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OS EFEITOS DO AUTISMO NAS FAMÍLIAS

OS EFEITOS DO AUTISMO NAS FAMÍLIAS – Conheça a importância do apoio familiar no desenvolvimento e na vida das crianças autistas, além de saber como lidar com as dificuldades do cotidiano.

Antes de mais nada, crianças com desenvolvimento atípico – como é o caso de uma criança com TEA, apresentam alguns desafios. A princípio, é de conhecimento da maioria das pessoas que, ao implementar o tratamento adequado e com profissionais qualificados. Ou seja, será possível perceber evoluções da criança em vários aspectos.

Entretanto, esse tratamento pode ser potencializado quando a relação entre a família e a criança é positiva. Tendo um grande impacto não só para o desenvolvimento do indivíduo. Também para a qualidade de vida de todo o núcleo familiar.

OS EFEITOS DO AUTISMO NAS FAMÍLIAS

Logo, os pais/responsáveis são imprescindíveis para um tratamento eficaz, pois a aliança entre eles e os profissionais envolvidos será uma poderosa condutora das estratégias alcançadas nas terapias para o cotidiano.

Por isso, a família é fundamental para que os pequenos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) consigam superar e lidar com as dificuldades e desafios decorrentes do autismo.

DIAGNÓSTICO

Por vezes, o momento do diagnóstico é uma etapa impactante e uma das principais barreiras entre a família e o autismo.

Geralmente, as pessoas criam estereótipos sobre o autismo, imaginando que o autista é genial ou obsessivo, agressivo ou responde mal. Ou seja, essa mentalidade dificulta bastante a aceitação da família. Além de que é sabido que existe muita coisa entre os extremos idealizados sobre o autismo.

Somado a isso, outra questão que atrapalha bastante é o diagnóstico tardio. Pois em alguns casos existe uma dificuldade em conseguir diagnosticar precocemente por falta de conhecimento e procura. Todavia, quanto mais cedo seu filho for diagnosticado, mais fácil será de conseguir os seus direitos e de buscar uma terapia adequada.

O PAPEL DA FAMÍLIA NA VIDA DA CRIANÇA AUTISTA

Primeiramente, ao pensar em um ambiente saudável e propício para o desenvolvimento infantil, é natural que o núcleo familiar esteja diretamente envolvido na construção desse contexto. 

Isso é uma verdade não só para as crianças típicas. Mas também quando falamos da realidade dos pequenos com TEA. Pois o contexto familiar e a participação ativa para promover todas as condições de desenvolvimento são indispensáveis. Logo, o apoio, carinho, afeto e suporte devem se fazer presentes na realidade dessa criança.

Diante disso, para o pequeno com TEA, a participação da família em seu cotidiano fica ainda mais evidente ao percebermos que as intervenções e ações realizadas a partir de profissionais só terão o efeito desejado com a continuidade delas.

Portanto, é de suma importância a orientação parental, que é um dos papéis dos profissionais que estarão em torno do pequeno e de seus familiares.

COMO ORIENTAR OS PAIS

De antemão, a ação educadora realizada pelos profissionais da saúde com os pais ou responsáveis tem o intuito de promover o ensino de princípios básicos de questões comportamentais e estratégias para lidar com o comportamento. Desse modo, os progenitores e cuidadores aprendem a como realizar o manejo adequado diante de situações variadas que possam vir a acontecer com seus filhos.

Esse trabalho de educação familiar é fundamental para o ganho de autonomia nas intervenções necessárias, como também na compreensão de quais condutas são adequadas, resultando, assim, em um ambiente bem mais saudável para toda família.

Então, a orientação feita aos pais, familiares e cuidadores é extremamente necessária, tendo em vista que ter o conhecimento sobre as práticas e condutas positivas na criação do filho diminui significativamente as chances de erros.

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA

A partir do que foi descrito, fica evidente a importância da família na vida da criança quando falamos de desenvolvimento infantil, principalmente no âmbito do autismo. Tanto os familiares quanto às demais pessoas envolvidas nos cuidados da criança são peças-chave para a promoção de um ambiente saudável e positivo.

Afinal, as terapias, os tratamentos e as intervenções não poderão propiciar o desenvolvimento infantil se não houver a participação e o envolvimento da família em todos os aspectos.

OS EFEITOS DO AUTISMO NAS FAMÍLIASREFERÊNCIAS

PINTO, R. N. M. et al. Autismo infantil: impacto do diagnóstico e repercussões nas relações familiares. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 37, n. 3, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rgenf/a/Qp39NxcyXWj6N6DfdWWDDrR/?lang=pt. Acesso em: 11 nov. 2022.

MONHOL, Patricia Poleto et al. Filhos com transtorno do espectro autista: percepção e vivência das familias. J. Hum. Growth Dev., Santo André, v. 31, n. 2, p. 224-235, ago.  2021.   Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12822021000200006&lng=pt&nrm=iso. Acesso em:  11 nov.  2022.  http://dx.doi.org/10.36311/jhgd.v31.12224.

Autismo e família: a importância do núcleo familiar na vida de crianças autistas. Genial Care, 2022. Disponível em: https://genialcare.com.br/blog/autismo-e-familia/. Acesso em: 11 nov. 2022.

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