a III Imersão Decifrando o Autismo realizada no último domingo (2), Luciana Brites, CEO e pedagoga da Neurosaber, e a Profa. Ms. Roselaine Pontes de Almeida, exploraram as nuances do Transtorno do Espectro Autista (TEA), suas características e novos dados sobre sua prevalência por meio das pesquisas mais recentes. “Os dias de conscientização servem para pararmos e refletirmos a fim de levar a questão da inclusão mais adiante, além do que temos visto.”- Lu Brites Além disso, ao longo do evento, foi discutido sobre o TEA, como podemos ajudar as pessoas que vivem com esse transtorno e ainda tiveram momentos marcantes como a homenagem ao Dr. Clay Brites. Continue lendo para saber mais sobre a terceira edição da imersão! Tudo o que você precisa saber sobre o decifrando autismo: Durante a imersão, foi possível ver as características únicas do TEA em cada indivíduo e desmistificar alguns pontos sobre o tema. Sendo um exemplo disso, o mito de que “Há cura para o TEA”, é uma afirmação incorreta, pois ele é classificado como um transtorno, ou seja, possui origem neurobiológica e acompanha a pessoa a vida inteira – esclareceu Luciana Brites.  Além disso, por ser um espectro, existem pessoas com características variadas, e por isso é necessário um diagnóstico precoce. “A imersão Decifrando o Autismo é uma atualização com base nas pesquisas mais recentes, para basearmos a nossa discussão, reflexão e prática na neurociência com as pessoas com TEA dentro e fora da escola.” – Profa. Ms. Roselaine Pontes de Almeida. Portanto, com a intervenção na inclusão escolar e tantos outros tratamentos e recursos, é possível que a pessoa desenvolva novas habilidades e conquiste um desenvolvimento dentro do esperado. Para demonstrar diretamente essa gama de variações, foi trazido para o debate o novo símbolo do TEA, o infinito colorido construído pela comunidade autista, para fazer menção a variação das condições, dos espectros e das infinitas possibilidades de desenvolvimento, aprendizagem e de vida que cada pessoa possui dentro do espectro. Prevalência do TEA: Brasil e EUA Segundo as estatísticas divulgadas pelo órgão de saúde Centers for Disease Control and Prevention (CDC), feita com base de dados de 2020 (crianças nascidas em 2012, de 11 comunidades diferentes em 11 estados dos EUA, da rede de Monitoramento do Autismo e Deficiências do Desenvolvimento), mostrou que 1 em cada 36 crianças tem autismo nos EUA (2,8% da população). Em contrapartida, quando falamos sobre o TEA no Brasil, não há números oficiais de prevalência. Sendo o último estudo feito em 2011 em Atibaia-SP. Porém, podemos falar proporcionalmente com base no estudo do CDC, que no Brasil seriam cerca de 5.9 milhões de pessoas com TEA. Por que a prevalência do TEA aumentou? Pensando no diagnóstico, temos uma prevalência aumentada, onde muitos têm questionado isso com perguntas do tipo “o TEA está na moda?” “Temos uma epidemia de autismo?” Porém, não se trata disso, a pandemia contribuiu com a diminuição dos diagnósticos, porque em sua maioria eles são normalmente feitos pela escola, através da percepção dos professores, e como as crianças ficaram quase dois anos fora da escola, muitas tiveram o seu diagnóstico precoce interrompido. Além disso, os diagnósticos do TEA aumentaram por conta da união dos seguintes fatores adicionais: a conscientização sobre o autismo, profissionais mais capacitados, instrumentos mais sensíveis para avaliação, melhor triagem e diagnóstico, mais acessos a serviços, dentre outros. Nos últimos anos, o diagnóstico sofreu algumas alterações principalmente pela disseminação de informações incorretas e generalistas sobre o TEA, como, por exemplo, o fato de que os autistas não gostam de contato físico. A verdade é que essa característica não está presente em 100% dos casos e hoje temos uma nova nomenclatura para pensar essa variabilidade. O espectro era classificado como autismo leve, moderado e severo, e atualmente chamamos de autismo nível de suporte 1, nível de suporte 2 e nível de suporte 3. O legado do Dr. Clay Brites: O Dr. Clay Brites foi, e ainda é, referência no diagnóstico e abordagem terapêutica de TDAH, TOD e autismo e nomenclaturas associadas ao transtorno intelectual. Em toda a sua trajetória, foram inúmeros livros, ações e artigos publicados com intuito de desmistificar os transtornos e de dar fácil acesso para a comunidade atípica. Em seus trabalhos, o Dr. Clay Brites contou com um lançamento em 2021 do livro ‘Como lidar com mentes a mil por hora’, (Editora Gente), que veio para auxiliar as pessoas a entenderem o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Ele Também foi coautor de ‘Mentes Únicas’, escrito com sua esposa, Luciana Brites, CEO, pedagoga da Neurosaber, especialista em distúrbios do desenvolvimento e em psicomotricidade. Dentre os seus trabalhos anteriores, ele também foi autor dos livros Como saber do que seu filho realmente precisa? (2018), Como saber do que o seu filho realmente precisa? (2018), e Crianças desafiadoras (2019). É notório como o Dr. Clay amava o que fazia e o quanto ele se dedicava, não só pelos seus pacientes, como também pela comunidade atípica de modo geral. Foram inúmeras mensagens de conforto para a Lu Brites e para os seus filhos, e com um pesar enorme no coração, mas também com um ar de esperança, a mesma que o Dr. Clay sempre colocou em seus projetos. O seu legado continuará mudando a vida de muitas crianças e pessoas, nós da Neurosaber estamos comprometidos a continuar levando informações com base científica para todos. Decifrando o autismo: Uma questão de saúde pública O Dr. Clay Brites, especialista no assunto e reconhecido em todo o Brasil como uma referência em diagnóstico de TEA, enfatizou durante toda sua carreira que o transtorno é uma questão de saúde pública. Isso porque as condições de vida social que vivenciamos atualmente influenciam o número de prevalência e requerem um conjunto de ações e atuação intersetorial para uma inclusão correta do direito dessas pessoas e crianças possa acontecer. Ademais, temos condições favoráveis e de risco relacionadas a nossa forma de vida, aos alimentos que consumimos, a sobrevida das

Dificuldades de Aprendizagem: A Importância do Diagnóstico Precoce

O Diagnóstico precoce é crucial para a alfabetização de crianças atípicas, que enfrentam diferentes tipos de dificuldades de aprendizagem.  Antes de mais nada, é preciso ter em mente que identificar essas dificuldades é o primeiro passo para garantir que a criança receba o suporte adequado para seu desenvolvimento acadêmico. Mas como identificar as diferentes dificuldades de aprendizagem que as crianças atípicas podem enfrentar? Existem muitos sinais de alerta que os pais e educadores devem observar. Quais são os sinais de que uma criança pode estar enfrentando dificuldades de aprendizagem? O primeiro passo para identificar dificuldades de aprendizagem é observar a criança de perto. Os pais, professores e cuidadores devem estar atentos a sinais como dificuldades na leitura, escrita ou matemática, bem como problemas de comunicação ou comportamento.  Além disso, também existem outros sinais de alerta que é preciso ficar atento, como por exemplo dificuldade em seguir instruções e até mesmo de compreender histórias. Afinal, quando se trata de crianças atípicas, a identificação precoce de dificuldades de aprendizagem é especialmente importante. Crianças com autismo, dislexia, déficit de atenção e outras condições podem enfrentar desafios únicos que exigem abordagens de ensino personalizadas. Como o diagnóstico precoce pode ajudar a criança a receber o suporte adequado para o seu desenvolvimento acadêmico? Conforme dito anteriormente, para garantir que o diagnóstico correto seja feito, é importante que os pais e educadores consultem profissionais especializados em distúrbios de aprendizagem. Afim de que esses profissionais possam realizar uma avaliação completa da criança, incluindo testes cognitivos, de leitura e escrita, além de avaliar a habilidade da criança em se concentrar e acompanhar atividades. Além disso, o diagnóstico correto e precoce auxilia os profissionais de educação para que possam criar um plano de ensino personalizado que atenda às necessidades individuais da criança. É por isso que o diagnóstico correto e precoce é tão importante. Como as escolas podem se preparar para atender às necessidades de crianças atípicas através do diagnóstico precoce? Desse modo, para que a escola consiga auxiliar de forma efetiva dando suporte para os alunos são necessários algumas estratégias. Aqui estão dois exemplos: Resposta à Intervenção (RTI): Pois, é uma abordagem que busca identificar as dificuldades de aprendizagem de cada aluno. O Plano de Educação Individualizado (PEI): Pois, é um documento que descreve as necessidades educacionais de uma criança com dificuldades de aprendizagem e estabelece objetivos e metas específicas para o seu desenvolvimento. Portanto, através da aplicação de testes e observações, o RTI ajuda a oferecer intervenções adequadas para ajudá-los a progredir. Em resumo, o diagnóstico correto e precoce é essencial para garantir a alfabetização bem-sucedida de crianças atípicas.  Portanto, observar de perto e identificar as dificuldades de aprendizagem é o primeiro passo, e o segundo é procurar ajuda profissional. É fundamental para garantir que a criança receba o suporte necessário para seu desenvolvimento acadêmico e pessoal. Lembre-se: o diagnóstico precoce é fundamental para que a criança possa ter uma educação de qualidade e se desenvolver de forma plena. Gostou deste conteúdo mas, ainda assim, sente que precisa de apoio para ensinar os pequenos? Aqui está um vídeo que pode ajudar: Último artigo do Dr. Clay Brites. Baixe aqui.

Como avaliar o progresso de alfabetização de crianças atípicas

O progresso de alfabetização é uma tarefa de extrema importância, pois a alfabetização é um marco importante no desenvolvimento estudantil de todas as crianças. No entanto, algumas crianças podem apresentar desafios no processo de aprendizado, especialmente aquelas com transtornos como TEA, dislexia, deficiência intelectual, déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) ou outras particularidades.  Então, para que a criança possa ter o suporte necessário, é importante saber como avaliar o progresso de alfabetização e ter estratégias baseadas em evidências científicas para identificar áreas em que elas possam precisar de mais suporte e intervenção.  Neste artigo, discutiremos como professores e professoras podem avaliar o progresso de alfabetização de crianças atípicas com eficiência. Progresso de alfabetização: Desafios de uma Alfabetização Inclusiva A alfabetização auxilia no desenvolvimento de habilidades cognitivas, como a memória, a atenção, a capacidade de compreender informações complexas e comunicá-las.  Apesar de cada criança atípica apresentar comportamentos e necessidades individuais, é fundamental que os professores estejam cientes dos obstáculos comuns que podem surgir nesses casos.  É necessário que os educadores estejam preparados para enfrentar os desafios da inclusão escolar de crianças atípicas, compreendendo as dificuldades que podem surgir na alfabetização e intervindo no tempo certo para auxiliá-los. Contudo, é importante ter em mente que distinção de conteúdos não deve ser feita entre alunos típicos e atípicos na alfabetização.  Afinal, um bom programa de aprendizagem, que visa a educação inclusiva deve ensinar a todos os alunos, ainda que com estratégias diferenciadas. Assim, garantimos o direito dessas crianças alcançarem o mesmo nível de alfabetização que as outras crianças neurotípicas. A seguir, apresentaremos algumas estratégias para ajudar pais e professores a avaliar o progresso de alfabetização de crianças atípicas: Identificar objetivos específicos pode facilitar O primeiro passo para avaliar o progresso de alfabetização de crianças atípicas é identificar objetivos específicos e mensuráveis.  Isso pode incluir habilidades fônicas, de leitura, compreensão de leitura, escrita, soletração e outras habilidades linguísticas.  É importante que esses objetivos sejam adequados ao nível de desenvolvimento da criança e que sejam adaptados às suas necessidades individuais. Entender as particularidades da criança é fundamental  Cada criança é única e o professor precisa conhecer o seu aluno, suas características, habilidades, dificuldades e necessidades para considerá-las no seu plano de aula.  Na hora de avaliar, compare o desenvolvimento dela de hoje com o da semana anterior, ou do mês passado. O padrão dela sempre será ela mesma, registrando seus avanços e dificuldades.  Só assim será possível determinar quais metodologias e intervenções utilizar. Considerar ferramentas e métodos adaptativos  Use ferramentas e métodos adaptativos para avaliar o progresso da criança. Por exemplo, se a criança tem dificuldades motoras finas, use um lápis grosso em vez de um lápis comum para avaliar sua escrita. Faça observações regulares Faça observações regulares da criança em diferentes configurações, como na sala de aula, em casa ou em um ambiente social. Isso pode ajudar a identificar áreas em que a criança está progredindo e onde ela pode precisar de mais ajuda. Usar testes baseados em evidências científicas são mais eficazes Para que haja maior segurança nas avaliações da alfabetização, principalmente para crianças atípicas, é necessário buscar métodos baseados em evidências.  Afinal, é preciso que a avaliação leve em consideração o funcionamento e o desenvolvimento adequado de várias áreas do cérebro. E é justamente por isso que usar a educação baseada em evidências é tão importante, visto que ela traz práticas que ativam a maioria dessas áreas cerebrais. Gostou deste conteúdo sobre alfabetização mas, ainda assim, sente que precisa de apoio para ensinar os pequenos? Conheça o AlfabetizAção.  Referências: JUSTINO, Maria Inês de Souza Vitorino  and  BARRERA, Sylvia Domingos. Efeitos de uma intervenção na abordagem fônica em alunos com dificuldades de alfabetização. Psic.: Teor. e Pesq. [online]. 2012, vol.28, n.4 [cited  2021-05-10], pp.399-407.

5 Estratégias para uma alfabetização eficaz: recomendações nacionais e internacionais

A alfabetização é um processo fundamental na formação de todos nós. Por isso, é importante entendermos os diversos tipos de programas de alfabetização. Essa também é uma das tarefas mais difíceis ao longo da educação básica. É preciso um olhar direcionado para as singularidades de cada aluno, levando em consideração o tempo de cada criança e as suas dificuldades. De acordo com dados da ONU, em 2020, mais 101 milhões, ou 9% das crianças nas classes de 1º a 8º ano, “ficaram abaixo dos níveis mínimos de proficiência em leitura”. Neste artigo, você verá recomendações nacionais e internacionais e as 5 estratégias eficazes para garantir uma alfabetização de qualidade. A importância da alfabetização: mais que ler e escrever Para começar, é importante entender que o processo de alfabetização envolve uma série de habilidades, incluindo a identificação de letras, a associação entre letras e sons, e a compreensão de palavras e frases.  Para que as crianças se alfabetizem, é importante que elas tenham acesso a materiais de leitura e escrita, além de uma abordagem que leve em consideração as suas habilidades individuais. Portanto, é indiscutível que a capacidade de ler e escrever é um fator importante na vida das crianças. Dessa forma, elas podem crescer tendo acesso a mais oportunidades sociais, e para que isso ocorra é preciso que tenham uma educação básica consolidada e uma alfabetização eficaz. Para crianças atípicas, a inclusão está diretamente ligada ao processo de alfabetização. Estimular o aprendizado dessas crianças traz inúmeros benefícios físicos, mentais e sociais.  A alfabetização pode mudar o mundo? A alfabetização é uma das principais ferramentas para a inclusão social, e é fundamental para garantir o acesso à informação e ao conhecimento.  Segundo uma pesquisa da FGV EESP Clear, com o apoio da Fundação Lemann, a qualidade da educação está positivamente associada com maiores taxas de crescimento econômico. Ou seja, investir em educação de qualidade não é um benefício apenas pessoal, mas também é um benefício social. Desde de sempre, as crianças já possuem contato com situações nas quais o letramento está presente. Sendo exemplos disso, as brincadeiras cantadas, a literatura infantil, os trabalhos com rimas e até mesmo a consciência de palavras. Além disso, a inclusão é um processo de extrema importância e para que seja feito de forma natural, é preciso que a imersão seja feita na infância. Fazer com que o ambiente escolar seja um ambiente diverso é uma grande conquista para os professores, para a escola e para as crianças atípicas. Através da Educação Infantil, muitas portas são abertas às crianças, pois é  o primeiro contato com o ambiente escolar e um marco na vida acadêmica e social delas. Esse marco deve ser positivo e inspirador aos alunos e familiares, pois é um espaço onde se oferece a oportunidade de se relacionar, se conhecer, de aprender, se desenvolver,  descobrir sua identidade e alcançar objetivos e competências diversas. Programas de alfabetização: Recomendações nacionais e internacionais A alfabetização é uma questão mundial, onde cada país e região possui suas particularidades e necessidades específicas. No entanto, existem algumas iniciativas que são consideradas referência em seus respectivos contextos, tais como: Método fônico de alfabetização, utilizado em países como Reino Unido e Estados Unidos, que enfatiza a associação entre sons e letras para a compreensão da escrita e da leitura. Programa “Ler e Escrever”, do governo do estado de São Paulo, no Brasil, que tem como objetivo garantir a alfabetização de todas as crianças até o final do 2º ano do ensino fundamental. Programa “Let’s Read”, da UNESCO, que tem como objetivo promover a leitura e a escrita em língua materna em países de língua não-inglesa, por meio de materiais didáticos e treinamento de professores. O programa brasileiro Literatura Acessível, do Instituto Include, que tem como objetivo produzir, reproduzir e lançar livros em vários formatos, que incluem leitura simples em braille, libras, audiodescrição e pictogramas. Proleia, do Instituto NeuroSaber, que tem como objetivo estimular e destravar o processo de alfabetização de crianças típicas ou atípicas, unindo teorias e práticas consagradas por evidências neurocientíficas. Indo além dos programas de alfabetização: 5 estratégias eficazes Para que uma criança seja alfabetizada com sucesso, é importante que os programas de alfabetização sejam eficazes e que ela seja exposta a uma variedade de práticas, tais como: Alfabetização Fonológica: Essa estratégia se concentra na associação entre sons e letras, e é considerada a base para a compreensão da escrita. A ideia é ensinar as crianças a reconhecer os sons que correspondem a cada letra, facilitando a leitura e a escrita. Leitura Compartilhada: Essa estratégia consiste em ler textos em voz alta para as crianças e discutir o conteúdo com elas. Dessa forma, as crianças aprendem a compreender e interpretar textos, além de serem incentivadas a ler por conta própria. Escrita Criativa: Essa estratégia incentiva as crianças a escreverem suas próprias histórias e textos, estimulando a criatividade e o interesse pela escrita. A ideia é que as crianças sintam prazer em escrever e vejam a escrita como algo divertido e prazeroso. Aprendizado Contextualizado: Essa estratégia consiste em ensinar a leitura e a escrita a partir de situações concretas do dia a dia das crianças, como a leitura de rótulos, placas e cartazes. Dessa forma, a alfabetização se torna mais significativa e relevante para as crianças. Avaliação Contínua: Essa estratégia consiste em avaliar o progresso das crianças de forma constante, identificando as dificuldades e adaptando as estratégias de ensino de acordo com as necessidades individuais. A ideia é garantir que todas as crianças tenham oportunidades iguais de aprendizado e desenvolvimento. Essas são apenas algumas das estratégias recomendadas por especialistas em alfabetização. O importante é que as escolas e os educadores estejam sempre em busca de novas formas de ensinar e de adaptar as estratégias às necessidades dos alunos, garantindo uma alfabetização eficaz e de qualidade. Em suma, os programas de alfabetização eficazes podem melhorar as habilidades de leitura e escrita das crianças e fornecer-lhes uma base sólida para o sucesso futuro.  Portanto, todos os passos no letramento devem ser adaptados

Neuro-alfabetização: Processo com começo, meio e fim

Você já ouviu falar sobre o processo de neuro-alfabetização? Trata-se de um processo fundamental para o desenvolvimento cognitivo de todas as crianças, incluindo as consideradas “atípicas”. Esse processo pode ser dividido em três etapas: começo, meio e fim. E  é preciso entender cada etapa para que o processo tenha êxito. Quando falamos de alfabetização no cenário brasileiro, podemos destacar um estudo feito pelo DataFolha em 2022, e publicado pelo CorreioBraziliense, que deixa evidente a necessidade de uma alfabetização bem estruturada. O estudo mostra que, em âmbito nacional, 6% dos alunos não estão avançando e 34% estão avançando com dificuldades no processo de alfabetização. Somados, 40% dos alunos apresentam algum desafio nesse processo.  Neste artigo, vamos entender como as etapas contribuem para a neuro-alfabetização, e a sua importância para oferecer um ambiente estimulante para o desenvolvimento saudável e adequado para essas crianças. O que é neuro-alfabetização? A neuro-alfabetização é o processo pelo qual o cérebro adquire habilidades cognitivas e linguísticas que permitem a comunicação e a compreensão de informações.  Além disso, essas habilidades são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo das crianças, e incluem desde a aquisição da linguagem até a capacidade de realizar cálculos matemáticos e compreender conceitos abstratos. Em resumo, a neuro-alfabetização ocorre naturalmente ao longo da infância e adolescência, à medida que o cérebro se desenvolve e adquire novas habilidades. No entanto, é importante oferecer um ambiente estimulante e desafiador para que esse processo ocorra de maneira adequada e saudável. Porém, no caso de crianças atípicas, é necessário um ambiente ainda mais adaptado para que esse processo ocorra de maneira efetiva. Entenda as etapas desse processo: Além desse processo ser importante por conta dos motivos que vimos anteriormente, ele também permite que as crianças compreendam melhor o mundo ao seu redor, se comuniquem de forma mais efetiva e se sintam mais seguras e confiantes em suas habilidades. Por conta disso, as etapas para alcançar a junção eficiente da neurociência com a alfabetização requer conhecimento e paciência. No começo do processo de neuro-alfabetização, as crianças estão aprendendo coisas novas e explorando o mundo ao seu redor. É importante oferecer experiências variadas e desafiadoras para que o cérebro possa se desenvolver de forma adequada. Na segunda etapa, o meio, o cérebro começa a processar e organizar as informações que foram recebidas anteriormente. É importante garantir que as crianças tenham tempo suficiente para refletir e assimilar essas informações, além de estimular a memória e a atenção. Por fim, na etapa final, o cérebro já está mais forte e é capaz de aprender mais coisas novas. Nesse momento, é importante continuar estimulando o cérebro com atividades que desafiem a criança, e oferecer um ambiente seguro e estimulante para que ela continue explorando. Algumas atividades que podem ajudar no processo de neuro-alfabetização incluem a leitura de livros, jogos de memória e quebra-cabeças, atividades que estimulem a criatividade, entre outras. Todas essas atividades estão inclusas no nosso Curso Proleia. É importante lembrar que cada criança é única! Portanto, o processo de neuro-alfabetização pode ocorrer de maneira diferente em cada uma delas. Por isso, é preciso observar e entender as necessidades individuais de cada uma, e buscar ajuda de profissionais capacitados caso seja necessário. Em resumo, o processo de neuro-alfabetização é fundamental para o desenvolvimento cognitivo de crianças atípicas, seguindo uma sequência de começo, meio e fim.  As crianças atípicas podem se beneficiar ainda mais da neuro-alfabetização, uma vez que as habilidades que elas aprendem podem ajudá-las a superar desafios e a se adaptarem ao ambiente em que estão inseridas. Portanto, é importante oferecer atividades que estimulem o cérebro e entender as necessidades individuais de cada criança para garantir um desenvolvimento saudável e adequado. Gostou deste conteúdo sobre alfabetização de crianças atípicas? Acesse o nosso canal no Youtube e fique por dentro das novidades.

Alfabetização: 7 resultados a serem alcançados

A alfabetização no tempo certo é um processo fundamental para o desenvolvimento da linguagem escrita e leitura, já sabemos. Mas será que o resultado esperado é somente esse? Assim como aprendemos a andar e falar quando somos crianças, a alfabetização também é um processo de aprendizagem que começa desde muito cedo. Na educação infantil, as crianças aprendem habilidades precursoras como a linguagem, a se comunicar com as outras pessoas e a entender o mundo que as rodeia.  Quando aprendem a ler e escrever, tornam-se capazes de expressar suas ideias, pensamentos e sentimentos de forma mais estruturada, clara e eficaz. A importância da Alfabetização no tempo certo A alfabetização no tempo certo ajuda a desenvolver habilidades cognitivas importantes, como a memória, a atenção e a capacidade de compreender informações complexas.  Isso porque as crianças têm maior plasticidade cerebral, ou seja, é a fase em que o cérebro tem uma maior capacidade de se transformar e que torna o aprendizado muito maior nesta fase, já que está em constante desenvolvimento.  Além disso, a partir da primeira infância começa o desenvolvimento das funções executivas – processos cerebrais que possibilitam lembrar e associar diferentes informações, rever a forma de pensar, planejar e filtrar distrações. Sendo assim, a formação na primeira infância é determinante de todo o desenvolvimento posterior. Quando as crianças são alfabetizadas no tempo certo, conseguem se concentrar em seus pensamentos, organizá-los e planejá-los de forma criativa e única. Em contrapartida, a falta de alfabetização pode limitar muito as oportunidades de uma pessoa. Por exemplo, ela pode ter dificuldades para encontrar um emprego, participar de atividades sociais, entender os direitos e deveres do cidadão, e até mesmo fazer escolhas simples no dia a dia, como escolher um produto no supermercado. Por isso, é muito importante valorizarmos a alfabetização e investirmos na educação desde cedo. Ao se tornarem alfabetizadas, as pessoas adquirem uma habilidade fundamental que pode melhorar suas chances de sucesso na escola, no trabalho e na vida.  7 resultados que a alfabetização precisa alcançar: Reconhecimento de letras e sons: Os alunos precisam ser capazes de reconhecer e associar letras e sons para formar palavras. Isso ajuda a desenvolver a habilidade de decodificar e entender o que está escrito. Compreensão de textos: A alfabetização também envolve a habilidade de compreender o significado do que está sendo lido. Isso inclui a compreensão de vocabulário, gramática e estrutura de frases. Escrita: A alfabetização não se limita apenas à leitura, mas também inclui a habilidade de escrever. Os alunos precisam aprender a escrever com clareza e correção, usando vocabulário adequado e gramática apropriada. Fluência: Para serem proficientes em leitura, os alunos precisam desenvolver fluência. Isso significa que eles são capazes de ler em um ritmo adequado e com precisão, sem precisar parar constantemente para decodificar palavras. Compreensão crítica: A alfabetização também envolve a habilidade de analisar e avaliar textos. Os alunos precisam ser capazes de identificar argumentos, reconhecer pontos de vista diferentes e formar opiniões críticas. Habilidades de pesquisa: A alfabetização também inclui habilidades de pesquisa, que permitem que os alunos encontrem e usem informações de fontes confiáveis. Isso inclui a habilidade de encontrar informações on-line e avaliar a sua confiabilidade. Comunicação eficaz: A alfabetização inclui a habilidade de comunicar efetivamente com outras pessoas por meio da escrita. Isso envolve a capacidade de escrever com clareza e precisão, usando vocabulário e gramática apropriados para diferentes situações. É importante ressaltar que cada criança tem suas próprias especificidades e condições de aprendizado, e algumas podem ter dificuldades para alcançar esses resultados.  Crianças atípicas, como as que apresentam transtornos do espectro autista, dislexia ou déficit de atenção, podem precisar de um acompanhamento especializado para alcançar o mesmo nível de alfabetização que as outras crianças.  É importante que os educadores e pais estejam atentos às necessidades dessas crianças e ofereçam o suporte necessário para que elas possam desenvolver suas habilidades de leitura e escrita da melhor forma possível. Gostou deste conteúdo sobre alfabetização mas, ainda assim, sente que precisa de apoio para ensinar os pequenos? Conheça o Proleia e tenha em mãos nosso projeto estruturado para alfabetização eficiente. Dica extra: